From Indigenous Peoples in Brazil
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News
Apoena, um baluarte da causa indigenista
13/10/2004
Autor: (CLÁUDIO PAIVA)
Fonte: Estadão do Norte-Porto Velho-RO
Mundialmente conhecido por sua incansável e intransigente luta em defesa da causa dos índios da Amazônia Ocidental, o sertanista Apoena Meireles era funcionário de carreira da Fundação Nacional do Índio (Funai). Na verdade, ele começou a trabalhar no órgão indigenista quando a denominação ainda era SPI - o Serviço de Proteção ao Índio -, por volta de 1969.
Segundo o administrador substituto da Funai, Osman Ribeiro Brasil, Apoena Meireles veio para Rondônia, a fim de ajudar seu pai, Francisco Meireles, na árdua missão de pacificar os silvícolas da região. Por volta de 1969, ambos trabalhavam na frente de atração dos ainda arredios índios Suruí, que habitavam os arredores onde hoje é o município de Cacoal.
"Quando tinha apenas vinte anos, Apoena veio para trabalhar com seu pai, na Nona Inspetoria Regional do SPI. O primeiro cargo de confiança foi o de administrador do Posto Indígena do Aripuanã, onde trabalhou na pacificação dos índios Surui e Cinta Larga. Depois de passar alguns anos no Xingu, voltou para a Amazônia, onde comandou a frente de atração dos Waimiri-Atroari, por volta de 1975", recorda Osman Ribeiro, que, mesmo não tenho trabalhado com Apenas, sabe um pouco da indelével história do renomado sertanista brasileiro.
Por volta de 1976, Apoena exerceu o cargo de delegado Regional da Funai, em Porto Velho, onde atuou na frente de atração dos Zoró. E em 1978 começou o trabalho de pacificação dos índios Uru-Eu-Wau-Wau. A partir de 1982 voltou para Brasília, onde chegou a ser presidente da Funai, antes e depois de exercer diversos cargos nos altos escalões da Presidência da Fundação Nacional dos Índios.
Apoena Meireles aposentou-se como presidente da Funai, entre 1986 e 1988. Mesmo depois de aposentado, continou prestando assessria para a Presidência da Funai, em Brasília, sempre dedicando sua atenção para a causa indígena da Amazônia Ocidental. Autoridades e jornalistas de todo o mundo sempre o procuravam para fazer entrevistas sobre os índios brasileiros.
Pelo muito que representou para a comunidade indígena brasileira, Apoena Meirelles era considerado uma espécie de "Chico Mendes" das causas indigenistas. Sua luta em defesa dos silvícolas foi tão intensa que sua morte ocupou espaços na mídia nacional. "O Fantástico", um dos mais assistidos programas dominicais da Rede Globo de Televisão, dedicou uma reportagem sobre o assassinato do famoso sertanista.
Apoena deixa viúva a não menos famosa antropóloga Denise Maldi Meireles - e órfãos, o casal de filhos -- Francisco Maldi Meireles, que mora em Goiânia; e Tainá Maldi Meireles, que mora na Suíça.
Segundo o administrador substituto da Funai, Osman Ribeiro Brasil, Apoena Meireles veio para Rondônia, a fim de ajudar seu pai, Francisco Meireles, na árdua missão de pacificar os silvícolas da região. Por volta de 1969, ambos trabalhavam na frente de atração dos ainda arredios índios Suruí, que habitavam os arredores onde hoje é o município de Cacoal.
"Quando tinha apenas vinte anos, Apoena veio para trabalhar com seu pai, na Nona Inspetoria Regional do SPI. O primeiro cargo de confiança foi o de administrador do Posto Indígena do Aripuanã, onde trabalhou na pacificação dos índios Surui e Cinta Larga. Depois de passar alguns anos no Xingu, voltou para a Amazônia, onde comandou a frente de atração dos Waimiri-Atroari, por volta de 1975", recorda Osman Ribeiro, que, mesmo não tenho trabalhado com Apenas, sabe um pouco da indelével história do renomado sertanista brasileiro.
Por volta de 1976, Apoena exerceu o cargo de delegado Regional da Funai, em Porto Velho, onde atuou na frente de atração dos Zoró. E em 1978 começou o trabalho de pacificação dos índios Uru-Eu-Wau-Wau. A partir de 1982 voltou para Brasília, onde chegou a ser presidente da Funai, antes e depois de exercer diversos cargos nos altos escalões da Presidência da Fundação Nacional dos Índios.
Apoena Meireles aposentou-se como presidente da Funai, entre 1986 e 1988. Mesmo depois de aposentado, continou prestando assessria para a Presidência da Funai, em Brasília, sempre dedicando sua atenção para a causa indígena da Amazônia Ocidental. Autoridades e jornalistas de todo o mundo sempre o procuravam para fazer entrevistas sobre os índios brasileiros.
Pelo muito que representou para a comunidade indígena brasileira, Apoena Meirelles era considerado uma espécie de "Chico Mendes" das causas indigenistas. Sua luta em defesa dos silvícolas foi tão intensa que sua morte ocupou espaços na mídia nacional. "O Fantástico", um dos mais assistidos programas dominicais da Rede Globo de Televisão, dedicou uma reportagem sobre o assassinato do famoso sertanista.
Apoena deixa viúva a não menos famosa antropóloga Denise Maldi Meireles - e órfãos, o casal de filhos -- Francisco Maldi Meireles, que mora em Goiânia; e Tainá Maldi Meireles, que mora na Suíça.
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