From Indigenous Peoples in Brazil
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News
Índios retomam parte da terra indígena Palmas - CIMI
03/11/2004
Fonte: Cimi Sul-Chapecó-SC
Na tarde de terça-feira, dia 2, cerca de 300 representantes dos povos
indígenas Kaingang e Guarani retomaram parte da terra indígena
Palmas, localizada nos municípios de Palmas (PR) e Abelardo Luz (SC).
De acordo com o cacique Albino Viri, a comunidade indígena
reivindicou, através de audiências e por meio de documentos, que o
ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, assinasse a Portaria
Declaratória da sua terra. Albino disse ainda que o não atendimento
às reivindicações e o descumprimento do que está na lei revoltaram de
tal forma o seu povo que eles decidiram retomar a terra. "O Governo
sabia que a situação era tensa na região e teve tempo suficiente para
resolver a questão com tranqüilidade, mas o Governo não quer
tranqüilidade quando se trata de garantir o direito que nós temos à
nossa terra. Precisamos continuar arriscando a nossa vida para
recuperar a nossa terra e a nossa dignidade. Exigimos a regularização
de nossa terra", desabafou Viri.
Os Kaingang de Palmas ocupam parte de sua terra de 2.949 hectares,
que já está demarcada. A Funai identificou e delimitou outros 821
hectares no ano de 2000. O procedimento administrativo que visa
demarcar esta área está, pela segunda vez, aguardando decisão do
ministro da Justiça, desde janeiro deste ano.
Para o Conselho Indigenista Missionário, a mobilização dos povos
Kaingang e Guarani em defesa de seus direitos é legítima e explicita
o sentimento de indignação e revolta desses povos com a paralisação
dos processos de regularização de suas terras tradicionais por parte
do Governo Federal.
indígenas Kaingang e Guarani retomaram parte da terra indígena
Palmas, localizada nos municípios de Palmas (PR) e Abelardo Luz (SC).
De acordo com o cacique Albino Viri, a comunidade indígena
reivindicou, através de audiências e por meio de documentos, que o
ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, assinasse a Portaria
Declaratória da sua terra. Albino disse ainda que o não atendimento
às reivindicações e o descumprimento do que está na lei revoltaram de
tal forma o seu povo que eles decidiram retomar a terra. "O Governo
sabia que a situação era tensa na região e teve tempo suficiente para
resolver a questão com tranqüilidade, mas o Governo não quer
tranqüilidade quando se trata de garantir o direito que nós temos à
nossa terra. Precisamos continuar arriscando a nossa vida para
recuperar a nossa terra e a nossa dignidade. Exigimos a regularização
de nossa terra", desabafou Viri.
Os Kaingang de Palmas ocupam parte de sua terra de 2.949 hectares,
que já está demarcada. A Funai identificou e delimitou outros 821
hectares no ano de 2000. O procedimento administrativo que visa
demarcar esta área está, pela segunda vez, aguardando decisão do
ministro da Justiça, desde janeiro deste ano.
Para o Conselho Indigenista Missionário, a mobilização dos povos
Kaingang e Guarani em defesa de seus direitos é legítima e explicita
o sentimento de indignação e revolta desses povos com a paralisação
dos processos de regularização de suas terras tradicionais por parte
do Governo Federal.
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