From Indigenous Peoples in Brazil
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News
Fogo queima 30% de área indígena
26/08/2005
Autor: Aline Chagas
Fonte: Diário de Cuiabá-Cuiabá-MT
Mais de 50 pessoas, entre bombeiros e soldados do Exército, tentam controlar as chamas desde terça-feira
Um grande incêndio já queimou cerca de 30% dos 10 mil hectares da Reserva Indígena Tadarimana, dos índios bororos, em Rondonópolis. Na mesma região, a Fazenda Verde, onde está localizada a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) João Basso, também está em chamas, porém com uma área queimada de menor proporção. Nos dois locais, o fogo teve início na terça-feira. Apesar de o incêndio estar controlado, ainda existem chamas na vegetação.
Na reserva indígena, 14 bombeiros e quarenta soldados do Exército trabalham na para extinguir as chamas que ainda resistem devidos aos fortes ventos na região. O incêndio começou com três grandes focos, que queimaram rapidamente a vegetação da reserva. Há suspeitas de que o fogo tenha iniciado quando uma índia queimava lixo perto da região das casas.
"O clima na região está seco, assim como a vegetação. Com os ventos forte, o fogo se alastra rapidamente. Mesmo assim, conseguimos controlar os focos e agora estamos combatendo chamas menores. Podemos dizer que tivemos êxito na operação", disse o major do Corpo de Bombeiros de Rondonópolis, Vanderlei Bonoto.
A grande preocupação da equipe era impedir que o fogo se aproximasse das casas, que têm os telhados feitos de folha de coqueiro. Somente uma casa, a do índio Marcos Arlindo, foi ameaçada pelo fogo, mas a equipe conseguiu controlar a situação sem prejuízos. Durante toda a ação concentrada, os bombeiros e soldados molharam o telhado da casa para evitar que qualquer fagulha queimasse as folhas.
O major Bonoto contou que, para evitar que o fogo se alastrasse, foram feitos aceiros nos locais previstos como rota das chamas. Outra técnica usada foi a do fogo contra fogo, quando se coloca fogo na direção contrária do foco de calor já existente, para que as duas se encontrem e as chamas cessem.
Na Fazenda Verde, a situação é um pouco melhor. O fogo não alcançou a Reserva João Basso, a maior preocupação da equipe que trabalhava na área. O foco de calor está sob controle, isolado numa área em que a equipe trabalhou com a técnica fogo contra fogo. A Reserva Particular do Patrimônio Natural é uma das maiores reservas arqueológicas reconhecidas de Mato Grosso. Funcionários da fazenda participaram de toda a ação de combate.
De acordo com major Bonoto, o trabalho na Fazenda Verde foi mais difícil do que na reserva indígena porque a mata no local é fechada, o que impossibilita que os aceiros sejam feitos para isolar o fogo. Esse foi o principal motivo da equipe ter escolhido apenas a técnica fogo contra fogo para combater as chamas.
"Agora é só esperar que o fogo acabe. Na fazenda, os funcionários ficarão observando a área isolada para checar se haverá qualquer alteração. Na reserva, os bombeiros e soldados continuarão no local até que todos o incêndio acabe", comentou o major Vanderlei Bonoto.
Um grande incêndio já queimou cerca de 30% dos 10 mil hectares da Reserva Indígena Tadarimana, dos índios bororos, em Rondonópolis. Na mesma região, a Fazenda Verde, onde está localizada a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) João Basso, também está em chamas, porém com uma área queimada de menor proporção. Nos dois locais, o fogo teve início na terça-feira. Apesar de o incêndio estar controlado, ainda existem chamas na vegetação.
Na reserva indígena, 14 bombeiros e quarenta soldados do Exército trabalham na para extinguir as chamas que ainda resistem devidos aos fortes ventos na região. O incêndio começou com três grandes focos, que queimaram rapidamente a vegetação da reserva. Há suspeitas de que o fogo tenha iniciado quando uma índia queimava lixo perto da região das casas.
"O clima na região está seco, assim como a vegetação. Com os ventos forte, o fogo se alastra rapidamente. Mesmo assim, conseguimos controlar os focos e agora estamos combatendo chamas menores. Podemos dizer que tivemos êxito na operação", disse o major do Corpo de Bombeiros de Rondonópolis, Vanderlei Bonoto.
A grande preocupação da equipe era impedir que o fogo se aproximasse das casas, que têm os telhados feitos de folha de coqueiro. Somente uma casa, a do índio Marcos Arlindo, foi ameaçada pelo fogo, mas a equipe conseguiu controlar a situação sem prejuízos. Durante toda a ação concentrada, os bombeiros e soldados molharam o telhado da casa para evitar que qualquer fagulha queimasse as folhas.
O major Bonoto contou que, para evitar que o fogo se alastrasse, foram feitos aceiros nos locais previstos como rota das chamas. Outra técnica usada foi a do fogo contra fogo, quando se coloca fogo na direção contrária do foco de calor já existente, para que as duas se encontrem e as chamas cessem.
Na Fazenda Verde, a situação é um pouco melhor. O fogo não alcançou a Reserva João Basso, a maior preocupação da equipe que trabalhava na área. O foco de calor está sob controle, isolado numa área em que a equipe trabalhou com a técnica fogo contra fogo. A Reserva Particular do Patrimônio Natural é uma das maiores reservas arqueológicas reconhecidas de Mato Grosso. Funcionários da fazenda participaram de toda a ação de combate.
De acordo com major Bonoto, o trabalho na Fazenda Verde foi mais difícil do que na reserva indígena porque a mata no local é fechada, o que impossibilita que os aceiros sejam feitos para isolar o fogo. Esse foi o principal motivo da equipe ter escolhido apenas a técnica fogo contra fogo para combater as chamas.
"Agora é só esperar que o fogo acabe. Na fazenda, os funcionários ficarão observando a área isolada para checar se haverá qualquer alteração. Na reserva, os bombeiros e soldados continuarão no local até que todos o incêndio acabe", comentou o major Vanderlei Bonoto.
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