From Indigenous Peoples in Brazil
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Marawtesede: Incra usará lista feita há dois anos
12/05/2005
Autor: Fabiana Batista
Fonte: Gazeta de Cuiabá-Cuiabá-MT
O Instituto Nacional Colonização e Reforma Agrária (Incra) de Mato Grosso decidiu usar cadastro feito há dois anos para assentar os posseiros da reserva indígena de Marawtesede. A decisão foi tomada porque houve um boicote à nova tentativa do Incra de recadastrar os clientes da reforma agrária que estão na área indígena. A procuradoria do Instituto deve encaminhar nos próximos dias o pedido oficial à Justiça Federal, que decidirá sob a legalidade da medida.
O superintendente regional substituto do Incra-MT, Hilton Francisco Batista, conta que os técnicos foram para Marawtesede no dia 22 de março deste ano e, em quase 20 dias de trabalho, só conseguiram informações de 60 das cerca de 970 famílias existentes no local. A principal hipótese para o insucesso da operação é a de que os grandes posseiros estejam manipulando os menores para que não forneçam informações e, assim, atrasem a retomada das terras pelos xavantes, como determinou a Justiça.
No cadastro antigo, foram identificadas na reserva a existência de 970 famílias clientes da reforma agrária. Hilton Batista acredita que não houve mudança expressiva nesse número. "Por isso, vemos que essa é a melhor alternativa para resolver o impasse".
Essa não é a primeira tentativa frustrada do Incra de recadastrar os posseiros do local. Em setembro do ano passado, técnicos do Instituto foram impedidos, sob ameaça, de realizar o registro fundiário do local. "Dessa vez, não houve ameaça. Os posseiros simplesmente se negaram a responder o questionário dos técnicos", detalha Hilton.
Para o administrador executivo regional da Fundação Nacional do Índio (Funai) responsável pelos xavantes em Mato Grosso, Edson Beiriz, essa é a medida mais correta a ser tomada neste momento. "Essa terra foi remarcada há 2 anos por órgãos oficiais. Na época, todas as benfeitorias foram identificadas e a demarcação teve a assinatura dos que estavam no local. Não há como questionar essa documentação", afirma.
O superintendente regional substituto do Incra-MT, Hilton Francisco Batista, conta que os técnicos foram para Marawtesede no dia 22 de março deste ano e, em quase 20 dias de trabalho, só conseguiram informações de 60 das cerca de 970 famílias existentes no local. A principal hipótese para o insucesso da operação é a de que os grandes posseiros estejam manipulando os menores para que não forneçam informações e, assim, atrasem a retomada das terras pelos xavantes, como determinou a Justiça.
No cadastro antigo, foram identificadas na reserva a existência de 970 famílias clientes da reforma agrária. Hilton Batista acredita que não houve mudança expressiva nesse número. "Por isso, vemos que essa é a melhor alternativa para resolver o impasse".
Essa não é a primeira tentativa frustrada do Incra de recadastrar os posseiros do local. Em setembro do ano passado, técnicos do Instituto foram impedidos, sob ameaça, de realizar o registro fundiário do local. "Dessa vez, não houve ameaça. Os posseiros simplesmente se negaram a responder o questionário dos técnicos", detalha Hilton.
Para o administrador executivo regional da Fundação Nacional do Índio (Funai) responsável pelos xavantes em Mato Grosso, Edson Beiriz, essa é a medida mais correta a ser tomada neste momento. "Essa terra foi remarcada há 2 anos por órgãos oficiais. Na época, todas as benfeitorias foram identificadas e a demarcação teve a assinatura dos que estavam no local. Não há como questionar essa documentação", afirma.
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