From Indigenous Peoples in Brazil
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Notícias
Indígenas acampam na porta do MPF em Palmas
27/10/2005
Fonte: Jornal do Tocantins-Palmas-TO
Cerca de 30 índios e descendentes da etnia Krahô-Kanela estão acampados ao lado do prédio do Ministério Público Federal (MPF), aguardando um prosicionamento da Fundação Nacional do Índio (Funai), sobre a demarcação da terra Mata Alagada, próxima à cidade de Lagos da Confusão, na região Sudoeste do Estado.
Segundo a coordenadora do Conselho Indigenista Missionário, Laudovina Pereira, aquela terra pertence à etnia, que foi expulsa do local há 28 anos. Laudovina disse ainda que a Funai havia solicitado um estudo antropológico daquela região para permitir a demarcação da terra. Esse estudo foi feito, mas a Funai não demarcou a terra. Segundo a coordenadora, o órgão está discriminando o povo, dizendo que ele não é indígena. Ela diz que a Funai diz ainda que eles são trabalhadores rurais e que precisam da autorização do Incra.
Hoje, a etnia se espalhou, sendo que cerca de 98 pessoas estão vivendo na Casa do Índio, em Gurupi, e outras em várias regiões do Estado. Na terra Mata Alagada, existem três fazendas e parte do local é considerado improdutivo, sendo possível a reinstalação dos índios na região. Laudovina explicou ainda que o MPF e Incra estão sensíveis à reivindicação da tribo. Amanhã, às 8h30, acontece uma audiência pública, no Colégio Marista, entre representantes do MPF, Funai, MPE e Comitê pela Demarcação da Terra Indígena. O Jornal do Tocantins entrou em contato com a Funai, mas até o fechamento desta matéria o órgão não havia se pronunciado sobre o caso.(C.C.)
Segundo a coordenadora do Conselho Indigenista Missionário, Laudovina Pereira, aquela terra pertence à etnia, que foi expulsa do local há 28 anos. Laudovina disse ainda que a Funai havia solicitado um estudo antropológico daquela região para permitir a demarcação da terra. Esse estudo foi feito, mas a Funai não demarcou a terra. Segundo a coordenadora, o órgão está discriminando o povo, dizendo que ele não é indígena. Ela diz que a Funai diz ainda que eles são trabalhadores rurais e que precisam da autorização do Incra.
Hoje, a etnia se espalhou, sendo que cerca de 98 pessoas estão vivendo na Casa do Índio, em Gurupi, e outras em várias regiões do Estado. Na terra Mata Alagada, existem três fazendas e parte do local é considerado improdutivo, sendo possível a reinstalação dos índios na região. Laudovina explicou ainda que o MPF e Incra estão sensíveis à reivindicação da tribo. Amanhã, às 8h30, acontece uma audiência pública, no Colégio Marista, entre representantes do MPF, Funai, MPE e Comitê pela Demarcação da Terra Indígena. O Jornal do Tocantins entrou em contato com a Funai, mas até o fechamento desta matéria o órgão não havia se pronunciado sobre o caso.(C.C.)
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