From Indigenous Peoples in Brazil
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News
Povo Terena luta contra novo despejo no Mato Grosso do Sul
19/01/2006
Fonte: Cimi-Brasília-DF
Mais uma reintegração de posse poderá ocorrer no Mato Grosso do Sul. Agora, quem corre o risco de ser despejado é o povo Terena, da terra indígena Cachoeirinha, que há cerca de 50 dias retomou suas terras localizadas no município de Miranda. A terra já foi identificada como indígena, e os Terena aguardam a publicação da portaria declaratória pelo Ministério da Justiça desde julho de 2003.
De acordo com o cacique Ramão Terena, a decisão favorece ao fazendeiro Jorge Ferreira Gonçalves, que teria comprado a terra recentemente de outro fazendeiro.
Cinco homens da Polícia Federal estiveram na terra indígena nesta terça-feira, 17, para comunicar sobre a ordem de despejo e tentar a saída dos indígenas, mas os Terena recusaram-se a assinar a intimação. O povo entrou com recurso no Tribunal Regional Federal da 3a. Região questionando a liminar que determina a reintegração de posse. Um dos argumentos é de que Fundação Nacional do Índio (Funai) e o Ministério Público Federal não foram ouvidos no processo.
O longo processo de demarcação, que já persiste há mais de seis anos, levou os indígenas retomarem sua terra tradicional no final de novembro de 2005. Segundo eles, o local é indispensável para a sobrevivência do povo, pois nele está o córrego que serve como fonte de água e pesca. Os Terena alertam também para a devastação provocada pelos grileiros.
A terra Cachoeirinha foi identificada pela Funai com extensão de 36,2 mil hectares. Atualmente, os cerca de cinco mil Terena vivem em uma área reduzida de 3,5 mil hectares.
De acordo com o cacique Ramão Terena, a decisão favorece ao fazendeiro Jorge Ferreira Gonçalves, que teria comprado a terra recentemente de outro fazendeiro.
Cinco homens da Polícia Federal estiveram na terra indígena nesta terça-feira, 17, para comunicar sobre a ordem de despejo e tentar a saída dos indígenas, mas os Terena recusaram-se a assinar a intimação. O povo entrou com recurso no Tribunal Regional Federal da 3a. Região questionando a liminar que determina a reintegração de posse. Um dos argumentos é de que Fundação Nacional do Índio (Funai) e o Ministério Público Federal não foram ouvidos no processo.
O longo processo de demarcação, que já persiste há mais de seis anos, levou os indígenas retomarem sua terra tradicional no final de novembro de 2005. Segundo eles, o local é indispensável para a sobrevivência do povo, pois nele está o córrego que serve como fonte de água e pesca. Os Terena alertam também para a devastação provocada pelos grileiros.
A terra Cachoeirinha foi identificada pela Funai com extensão de 36,2 mil hectares. Atualmente, os cerca de cinco mil Terena vivem em uma área reduzida de 3,5 mil hectares.
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