From Indigenous Peoples in Brazil
News
MPF teme que haja conflito
13/08/2005
Autor: RODRIGO VARGAS
Fonte: Diário de Cuiabá-Cuiabá-MT
Além de trazer notícias sobre o andamento do processo judicial, a
socióloga Jacira Bulhões, antropóloga do Ministério Público Federal,
visitou a aldeia dos xavanteS em Marãiwatsede para verificar o risco de um
acirramento do conflito entre índios e posseiros.
"Minha percepção é de conflito iminente. Os xavantes estão começando a
tomar atitudes que mais tarde poderão ser vistas como um aviso de algo
mais grave. Trata-se de um povo guerreiro, que mantém uma relação muito
forte de posse", analisa.
Também presente à reunião na aldeia, o coordenador regional do Cimi,
Sebastião Moreira, avalia que a questão do espaço é central na vida
xavante. "Ficar limitado não é próprio deles. As caçadas exigem grandes
espaços. Então eu vejo que a situação está ficando insustentável".
O Cimi sugeriu a intensificação do movimento junto a entidades como a
Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados e a Frente
Parlamentar de Defesa dos Povos Indígenas.
"É preciso uma ação articulada para pressionar o governo e as autoridades.
Já faz um ano que os índios aguardam uma resposta definitiva", afirma.
socióloga Jacira Bulhões, antropóloga do Ministério Público Federal,
visitou a aldeia dos xavanteS em Marãiwatsede para verificar o risco de um
acirramento do conflito entre índios e posseiros.
"Minha percepção é de conflito iminente. Os xavantes estão começando a
tomar atitudes que mais tarde poderão ser vistas como um aviso de algo
mais grave. Trata-se de um povo guerreiro, que mantém uma relação muito
forte de posse", analisa.
Também presente à reunião na aldeia, o coordenador regional do Cimi,
Sebastião Moreira, avalia que a questão do espaço é central na vida
xavante. "Ficar limitado não é próprio deles. As caçadas exigem grandes
espaços. Então eu vejo que a situação está ficando insustentável".
O Cimi sugeriu a intensificação do movimento junto a entidades como a
Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados e a Frente
Parlamentar de Defesa dos Povos Indígenas.
"É preciso uma ação articulada para pressionar o governo e as autoridades.
Já faz um ano que os índios aguardam uma resposta definitiva", afirma.
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