From Indigenous Peoples in Brazil
The printable version is no longer supported and may have rendering errors. Please update your browser bookmarks and please use the default browser print function instead.
Noticias
Movimento Indígena do PDT conquista apoio do povo Xavante
28/09/2016
Fonte: PDT- http://www.pdt.org.br
Ministrar o Curso Básico de Formação Política da Universidade Leonel Brizola (ULB) e apresentar o Movimento Indígena do PDT. Esses foram os principais objetivos da visita de dez dias ao povo Xavante, realizada no início deste mês pela Fundação Leonel Brizola - Alberto Pasqualini (FLP-AP). A empreitada também permitiu estreitar relações com as lideranças locais, dentre as quais já despontou o inesquecível Cacique Mário Juruna, primeiro deputado federal indígena do Brasil que, não por acaso, era pedetista.
"Fomos abrir conversas com as lideranças indígenas Xavantes para apresentarmos o partido, a Fundação e o pensamento político Trabalhista acerca de diversas questões, bem como conhecer a realidade e as demandas dessa população", explica Rafael Weree, e atual articulador do Movimento Indígena do PDT, que representa a continuidade da luta liderada por seu avô, Mário Juruna.
Localizados na região Centro-Oeste do País, mais especificamente em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, os Xavantes integram as sete etnias que atualmente compõem o Movimento Indígena do PDT, que está em plena fase de reestruturação. Os outros grupos são: Tukanos, Taurepang, Javaé e os Mura, da região Norte (Amazonas, Roraima e Tocantins), Kuikuros, Bakairi e Kisedje, de Mato Grosso.
Weree lembra que a questão indígena está entre os cinco principais compromissos do PDT, primeiro partido político do Brasil a trabalhar a questão indígena em seu Programa. Graças ao intermédio do pedetista, inclusive, a receptividade das aulas nas aldeias Xavante foi excelente.
"Ficou muito explícito para nós que as principais lideranças políticas das aldeias que visitamos estão atentas à política nacional e que elas perceberam a importância da participação direta do indígena nessas questões", define Leonardo Zumpichiatti, coordenador e professor da ULB.
Ao todo, foram três reservas visitadas: São Marcos (Barra do Garças e General Carneiro), Parabubure (Campinápolis e Xavantina) e Pimentel Barbosa (Canarana). Em São Marcos, as aldeias visitadas foram São Marcos (base) e Hu'uhi. Em Parabubure, as aldeias Madre Laura, erguida recentemente, Dez Mandamentos, Três Reis Magos, Santa Clara, São José, São Felipe e Corpo Cristo. E, em Pimentel Barbosa, a aldeia Belém.
Interação
Movimento Indígena do PDT conquista apoio do povo Xavante. A participação dos alunos, conforme relatam Zumpichiatti e Rafael Weree, foi intensa, com muitas perguntas e interações, do início ao fim. Os cursos foram ministrados em português e traduzidos para a língua xavante por José Robri, outra liderança indígena e principal base do PDT local.
O resultado da visita, de acordo com os pedetistas, foi animador. Além da solicitação para que, em breve, aconteçam outras rodadas do curso, Zumpichiatti e Weree foram convidados a participar de várias reuniões com as lideranças Xavantes, para expor os temas da política nacional e a visão do PDT.
A intenção, explicam os pedetistas, é fazer com que o Movimento Indígena e a FLP-AP se façam presentes entre os Xavantes pelo menos a cada seis meses. Além disso, a Fundação está preparando professores indígenas para a formação e capacitação política, inclusive por meio de videoaulas e material impresso específico, ambos traduzidos para o idioma Xavante, outro feito inédito entre os partidos políticos brasileiros.
