From Indigenous Peoples in Brazil
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Índios se recusam a deixar área de reserva
13/07/2005
Fonte: A Tribuna-Rio Branco-AC
Terminou ontem o prazo dado pela Justiça Federal para que o cacique Paulo Nukini e sua família desocupem a área do Parque Nacional da Serra do Divisor, no Vale do Juruá.
A Fundação Nacional do Índio (Funai) enviou para a região o antropólogo Antônio Pereira Neto, que constatou um clima tranqüilo, apesar de que mais de cem índios da etnia Nukini ainda relutam em deixar a área.
Em abril deste ano, ao assumir a liderança de seu grupo, o cacique Paulo Nukini ampliou a terra e se apossou de uma parte da área que pertence ao parque. Ele aproveitou para solicitar a legalização da terra invadida, mas não deu certo.
O Ibama, responsável pela preservação da reserva, entrou com uma liminar na Justiça Federal solicitando a reintegração de posse da área invadida.
Em maio, a Justiça concedeu liminar favorável ao Ibama, e comunicou à Funai que fizesse a retirada dos índios que estavam morando na reserva. A Funai enviou para a região o antropólogo Antônio Pereira Neto.
Pereira Neto disse, ontem, que a Funai não tinha conhecimento do que estava acontecendo na área.
"A Funai deve fazer um levantamento profundo da situação, e junto com o Ibama, fazer um estudo para regularizar a situação dessas famílias, pois se são índios, a Funai tem a obrigação de tomar alguma providência", explicou o antropólogo.
Ele fez questão de esclarecer que não caberá uma simples retirada dos índios, como se fossem invasores comuns.
"É preciso um acerto entre a Funai e o Ibama para ver como ficará a situação dessas famílias. Se não houver esse entendimento, vejo que o parque vai ter muita dificuldade de ser implementado", disse o antropólogo.
O gerente do Ibama do Acre, Anselmo Fornek, disse que vai estar mantendo o cumprimento da ordem judicial que autoriza a desocupação da área.
"Se for necessário entendimento entre o Ibama e a Funai para encontrar uma melhor saída, não criaremos nenhum impedimento. Nós, do Ibama, não mediremos esforços para resolver a questão da melhor maneira possível", concluiu Fornek.
A Fundação Nacional do Índio (Funai) enviou para a região o antropólogo Antônio Pereira Neto, que constatou um clima tranqüilo, apesar de que mais de cem índios da etnia Nukini ainda relutam em deixar a área.
Em abril deste ano, ao assumir a liderança de seu grupo, o cacique Paulo Nukini ampliou a terra e se apossou de uma parte da área que pertence ao parque. Ele aproveitou para solicitar a legalização da terra invadida, mas não deu certo.
O Ibama, responsável pela preservação da reserva, entrou com uma liminar na Justiça Federal solicitando a reintegração de posse da área invadida.
Em maio, a Justiça concedeu liminar favorável ao Ibama, e comunicou à Funai que fizesse a retirada dos índios que estavam morando na reserva. A Funai enviou para a região o antropólogo Antônio Pereira Neto.
Pereira Neto disse, ontem, que a Funai não tinha conhecimento do que estava acontecendo na área.
"A Funai deve fazer um levantamento profundo da situação, e junto com o Ibama, fazer um estudo para regularizar a situação dessas famílias, pois se são índios, a Funai tem a obrigação de tomar alguma providência", explicou o antropólogo.
Ele fez questão de esclarecer que não caberá uma simples retirada dos índios, como se fossem invasores comuns.
"É preciso um acerto entre a Funai e o Ibama para ver como ficará a situação dessas famílias. Se não houver esse entendimento, vejo que o parque vai ter muita dificuldade de ser implementado", disse o antropólogo.
O gerente do Ibama do Acre, Anselmo Fornek, disse que vai estar mantendo o cumprimento da ordem judicial que autoriza a desocupação da área.
"Se for necessário entendimento entre o Ibama e a Funai para encontrar uma melhor saída, não criaremos nenhum impedimento. Nós, do Ibama, não mediremos esforços para resolver a questão da melhor maneira possível", concluiu Fornek.
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