From Indigenous Peoples in Brazil
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News
POVO PATAXÓ RETOMA ÁREA INVADIDA PELA VERACEL CELULOSE. FUNAI RESPONDE COM PRAZO PARA IDENTIFICAÇÃO DA TERRA
29/09/2005
Fonte: Cimi-Brasília-DF
Após retomarem terras indígenas que estavam sendo utilizadas para o plantio de eucalipto para fornecimento à Veracel Celulose, no extremo Sul da Bahia, os Pataxó conseguiram reunir-se com o presidente da Funai, Mércio Pereira Gomes. Segundo os índios, a Funai estipulou prazo de 15 dias para a publicação do relatório de identificação da terra e marcou uma nova reunião para o dia 21, sobre as questões fundiárias, com presença do Ibama e Incra. "O presidente falou que já pegou o pré-relatório, que está bom, e pediu que a gente confiasse nele que o grupo está vindo pra área no dia 21 de outubro, e que em menos de um mês sai a identificação da terra", afirmou Manoel Pataxó.
De acordo com o jornal A Tarde, da Bahia, Gomes confirmou que a terra retomada é indígena. "A área em questão está dentro do estudo de ampliação do território indígena", disse ao jornal. Há cinco anos os Pataxó aguardam a conclusão dos estudos sobre seu território.
A retomada das terras aconteceu na madrugada de 27 de setembro, dia anterior à inauguração da fábrica da Veracel Celulose na região, que teve a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, simbolizando o apoio do Estado brasileiro à produção de papel para exportação e à expansão da monocultura de eucalipto.
Os Pataxó solicitam o fim do plantio de eucalipto nas áreas onde estão sendo realizados os estudos de identificação de suas terras tradicionais. Eles relatam que os agrotóxicos utilizados para o plantio da árvore atingiram suas fontes de água. Segundo o indígena Robson Pataxó, o órgão ambiental brasileiro, Ibama, comprometeu-se a realizar estudos sobre a qualidade da água na região.
As 40 famílias indígenas, lideradas pela Frente de Resistência e Luta Pataxó, continuam na retomada. Já foram retirados entre 3 e 5 hectares de eucaliptos. A área está localizada no entorno do Monte Pascoal. "Vamos permanecer aqui até termos uma resposta positiva sobre a nossa terra", afirmou Robson.
De acordo com o jornal A Tarde, da Bahia, Gomes confirmou que a terra retomada é indígena. "A área em questão está dentro do estudo de ampliação do território indígena", disse ao jornal. Há cinco anos os Pataxó aguardam a conclusão dos estudos sobre seu território.
A retomada das terras aconteceu na madrugada de 27 de setembro, dia anterior à inauguração da fábrica da Veracel Celulose na região, que teve a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, simbolizando o apoio do Estado brasileiro à produção de papel para exportação e à expansão da monocultura de eucalipto.
Os Pataxó solicitam o fim do plantio de eucalipto nas áreas onde estão sendo realizados os estudos de identificação de suas terras tradicionais. Eles relatam que os agrotóxicos utilizados para o plantio da árvore atingiram suas fontes de água. Segundo o indígena Robson Pataxó, o órgão ambiental brasileiro, Ibama, comprometeu-se a realizar estudos sobre a qualidade da água na região.
As 40 famílias indígenas, lideradas pela Frente de Resistência e Luta Pataxó, continuam na retomada. Já foram retirados entre 3 e 5 hectares de eucaliptos. A área está localizada no entorno do Monte Pascoal. "Vamos permanecer aqui até termos uma resposta positiva sobre a nossa terra", afirmou Robson.
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