"Como a inserção na política se faz necessário na percepção das lideranças indígenas Xavantes, nosso curso tem como contribuição o entendimento do processo histórico de formação do capitalismo e da democracia liberal burguesa, bem como a nossa prática política e ideológica, enfim, o processo político como um todo, para que, em breve, eles possam se organizar para intervirem na política local e nacional", explica Leonardo Zumpichiatti.
http://www.pdt.org.br/index.php/movimento-indigena-do-pdt-conquista-apoio-da-comunidade-xavante/
"Fomos abrir conversas com as lideranças indígenas Xavantes para apresentarmos o partido, a Fundação e o pensamento político Trabalhista acerca de diversas questões, bem como conhecer a realidade e as demandas dessa população", explica Rafael Weree, e atual articulador do Movimento Indígena do PDT, que representa a continuidade da luta liderada por seu avô, Mário Juruna.
Localizados na região Centro-Oeste do País, mais especificamente em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, os Xavantes integram as sete etnias que atualmente compõem o Movimento Indígena do PDT, que está em plena fase de reestruturação. Os outros grupos são: Tukanos, Taurepang, Javaé e os Mura, da região Norte (Amazonas, Roraima e Tocantins), Kuikuros, Bakairi e Kisedje, de Mato Grosso.
Weree lembra que a questão indígena está entre os cinco principais compromissos do PDT, primeiro partido político do Brasil a trabalhar a questão indígena em seu Programa. Graças ao intermédio do pedetista, inclusive, a receptividade das aulas nas aldeias Xavante foi excelente.
"Ficou muito explícito para nós que as principais lideranças políticas das aldeias que visitamos estão atentas à política nacional e que elas perceberam a importância da participação direta do indígena nessas questões", define Leonardo Zumpichiatti, coordenador e professor da ULB.
Ao todo, foram três reservas visitadas: São Marcos (Barra do Garças e General Carneiro), Parabubure (Campinápolis e Xavantina) e Pimentel Barbosa (Canarana). Em São Marcos, as aldeias visitadas foram São Marcos (base) e Hu'uhi. Em Parabubure, as aldeias Madre Laura, erguida recentemente, Dez Mandamentos, Três Reis Magos, Santa Clara, São José, São Felipe e Corpo Cristo. E, em Pimentel Barbosa, a aldeia Belém.
Interação
Movimento Indígena do PDT conquista apoio do povo Xavante. A participação dos alunos, conforme relatam Zumpichiatti e Rafael Weree, foi intensa, com muitas perguntas e interações, do início ao fim. Os cursos foram ministrados em português e traduzidos para a língua xavante por José Robri, outra liderança indígena e principal base do PDT local.
O resultado da visita, de acordo com os pedetistas, foi animador. Além da solicitação para que, em breve, aconteçam outras rodadas do curso, Zumpichiatti e Weree foram convidados a participar de várias reuniões com as lideranças Xavantes, para expor os temas da política nacional e a visão do PDT.
A intenção, explicam os pedetistas, é fazer com que o Movimento Indígena e a FLP-AP se façam presentes entre os Xavantes pelo menos a cada seis meses. Além disso, a Fundação está preparando professores indígenas para a formação e capacitação política, inclusive por meio de videoaulas e material impresso específico, ambos traduzidos para o idioma Xavante, outro feito inédito entre os partidos políticos brasileiros.
"Como a inserção na política se faz necessário na percepção das lideranças indígenas Xavantes, nosso curso tem como contribuição o entendimento do processo histórico de formação do capitalismo e da democracia liberal burguesa, bem como a nossa prática política e ideológica, enfim, o processo político como um todo, para que, em breve, eles possam se organizar para intervirem na política local e nacional", explica Leonardo Zumpichiatti.
http://www.pdt.org.br/index.php/movimento-indigena-do-pdt-conquista-apoio-da-comunidade-xavante/
Las noticias publicadas en el sitio Povos Indígenas do Brasil (Pueblos Indígenas del Brasil) son investigadas en forma diaria a partir de fuentes diferentes y transcriptas tal cual se presentan en su canal de origen. El Instituto Socioambiental no se responsabiliza por las opiniones o errores publicados en esos textos. En el caso en el que Usted encuentre alguna inconsistencia en las noticias, por favor, póngase en contacto en forma directa con la fuente mencionada.