From Indigenous Peoples in Brazil
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News
Xerentes buscam melhorias através do voto
03/10/2004
Autor: Elisangela Faria
Fonte: Jornal do Tocantins-Palmas-TO
"Somos cidadãos, temos identidade, CPF, título de eleitor." Com essa afirmação, o cacique Waldemar Saite Xerente, da aldeia Krite, localizada em Tocantínia, a 80 quilômetros de Palmas, expressa a importância do ato de votar para os íngigenas. De acordo com o cacique, aproximadamente 500 índios exerceram a cidadania, ontem, através do voto. As eleições aconteceram na Escola Indígena Srêmtôwê e nos Postos Indígenas do Brejo Cumprido e do Rio do Sono.
Para assegurar a tranqüilidade das eleições nas aldeias da tribo Xerente, soldados do Exército permaneceram nos locais de votação durante todo o dia, conforme determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). "A nossa missão é garantir segurança, evitar boca de urna", disse o tenente Davidson Cardoso. Ao todo, estavam no local 15 soldados que ficaram a cem metros de distância dos postos. "Assim que terminar, vamos levar as urnas para Miracema, onde serão apuradas", informou.
Votar
Mesmo tendo que enfrentar fila, sol forte e poeira, os índios Xerente não deixaram de votar. Um exemplo é Maria Alice Xerente, que pela primeira vez foi às urnas. Com poucas palavras e com olhar tímido, a índia limitou a duas palavras o significado da sua participação nesse processo democrático. "É importante", e sorriu.
Arlindo Xerente não é estreante; mesmo assim, diz que o importante para ele é que representantes do seu povo estejam à frente na Câmara Municipal. "Acho interessante podermos votar e espero que ganhe um índio para administrar e ajudar o nosso povo", comentou.
Candidatos
Em Tocantínia, cinco índios se candidataram a uma vaga na Câmara. Vilmar Xerente é um deles, mas já com a experiência de quem busca reeleição.Para Vilmar, a partir do momento em que se inicia a vida política, aumenta a oportunidade de ter acesso a benfeitorias. "Assim, temos mais acesso para buscar melhorias para a comunidade", explica. Ele avalia que há pontos negativos e positivos nesse processo: "O ponto negativo é que há uma mudança devido ao processo natural de desenvolvimento; o positivo, é que estamos começando a resolver os nossos problemas de forma democrática. É o povo que escolhe."
Para assegurar a tranqüilidade das eleições nas aldeias da tribo Xerente, soldados do Exército permaneceram nos locais de votação durante todo o dia, conforme determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). "A nossa missão é garantir segurança, evitar boca de urna", disse o tenente Davidson Cardoso. Ao todo, estavam no local 15 soldados que ficaram a cem metros de distância dos postos. "Assim que terminar, vamos levar as urnas para Miracema, onde serão apuradas", informou.
Votar
Mesmo tendo que enfrentar fila, sol forte e poeira, os índios Xerente não deixaram de votar. Um exemplo é Maria Alice Xerente, que pela primeira vez foi às urnas. Com poucas palavras e com olhar tímido, a índia limitou a duas palavras o significado da sua participação nesse processo democrático. "É importante", e sorriu.
Arlindo Xerente não é estreante; mesmo assim, diz que o importante para ele é que representantes do seu povo estejam à frente na Câmara Municipal. "Acho interessante podermos votar e espero que ganhe um índio para administrar e ajudar o nosso povo", comentou.
Candidatos
Em Tocantínia, cinco índios se candidataram a uma vaga na Câmara. Vilmar Xerente é um deles, mas já com a experiência de quem busca reeleição.Para Vilmar, a partir do momento em que se inicia a vida política, aumenta a oportunidade de ter acesso a benfeitorias. "Assim, temos mais acesso para buscar melhorias para a comunidade", explica. Ele avalia que há pontos negativos e positivos nesse processo: "O ponto negativo é que há uma mudança devido ao processo natural de desenvolvimento; o positivo, é que estamos começando a resolver os nossos problemas de forma democrática. É o povo que escolhe."
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