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MP cobra mais rigor sanitário para acesso a terra indígena no Pará

04/07/2016

Autor: Graziele Bezerra

Fonte: EBC- http://radioagencianacional.ebc.com.br



O Ministério Público Federal cobra maior rigor no controle sanitário para entrada de não índios no território dos Munduruku, em Itaituba, no Pará.

Segundo o órgão, a movimentação na terra indígena vem crescendo, no últimos tempos, principalmente de organizações indigenistas que defendem a demarcação do território e tem ido ao local para prestar apoio aos índios.

Entre as recomendações, o MPF pede que os pesquisadores, ativistas e jornalistas apresentem cartão de vacinação e atestado médico antes do ingresso na área indígena.

O coordenador de campanhas do Greenpeace, Nilo D'ávilla, concorda com a recomendação do MP.

Em junho as aldeias do médio Xingu registraram um surto de gripe H1N1. Pelo menos 140 pessoas foram contaminadas. Oito índios morreram.

Os indígenas fazem parte dos grupos considerados imunologicamente mais vulneráveis ao contágio do H1N1 e outras doenças, segundo o Ministério da Saúde. Também são vulneráveis mulheres grávidas ou que estão amamentando, idosos e crianças de até dois anos.

A recomendação do Ministério Público foi entregue aos povos indígenas, à Funai e ao Distrito Sanitário Especial Indígena no Tapajós.

Em nota a Fundação Nacional do Índio esclarece que as autorizações de ingresso em Terras Indígenas são de competência da Presidência do órgão.

E entre os documentos exigidos para essa autorização estão atestado médico de cada ingressante dizendo que não possui doença contagiosa e cópia da carteira de vacina com anotação de imunização contra febre amarela, atualizada.



http://radioagencianacional.ebc.com.br/geral/audio/2016-07/mp-cobra-mais-rigor-sanitario-para-acesso-terra-indigena-no-para
 

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