From Indigenous Peoples in Brazil
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News
Presidente da Funai participa de Assembleia das Mulheres Guarani e Kaiowá, em MS
21/09/2017
Fonte: Funai funai.gov.br
Direitos sociais, educação, saúde e demarcação de terras: essas foram as principais reivindicações da Grande Assembleia das Mulheres Guarani e Kaiowá, que começou nessa segunda (18) e vai até amanhã (22), no Acampamento II Kurussu Amba, no município de Coronel Sapucaia, em Mato Grosso do Sul. O presidente da Funai, Franklimberg de Freitas, fez questão de comparecer ao evento nessa quarta-feira (20).
A primeira Assembleia das Kunangue Aty Guasu aconteceu em 2006, em Nhanderu Marangatu, município de Antonio João (MS).
Franklimberg ressaltou a preocupação da Funai com os conflitos de terra na região e com as demandas reivindicadas na assembleia. "Sabemos que os problemas aqui são graves e que as reivindicações de vocês são legítimas. Temos alinhado em Brasília com o MEC e a Sesai em relação à educação e à saúde dos povos Guarani e Kaiowá e acompanhado por meio da CR de Dourados e das Coordenação Técnicas Locais (CTL's) do Mato Grosso do Sul a questão dos direitos sociais. Vamos ajudar no que for preciso, por isso a minha vinda aqui. Ver in loco o que se passa nas comunidades me dá ainda mais força para lutar por condições de vida melhores para vocês", ressaltou o presidente.
As lideranças solicitaram, principalmente, a celeridade do processo de 36 Tekohas, como são conhecidas as terras indígenas por eles. De acordo com o coordenador da CGID (Coordenação Geral de Identificação e Delimitação) da Funai, Gustavo Menezes, os estudos de demarcação na região têm sido prioridade. "Toda nossa equipe está comprometida em cumprir o Compromisso de Ajustamento de Conduta, priorizando a demanda Guarani e Kaiowá no MS", afirmou.
Ao final da assembleia, as mulheres entregaram uma carta ao presidente Franklimberg. Entre as principais solicitações, fora a demarcação de terras, recursos e pessoal para a Coordenação Regional, projetos de agricultura, postos de saúde, escolas e documentação.
Também participaram da reunião os servidores da Funai da Coordenação Regional de Dourados e representantes da ONU (Organização das Nações Unidas) Mulher.
Mulheres Guarani e Kaiowá
Mais de 300 lideranças, entre mulheres, homens, jovens e idosos estavam no encontro. Hoje, apenas em Mato Grosso do Sul, são mais de 30 mil indígenas. As mulheres têm muita voz nas comunidades, e aproveitaram a presença do presidente da Funai para se manifestarem.
"Muitas de nós já tombamos por causa da demarcação de terras. Nós precisamos de terra, de educação, e saúde diferenciada. Sofremos muito preconceito, mas não vamos parar de lutar". Vanderleia Rocha, representante da Juventude dos povos Guarani e Kaiowá
"Agradecemos muito a presença do presidente da Funai para ver de perto a nossa realidade. A gente tem esperança de encontrar no senhor melhor qualidade de vida para nossos idosos, mulheres e crianças". Dona Alda Guarani
"Por amor do teu povo o senhor está aqui. Agora dependemos do seu apoio para ter as nossas terras. Onde está o nosso Tekoha de verdade?". Leila Guarani, do Conselho de Mulheres Guarani e Kaiowá
"Nosso apelo não é só pela terra. Temos muitos problemas. Os povos Guarani não têm nada, mas somos povos resistentes e continuaremos lutando". Clara Kaiowá
"Não queremos que daqui a alguns anos as pessoas falem de nós no passado como a segunda maior população indígena do Brasil. Queremos nossos direitos respeitados hoje". Flávia Guarani, liderança feminina
http://www.funai.gov.br/index.php/comunicacao/noticias/4510-presidente-da-funai-participa-de-assembleia-das-mulheres-guarani-e-kaiowa-em-ms
A primeira Assembleia das Kunangue Aty Guasu aconteceu em 2006, em Nhanderu Marangatu, município de Antonio João (MS).
Franklimberg ressaltou a preocupação da Funai com os conflitos de terra na região e com as demandas reivindicadas na assembleia. "Sabemos que os problemas aqui são graves e que as reivindicações de vocês são legítimas. Temos alinhado em Brasília com o MEC e a Sesai em relação à educação e à saúde dos povos Guarani e Kaiowá e acompanhado por meio da CR de Dourados e das Coordenação Técnicas Locais (CTL's) do Mato Grosso do Sul a questão dos direitos sociais. Vamos ajudar no que for preciso, por isso a minha vinda aqui. Ver in loco o que se passa nas comunidades me dá ainda mais força para lutar por condições de vida melhores para vocês", ressaltou o presidente.
As lideranças solicitaram, principalmente, a celeridade do processo de 36 Tekohas, como são conhecidas as terras indígenas por eles. De acordo com o coordenador da CGID (Coordenação Geral de Identificação e Delimitação) da Funai, Gustavo Menezes, os estudos de demarcação na região têm sido prioridade. "Toda nossa equipe está comprometida em cumprir o Compromisso de Ajustamento de Conduta, priorizando a demanda Guarani e Kaiowá no MS", afirmou.
Ao final da assembleia, as mulheres entregaram uma carta ao presidente Franklimberg. Entre as principais solicitações, fora a demarcação de terras, recursos e pessoal para a Coordenação Regional, projetos de agricultura, postos de saúde, escolas e documentação.
Também participaram da reunião os servidores da Funai da Coordenação Regional de Dourados e representantes da ONU (Organização das Nações Unidas) Mulher.
Mulheres Guarani e Kaiowá
Mais de 300 lideranças, entre mulheres, homens, jovens e idosos estavam no encontro. Hoje, apenas em Mato Grosso do Sul, são mais de 30 mil indígenas. As mulheres têm muita voz nas comunidades, e aproveitaram a presença do presidente da Funai para se manifestarem.
"Muitas de nós já tombamos por causa da demarcação de terras. Nós precisamos de terra, de educação, e saúde diferenciada. Sofremos muito preconceito, mas não vamos parar de lutar". Vanderleia Rocha, representante da Juventude dos povos Guarani e Kaiowá
"Agradecemos muito a presença do presidente da Funai para ver de perto a nossa realidade. A gente tem esperança de encontrar no senhor melhor qualidade de vida para nossos idosos, mulheres e crianças". Dona Alda Guarani
"Por amor do teu povo o senhor está aqui. Agora dependemos do seu apoio para ter as nossas terras. Onde está o nosso Tekoha de verdade?". Leila Guarani, do Conselho de Mulheres Guarani e Kaiowá
"Nosso apelo não é só pela terra. Temos muitos problemas. Os povos Guarani não têm nada, mas somos povos resistentes e continuaremos lutando". Clara Kaiowá
"Não queremos que daqui a alguns anos as pessoas falem de nós no passado como a segunda maior população indígena do Brasil. Queremos nossos direitos respeitados hoje". Flávia Guarani, liderança feminina
http://www.funai.gov.br/index.php/comunicacao/noticias/4510-presidente-da-funai-participa-de-assembleia-das-mulheres-guarani-e-kaiowa-em-ms
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