From Indigenous Peoples in Brazil
News
Acidente mata 2 índios e fere 8
14/12/2004
Autor: ALECY ALVES
Fonte: Diário de Cuiabá-Cuiabá-MT
Grupo da etnia xavante viajava na carroceria de uma camionete velha da Funai que sequer possuía pára-brisa
Dois índios xavantes da aldeia "Terra Prometida", de Barra Garças, morreram e oito ficaram feridos, quatro deles em estado grave, no capotamento de uma camionete na BR-158, entre os municípios de Barra do Garças e Nova Xavantina. Morreram Irineu Rura Aditsewa, de 39 anos, e Silvestre Tseren Hitsudu, de 26.
O cacique Primo Xavante, de 40 anos, está internado num hospital em Goiânia (GO), onde passou por cirurgia para reconstituir uma de suas orelhas, que por pouco não foi decepada. Otávio, Romiro Xavante e o motorista Thomaz Xavante permaneciam internados em um hospital de Barra do Garças até o final da tarde de ontem.
O acidente aconteceu no sábado, por volta das 14 horas, sob forte chuva, mas a notícia só veio a público ontem. Os dois que morreram são parentes do cacique. Irineu é irmão e Silvestre genro dele.
Segundo informações do chefe da 8ª Delegacia da Polícia Rodoviária Federal (PRF), José Nilton da Silva, tudo indica que além da chuva e da forma irregular de transportar pessoas, as péssimas condições da camionete, uma D-20 da Funai cedida à aldeia, contribuiu para o acidente.
Da Silva disse que essa não a primeira vez que índios viajam na carroceria de caminhões ou camionetes. Ano passado, o chefe da PRF chegou a fazer um relatório, no qual apresentava uma série de fotografias sobre os meios de transporte usados pelos índios da região, para denunciar a gravidade da situação e pedir providências aos chefes superiores da PRF.
Multar ou apreender os veículos, como determina a legislação de trânsito, não resolveria a questão. O chefe da PRF na região acredita que se agisse na forma da lei apenas deixaria os xavantes sem meios de transporte e poderia abrir um grave conflito entre índios e policiais rodoviários.
O administrador da Funai na região, Tibúrcio Zarizê Abhodi, não só admitiu a precariedade dos meios de transporte dos índios como acrescentou uma informação grave. Conforme ele, a camionete estava sem o pára-brisa e talvez por isso o motorista tenha perdido o controle. Tibúrcio diz que o problema é do conhecimento na Funai nacional e que espera recursos para melhorar o transporte.
Dois índios xavantes da aldeia "Terra Prometida", de Barra Garças, morreram e oito ficaram feridos, quatro deles em estado grave, no capotamento de uma camionete na BR-158, entre os municípios de Barra do Garças e Nova Xavantina. Morreram Irineu Rura Aditsewa, de 39 anos, e Silvestre Tseren Hitsudu, de 26.
O cacique Primo Xavante, de 40 anos, está internado num hospital em Goiânia (GO), onde passou por cirurgia para reconstituir uma de suas orelhas, que por pouco não foi decepada. Otávio, Romiro Xavante e o motorista Thomaz Xavante permaneciam internados em um hospital de Barra do Garças até o final da tarde de ontem.
O acidente aconteceu no sábado, por volta das 14 horas, sob forte chuva, mas a notícia só veio a público ontem. Os dois que morreram são parentes do cacique. Irineu é irmão e Silvestre genro dele.
Segundo informações do chefe da 8ª Delegacia da Polícia Rodoviária Federal (PRF), José Nilton da Silva, tudo indica que além da chuva e da forma irregular de transportar pessoas, as péssimas condições da camionete, uma D-20 da Funai cedida à aldeia, contribuiu para o acidente.
Da Silva disse que essa não a primeira vez que índios viajam na carroceria de caminhões ou camionetes. Ano passado, o chefe da PRF chegou a fazer um relatório, no qual apresentava uma série de fotografias sobre os meios de transporte usados pelos índios da região, para denunciar a gravidade da situação e pedir providências aos chefes superiores da PRF.
Multar ou apreender os veículos, como determina a legislação de trânsito, não resolveria a questão. O chefe da PRF na região acredita que se agisse na forma da lei apenas deixaria os xavantes sem meios de transporte e poderia abrir um grave conflito entre índios e policiais rodoviários.
O administrador da Funai na região, Tibúrcio Zarizê Abhodi, não só admitiu a precariedade dos meios de transporte dos índios como acrescentou uma informação grave. Conforme ele, a camionete estava sem o pára-brisa e talvez por isso o motorista tenha perdido o controle. Tibúrcio diz que o problema é do conhecimento na Funai nacional e que espera recursos para melhorar o transporte.
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