From Indigenous Peoples in Brazil
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News
Índios denunciados pela morte de líder sindical
18/02/2005
Fonte: A Notícia-Joinville-SC
Baseado nas informações do inquérito da Polícia Federal, o procurador da República em Chapecó, Harold Hoppe, decidiu denunciar cinco índios caingangues acusados de participação direta no assassinato do líder sindical Olices Stefani, na época, com 51 anos. O crime ocorreu na madrugada de 16 de fevereiro do ano passado em Toldo Imbu, interior de Abelardo Luz.
O procurador demonstrou estar convencido que os cinco acusados de fato desferiram vários tiros em direção ao carro que a vítima conduzia. Uma bala - de carabina - atingiu a cabeça de Stefani, matando-o em poucos instantes. A picape foi encontrada algumas horas mais tarde, capotada, e com as marcas do ataque na lataria e pára-
brisa. Seis homens que também seguiam pela região da aldeia foram capturados e transformados em reféns. Alguns foram libertados somente depois de 18 horas de cárcere.
Segundo testemunhas, Stefani foi morto quando teria tentado atravessar uma barreira na estrada montada pelos índios em forma de protesto pela demora na demarcação de uma área de 1,9 mil hectare reivindicada por eles. Os familiares do sindicalista contaram que ele ficou sabendo do protesto que estava sendo organizado ainda durante a madrugada e decidiu ir até o local para colher mais informações. O local reivindicado pelos caingangues é usado para o cultivo de grãos pelos agricultores de Abelardo Luz.
Para engrossar a manifestação, os índios de Toldo Imbu receberam reforços das reservas de Mangueirinha (PR) e Pinhalzinho, localizada em Ipuaçu (SC). Dias depois do crime, a polícia encontrou diversas armas escondidas em uma casa dentro da aldeia. Os nomes dos índios não foram divulgados, mas todos estariam morando em Toldo Imbu, no bairro São João Maria.
O procurador demonstrou estar convencido que os cinco acusados de fato desferiram vários tiros em direção ao carro que a vítima conduzia. Uma bala - de carabina - atingiu a cabeça de Stefani, matando-o em poucos instantes. A picape foi encontrada algumas horas mais tarde, capotada, e com as marcas do ataque na lataria e pára-
brisa. Seis homens que também seguiam pela região da aldeia foram capturados e transformados em reféns. Alguns foram libertados somente depois de 18 horas de cárcere.
Segundo testemunhas, Stefani foi morto quando teria tentado atravessar uma barreira na estrada montada pelos índios em forma de protesto pela demora na demarcação de uma área de 1,9 mil hectare reivindicada por eles. Os familiares do sindicalista contaram que ele ficou sabendo do protesto que estava sendo organizado ainda durante a madrugada e decidiu ir até o local para colher mais informações. O local reivindicado pelos caingangues é usado para o cultivo de grãos pelos agricultores de Abelardo Luz.
Para engrossar a manifestação, os índios de Toldo Imbu receberam reforços das reservas de Mangueirinha (PR) e Pinhalzinho, localizada em Ipuaçu (SC). Dias depois do crime, a polícia encontrou diversas armas escondidas em uma casa dentro da aldeia. Os nomes dos índios não foram divulgados, mas todos estariam morando em Toldo Imbu, no bairro São João Maria.
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