From Indigenous Peoples in Brazil
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News
Exército garante demarcação da reserva dos paracanãs no Pará
26/05/2005
Fonte: O Liberal-Belém-PA
Fundação Nacional do Índio vai continuar e concluir a demarcação da reserva Apyterewa, dos índios paracanãs, entre São Félix do Xingu e Altamira, no sul do Pará, onde grileiros de terras e empresas madeireiras estão criando problemas para o trabalho dos técnicos, inclusive promovendo ameaças. De acordo com o procurador-geral da Funai, Luiz Fernando Villares e Silva, o trabalho dos técnicos deve ser retomado com a proteção da Polícia Federal e do Exército, que já acompanham a Funai na região.
Apesar de o tamanho da reserva ter sido reduzido de 980 mil hectares para 773 mil hectares em razão do "refazimento da linha divisória a sudeste da área", há grileiros e madeireiros que insistem em se dizer proprietários de terras dentro da área indígena.
A Exportadora Peracchi é a principal acusada, juntamente com os grileiros Benedito Lourenço da Silva, o "Ditão", "Renes", "Daniel" e "Miltinho". Até homens armados são usados para intimidar os técnicos. Alguns foram ameaçados de morte.
A decisão de reiniciar o trabalho de demarcação atende à determinação da desembargadora federal Selene Maria de Almeida, do TRF - Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Ela ordenou a retirada da madeireira Peracchi e dos grileiros. As áreas de onde eles devem sair são as conhecidas por "Paredão" e "Pé de Morro". Selene Almeida atendeu a uma ação civil pública movida pela Funai e pelo MPF - Ministério Público Federal contra "Ditão" e outros.
Os índios reclamam que parte da madeira de suas terras, como mogno, cedro e jatobá, está sendo retirada de maneira criminosa pelos acusados. A reserva Apyterewa está localizada numa região rica em recursos naturais e biodiversidade, mas submetida à intensa pressão de grupos econômicos e predadores da floresta. Nos últimos anos, a agressão tem sido cada vez maior.
A fiscalização do Ibama - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis é deficiente, o que incentiva o ataque das madeireiras como a Peracchi, reincidente na extração ilegal de espécies nobres dentro da reserva dos paracanãs. Em 2003, segundo ambientalistas e estudiosos que monitoram a região, a reserva foi a área indígena recordista em desmatamento na Amazônia brasileira.
Pistoleiros - Agora, os invasores estão furiosos com a demarcação feita pela Funai, exigindo a saída dos técnicos e pessoal de apoio. Querem ficar sozinhos na área para colocar de vez toda a floresta no chão. A Polícia Federal apurou que os grileiros e madeireiros aliciam os índios com dinheiro e mercadorias para que permitam a derrubada das árvores em suas terras.
O presidente da Funai, Mércio Gomes, disse que os técnicos do órgão estavam a 1,8 mil metros de concluir a demarcação, quando foram impedidos por pistoleiros armados a serviço dos invasores. (
Apesar de o tamanho da reserva ter sido reduzido de 980 mil hectares para 773 mil hectares em razão do "refazimento da linha divisória a sudeste da área", há grileiros e madeireiros que insistem em se dizer proprietários de terras dentro da área indígena.
A Exportadora Peracchi é a principal acusada, juntamente com os grileiros Benedito Lourenço da Silva, o "Ditão", "Renes", "Daniel" e "Miltinho". Até homens armados são usados para intimidar os técnicos. Alguns foram ameaçados de morte.
A decisão de reiniciar o trabalho de demarcação atende à determinação da desembargadora federal Selene Maria de Almeida, do TRF - Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Ela ordenou a retirada da madeireira Peracchi e dos grileiros. As áreas de onde eles devem sair são as conhecidas por "Paredão" e "Pé de Morro". Selene Almeida atendeu a uma ação civil pública movida pela Funai e pelo MPF - Ministério Público Federal contra "Ditão" e outros.
Os índios reclamam que parte da madeira de suas terras, como mogno, cedro e jatobá, está sendo retirada de maneira criminosa pelos acusados. A reserva Apyterewa está localizada numa região rica em recursos naturais e biodiversidade, mas submetida à intensa pressão de grupos econômicos e predadores da floresta. Nos últimos anos, a agressão tem sido cada vez maior.
A fiscalização do Ibama - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis é deficiente, o que incentiva o ataque das madeireiras como a Peracchi, reincidente na extração ilegal de espécies nobres dentro da reserva dos paracanãs. Em 2003, segundo ambientalistas e estudiosos que monitoram a região, a reserva foi a área indígena recordista em desmatamento na Amazônia brasileira.
Pistoleiros - Agora, os invasores estão furiosos com a demarcação feita pela Funai, exigindo a saída dos técnicos e pessoal de apoio. Querem ficar sozinhos na área para colocar de vez toda a floresta no chão. A Polícia Federal apurou que os grileiros e madeireiros aliciam os índios com dinheiro e mercadorias para que permitam a derrubada das árvores em suas terras.
O presidente da Funai, Mércio Gomes, disse que os técnicos do órgão estavam a 1,8 mil metros de concluir a demarcação, quando foram impedidos por pistoleiros armados a serviço dos invasores. (
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