From Indigenous Peoples in Brazil
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News
A luta dos Guarani Kaiowá no Brasil por seus territórios e contra a fome
18/09/2014
Fonte: Cimi- http://www.cimi.org.br
O 16 de setembro de 2014 marca o início de uma excursão de duas semanas na Europa sobre as comunidades indígenas Guarani Kaiowá do Brasil. A delegação é composta por Flávio Vicente Machado, coordenador do Conselho Indigenista Missionário, Regional Mato Grosso do do Sul-, e o líder indígena Eliseu Lopes- da comunidade Kurusu Amba, membro do movimiento Aty Guasu (a grande Assembleia Guarani Kaiowá, que é a mais alta autoridade política tradicional) e da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib).
O povo indígena Guarani Kaiowá luta há mais de 40 anos para recuperar seus territórios ancestrais e assim, viver em conformidade com sua cultura e tradições, longe da fome, da desnutrição e da pobreza, lutando por seu direito a alimentação e outros direitos humanos relacionados. "Inclusive com perseguições e com a falta de condições, a luta não para, estamos buscando nossos direitos", afirma o membro da organização Guarani Kaiowá, Eliseu Lopes.
Na primeira metade do século XX foram confinados pelo Estado em oito postos indígenas, áreas superlotadas, cercadas pelo monocultivo da cana, soja e submetidos ao trabalho análago a escravidão no corte da cana e seus agrotóxicos. O território Guarani continua sendo invadido, falta espaço, água e mata. Muitos vivem acampados na beira de rodovias e nas periferias da cidade, a espera da demarcação de seus territórios, um verdadeiro contexto de genocídio onde os jovens são os mais atingidos. E assim alguns são levados a prática de suicídio. São 72 casos só no ano passado, a maioria entre idade de 15-30 anos.
A delegação se reunirá com autoridade de alto nível em Genebra e Bruxelas para dar visibilidade a violência que as comunidades Guarani Kaiowá tem enfrentado devido a sua luta por território, sensibilizar aos órgãos políticos da União Europeia (UE) sobre a aplicação das diretrizes da UE sobre os defensores de direitos humanos, buscar apoio para a luta dos Guarani Kaiowá, e para aumentar a consciência pública sobre essa questão.
O senhor Lopes dará uma declaração oral para o programa dos povos indígenas na 27o sessão do Conselho de Direitos Humanos. A delegação participará de um evento paralelo "A luta dos Guarani Kaiowá no Brasil em seus territórios e contra a fome", co-patrocinado pela FIAN internacional, o Cimi, Franciscana Internacional e Swiss Church Aid (HEKS). A delegação logo se reunirá com representantes das missões estatais e equipes das Relações Especiais sobre o Direito de uma Alimentação Adequada e sobre Defensores de Direitos Humanos, entre outros, e com representantes da sociedade civil.
Em Bruxelas, as principais atividades incluirão eventos públicos e debate com os cidadãos belgas e europeus, reuniões com organizações não governamentais e trabalho de imprensa. A delegação também apresentará seu caso diante dos membros do Parlamento Europeu, assim como aos representantes do Serviço Europeu de Ação Exterior (SEAE), e participará de um debate público para projeção do documentário "A sombra de um delírio verde".
http://www.cimi.org.br/site/pt-br/?system=news&action=read&id=7726
O povo indígena Guarani Kaiowá luta há mais de 40 anos para recuperar seus territórios ancestrais e assim, viver em conformidade com sua cultura e tradições, longe da fome, da desnutrição e da pobreza, lutando por seu direito a alimentação e outros direitos humanos relacionados. "Inclusive com perseguições e com a falta de condições, a luta não para, estamos buscando nossos direitos", afirma o membro da organização Guarani Kaiowá, Eliseu Lopes.
Na primeira metade do século XX foram confinados pelo Estado em oito postos indígenas, áreas superlotadas, cercadas pelo monocultivo da cana, soja e submetidos ao trabalho análago a escravidão no corte da cana e seus agrotóxicos. O território Guarani continua sendo invadido, falta espaço, água e mata. Muitos vivem acampados na beira de rodovias e nas periferias da cidade, a espera da demarcação de seus territórios, um verdadeiro contexto de genocídio onde os jovens são os mais atingidos. E assim alguns são levados a prática de suicídio. São 72 casos só no ano passado, a maioria entre idade de 15-30 anos.
A delegação se reunirá com autoridade de alto nível em Genebra e Bruxelas para dar visibilidade a violência que as comunidades Guarani Kaiowá tem enfrentado devido a sua luta por território, sensibilizar aos órgãos políticos da União Europeia (UE) sobre a aplicação das diretrizes da UE sobre os defensores de direitos humanos, buscar apoio para a luta dos Guarani Kaiowá, e para aumentar a consciência pública sobre essa questão.
O senhor Lopes dará uma declaração oral para o programa dos povos indígenas na 27o sessão do Conselho de Direitos Humanos. A delegação participará de um evento paralelo "A luta dos Guarani Kaiowá no Brasil em seus territórios e contra a fome", co-patrocinado pela FIAN internacional, o Cimi, Franciscana Internacional e Swiss Church Aid (HEKS). A delegação logo se reunirá com representantes das missões estatais e equipes das Relações Especiais sobre o Direito de uma Alimentação Adequada e sobre Defensores de Direitos Humanos, entre outros, e com representantes da sociedade civil.
Em Bruxelas, as principais atividades incluirão eventos públicos e debate com os cidadãos belgas e europeus, reuniões com organizações não governamentais e trabalho de imprensa. A delegação também apresentará seu caso diante dos membros do Parlamento Europeu, assim como aos representantes do Serviço Europeu de Ação Exterior (SEAE), e participará de um debate público para projeção do documentário "A sombra de um delírio verde".
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