From Indigenous Peoples in Brazil
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News
Demarcação de terras em debate nesta sexta
28/10/2005
Fonte: Jornal do Tocantins-Palmas-TO
O direito de posse de terra de indígenas da etnia Krahô-
Kanela da Lagoa da Confusão, de terreno denominado Lagoa da Mata,
será discutido hoje, às 8h30, no Colégio Marista, em Palmas, entre o
Procurador da República, Adrian Ziembra, do Ministério Público
Federal (MPF), o procurador-geral do Ministério Público Estadual
(MPE), José Demóstenes de Abreu, e representantes do Conselho
Indigenista Missionário (Cimi) e lideranças da comunidade indígena.
A discussão ocorre durante o lançamento da Campanha pela Demarcação
da Terra Índigena Krahô/Kanela, onde serão discutidos ainda a
violência sofrida pelas etnias e a política indigenista. Foram
convidados ainda representantes da Fundação Nacional do Índio
(Funai), órgão do qual os indígenas aguardam um posicionamento
quanto ao impasse que já dura 28 anos. De acordo com a assessoria de
imprensa do MPF, o procurador da República Álvaro Manzano buscou
contatos com a direção da Funai ontem, mas não recebeu confirmação
de que participariam da discussão. Na tarde de ontem, cerca de 50
índios se reeuniram em protesto na Avenida JK e entorno. Uma das
líderes comunitárias dos Krahô-Kanela, Maria Aldereis Robeiro, disse
que a Mata Alagada era terra do seu povo. De acordo com ela, o povo
vem correndo riscos de doença e passando necessidades na Casa do
Índio em Gurupi, onde vivem mais de 90 pessoas. Nos não plantamos,
vivemos de doações, amontoados numa única casa, disse ela.
A representante do Cimi, Karine Teixeira de Souza, disse que a Mata
Alagada é terra indígena tradicional, o que de acordo com ela foi
comprovado por estudos antropológicos da própria Funai. Ela salienta
que o afastamento da terra tem feito os índios viverem em condições
sub-humanas. Cerca de 80% dos Krahô/Kanela estão doentes com um tipo
de verminose, vivendo confinados numa casa construída sobre um lixão
em Gurupi, disse ela. (V.R.)
Kanela da Lagoa da Confusão, de terreno denominado Lagoa da Mata,
será discutido hoje, às 8h30, no Colégio Marista, em Palmas, entre o
Procurador da República, Adrian Ziembra, do Ministério Público
Federal (MPF), o procurador-geral do Ministério Público Estadual
(MPE), José Demóstenes de Abreu, e representantes do Conselho
Indigenista Missionário (Cimi) e lideranças da comunidade indígena.
A discussão ocorre durante o lançamento da Campanha pela Demarcação
da Terra Índigena Krahô/Kanela, onde serão discutidos ainda a
violência sofrida pelas etnias e a política indigenista. Foram
convidados ainda representantes da Fundação Nacional do Índio
(Funai), órgão do qual os indígenas aguardam um posicionamento
quanto ao impasse que já dura 28 anos. De acordo com a assessoria de
imprensa do MPF, o procurador da República Álvaro Manzano buscou
contatos com a direção da Funai ontem, mas não recebeu confirmação
de que participariam da discussão. Na tarde de ontem, cerca de 50
índios se reeuniram em protesto na Avenida JK e entorno. Uma das
líderes comunitárias dos Krahô-Kanela, Maria Aldereis Robeiro, disse
que a Mata Alagada era terra do seu povo. De acordo com ela, o povo
vem correndo riscos de doença e passando necessidades na Casa do
Índio em Gurupi, onde vivem mais de 90 pessoas. Nos não plantamos,
vivemos de doações, amontoados numa única casa, disse ela.
A representante do Cimi, Karine Teixeira de Souza, disse que a Mata
Alagada é terra indígena tradicional, o que de acordo com ela foi
comprovado por estudos antropológicos da própria Funai. Ela salienta
que o afastamento da terra tem feito os índios viverem em condições
sub-humanas. Cerca de 80% dos Krahô/Kanela estão doentes com um tipo
de verminose, vivendo confinados numa casa construída sobre um lixão
em Gurupi, disse ela. (V.R.)
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