From Indigenous Peoples in Brazil
News
Investigação: índios estariam autorizando extração de diamante
19/04/2005
Autor: Paulo Ricardo
Fonte: Estadão do Norte-Porto Velho-RO
O clima na Reserva Roosevelt volta a ficar tenso, principalmente com a prisão de mais seis garimpeiros, na semana passada, que estavam extraindo ilegalmente diamantes nas terras dos Cinta-Larga. A situação começa a ficar ainda mais complicada com a denúncia de que alguns índios estariam autorizando a entrada dos exploradores em busca da pedra preciosa.
De acordo com informações da Base da Polícia Federal, em Pimenta Bueno está sendo desencadeada uma investigação e a qualquer momento os índios envolvidos podem ser presos.
Segundo o delegado Paulo Henrique, nos últimos 45 dias, mais de 20 garimpeiros foram presos extraindo ilegalmente diamantes da Reserva Roosevelt. Ele explica que as constantes invasões de garimpeiros na reserva faz com que haja um temor de novas matanças a exemplo do que aconteceu no ano passado, quando 29 garimpeiros foram massacrados por índios Cinta-Larga.
Os seis garimpeiros presos no final da última semana, segundo narrou o delegado, foram enquadrados nos artigos 288 do Código Penal (formação de quadrilha) e no 55 da Lei Federal 9.605 (extração ilegal de minério) e continuarão detidos na delegacia de Pimenta Bueno. As Polícias Florestal e Federal vêm tendo um grande trabalho para conter a invasão de garimpeiros que teimam em desafiar a morte ao invadirem a reserva "sagrada".
Segundo relatos, os garimpeiros presos na última semana estariam trabalhando para um índio, montando uma máquina de extração de diamante. Informações da PF indicam que o caso está sendo investigado e os índios que estariam autorizando ilegalmente a entrada de garimpeiros podem ser presos.
MASSACRE
No ano passado o nome de Rondônia foi manchado em nível internacional com o massacre de 29 garimpeiros que estavam extraindo diamante na Reserva Roosevelt. A matança ocorreu devido à disputa por jazidas de diamantes, cuja extração é feita ilegalmente.Na ocasião os índios Cinta-Larga afirmaram que as mortes ocorreram porque precisavam defender o território indígena, as mulheres e as crianças. Dos 29 mortos no massacre de 2004, 26 foram encontrados com as mãos amarradas com cipós e tiveram como causa mortis pancadas de instrumentos como tacapes. Três apresentavam marcas de tiros. Na época, os laudos afirmavam que houve requinte de crueldade e uma chacina, uma vez que todos os corpos tinham diversas perfurações.
De acordo com informações da Base da Polícia Federal, em Pimenta Bueno está sendo desencadeada uma investigação e a qualquer momento os índios envolvidos podem ser presos.
Segundo o delegado Paulo Henrique, nos últimos 45 dias, mais de 20 garimpeiros foram presos extraindo ilegalmente diamantes da Reserva Roosevelt. Ele explica que as constantes invasões de garimpeiros na reserva faz com que haja um temor de novas matanças a exemplo do que aconteceu no ano passado, quando 29 garimpeiros foram massacrados por índios Cinta-Larga.
Os seis garimpeiros presos no final da última semana, segundo narrou o delegado, foram enquadrados nos artigos 288 do Código Penal (formação de quadrilha) e no 55 da Lei Federal 9.605 (extração ilegal de minério) e continuarão detidos na delegacia de Pimenta Bueno. As Polícias Florestal e Federal vêm tendo um grande trabalho para conter a invasão de garimpeiros que teimam em desafiar a morte ao invadirem a reserva "sagrada".
Segundo relatos, os garimpeiros presos na última semana estariam trabalhando para um índio, montando uma máquina de extração de diamante. Informações da PF indicam que o caso está sendo investigado e os índios que estariam autorizando ilegalmente a entrada de garimpeiros podem ser presos.
MASSACRE
No ano passado o nome de Rondônia foi manchado em nível internacional com o massacre de 29 garimpeiros que estavam extraindo diamante na Reserva Roosevelt. A matança ocorreu devido à disputa por jazidas de diamantes, cuja extração é feita ilegalmente.Na ocasião os índios Cinta-Larga afirmaram que as mortes ocorreram porque precisavam defender o território indígena, as mulheres e as crianças. Dos 29 mortos no massacre de 2004, 26 foram encontrados com as mãos amarradas com cipós e tiveram como causa mortis pancadas de instrumentos como tacapes. Três apresentavam marcas de tiros. Na época, os laudos afirmavam que houve requinte de crueldade e uma chacina, uma vez que todos os corpos tinham diversas perfurações.
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