From Indigenous Peoples in Brazil
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Fazenda vizinha ao local do conflito indígena em MS retira maquinários
16/06/2016
Fonte: G1- http://g1.globo.com
Uma fazenda vizinha onde teve o conflito entre índios e produtores rurais e morreu um agente de saúde indígena na última terça-feira (14) retirou maquinários nesta quinta-feira (16). A negociação foi feita pelo Ministério Público Federal (MPF), que vai tentar retirar os bens de outras propriedades. Imagens mostram o momento do confronto.
Essa fazenda fica a oito quilômetros de Caarapó, no sudoeste de Mato Grosso do Sul, e onde está o primeiro bloqueio da Força Nacional, que chegou à cidade para reforçar a segurança na região e não há prazo para deixar o local. Ela foi ocupada na última quarta-feira (15). Ao todo, são três pontos de bloqueio.
Durante o confronto, seis indígenas ficaram feridos. Três passaram por cirurgia, mas ninguém corre risco de morte. Cinco estão internados no Hospital da Vida, em Dourados, no mesmo quarto e não têm previsão de alta. Apenas uma mulher está no hospital de Caarapó.
O pedido foi feito depois de os indígenas terem ateado fogo em uma lavoura. De acordo com os produtores rurais, são 16 propriedades ocupadas. O MPF não confirma o número.
Além do MPF, a Comissão dos Direitos Humanos e Minorias, da Câmara dos Deputados, e a Comissão de Assuntos Indígenas, Comissão de Assuntos Agrários e a Comissão de Direitos Humanos, da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Mato Grosso do Sul, também estiveram no local para acompanhar a situação.
Velório
Nesta quinta, foi velado e enterrado o corpo de Clodiode Aquileu Rodrigues de Souza, de 26 anos, que foi morto por um tiro durante o conflito na última terça-feira. O confronto também teve seis indígenas e três policiais militares feridos. Três índios passaram por cirurgia.
A vítima foi enterrada no mesmo local do conflito porque, segundo a Fundação Nacional do Índio (Funai), a área está na Terra Indígena Dourados-Amambaipeguá. Conforme o órgão, ela é tradicionalmente ocupada e está em estudo para regularização fundiária.
Reféns
Três policiais militares que foram para o local para socorrer as vítimas com o Corpo de Bombeiros foram feridos, feitos reféns e tiveram armas e coletes balísticos recolhidos. Alguns materiais já foram devolvidos. Os indígenas afirmaram que já entregaram todos os equipamentos.
O governo do estado, disse, em nota divulgada na quarta-feira (15), que estão sendo realizadas investigações para identificar os autores das agressões aos policiais, o roubo das armas e os danos causados à viatura policial.
Mortes
Em agosto de 2015, cerca de 80 indígenas ocuparam cinco fazendas vizinhas à aldeia em Antônio João (MS). Durante retomada feita por fazendeiros, os dois grupos entraram em confronto e um indígena foi encontrado morto perto de um córrego, dentro de uma das fazendas.
Em maio de 2013, confronto entre indígenas e policiais durante a reintegração de posse de uma fazenda ocupada em Sidrolândia, a 70 quilômetros de Campo Grande, deixou um índio morto e vários outros feridos.
http://g1.globo.com/mato-grosso-do-sul/noticia/2016/06/fazenda-vizinha-ao-local-do-conflito-indigena-em-ms-retira-maquinarios.html
Essa fazenda fica a oito quilômetros de Caarapó, no sudoeste de Mato Grosso do Sul, e onde está o primeiro bloqueio da Força Nacional, que chegou à cidade para reforçar a segurança na região e não há prazo para deixar o local. Ela foi ocupada na última quarta-feira (15). Ao todo, são três pontos de bloqueio.
Durante o confronto, seis indígenas ficaram feridos. Três passaram por cirurgia, mas ninguém corre risco de morte. Cinco estão internados no Hospital da Vida, em Dourados, no mesmo quarto e não têm previsão de alta. Apenas uma mulher está no hospital de Caarapó.
O pedido foi feito depois de os indígenas terem ateado fogo em uma lavoura. De acordo com os produtores rurais, são 16 propriedades ocupadas. O MPF não confirma o número.
Além do MPF, a Comissão dos Direitos Humanos e Minorias, da Câmara dos Deputados, e a Comissão de Assuntos Indígenas, Comissão de Assuntos Agrários e a Comissão de Direitos Humanos, da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Mato Grosso do Sul, também estiveram no local para acompanhar a situação.
Velório
Nesta quinta, foi velado e enterrado o corpo de Clodiode Aquileu Rodrigues de Souza, de 26 anos, que foi morto por um tiro durante o conflito na última terça-feira. O confronto também teve seis indígenas e três policiais militares feridos. Três índios passaram por cirurgia.
A vítima foi enterrada no mesmo local do conflito porque, segundo a Fundação Nacional do Índio (Funai), a área está na Terra Indígena Dourados-Amambaipeguá. Conforme o órgão, ela é tradicionalmente ocupada e está em estudo para regularização fundiária.
Reféns
Três policiais militares que foram para o local para socorrer as vítimas com o Corpo de Bombeiros foram feridos, feitos reféns e tiveram armas e coletes balísticos recolhidos. Alguns materiais já foram devolvidos. Os indígenas afirmaram que já entregaram todos os equipamentos.
O governo do estado, disse, em nota divulgada na quarta-feira (15), que estão sendo realizadas investigações para identificar os autores das agressões aos policiais, o roubo das armas e os danos causados à viatura policial.
Mortes
Em agosto de 2015, cerca de 80 indígenas ocuparam cinco fazendas vizinhas à aldeia em Antônio João (MS). Durante retomada feita por fazendeiros, os dois grupos entraram em confronto e um indígena foi encontrado morto perto de um córrego, dentro de uma das fazendas.
Em maio de 2013, confronto entre indígenas e policiais durante a reintegração de posse de uma fazenda ocupada em Sidrolândia, a 70 quilômetros de Campo Grande, deixou um índio morto e vários outros feridos.
http://g1.globo.com/mato-grosso-do-sul/noticia/2016/06/fazenda-vizinha-ao-local-do-conflito-indigena-em-ms-retira-maquinarios.html
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