From Indigenous Peoples in Brazil
The printable version is no longer supported and may have rendering errors. Please update your browser bookmarks and please use the default browser print function instead.
Notícias
Indígena amazonense estreia nesta quarta, 7, no Pan-Americano
06/08/2019
Fonte: Amazonas1 - https://amazonas1.com.br
Graziela Santos, a 'Yaci', da etnia Karapãna, é uma das promessas do tiro com arco no Brasil e tem na bagagem vários títulos, nacionais e internacionais.
A indígena amazonense do tiro com arco Graziela Santos, a "Yaci", da etnia Karapãna, faz sua estreia nesta quarta-feira, 7, nos jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru. A jovem de apenas 23 anos desponta como um dos maiores nomes da modalidade no País e é a primeira indígena da história a defender a bandeira brasileira num Pan.
"É a primeira vez que eu estou participando de um Pan e é a primeira vez que uma atleta indígena do Brasil participa também. Estou me sentindo extremamente feliz como mulher indígena, como nortista. A gente não tem muito atleta de Tiro com Arco no Amazonas e mesmo sendo tão pouco nós estamos entre os melhores do Brasil. É um destaque muito grande para o Amazonas", comemorou.
Yaci se classificou em primeiro lugar entre os atletas da seleção brasileira de Tiro com Arco para disputar o Pan-Americano 2019, além de ter no currículo uma trajetória quase invejável pelo tempo de atuação.
O início
Nascida de uma família de indígenas da etnia Karapãna, em uma comunidade dentro de uma Unidade de Conservação nos arredores de Manaus, ela e os irmãos, desde pequenos, dominavam o tradicional arco e flecha usado pelos antepassados como instrumento de caça.
Da habilidade adquirida entre gerações, a arqueira e os irmãos receberam apoio e incentivo para se tornarem atletas de ponta do Tiro com Arco - nome oficial da modalidade olímpica - por meio do Projeto Arquearia Indígena, desenvolvido pela Fundação Amazonas Sustentável (FAS), em parceria com a Federação Amazonense de Tiro com Arco (Fatarco) e a Secretaria de Estado de Juventude, Esporte e Lazer (Sejel), e que tem objetivo de valorizar não só o esporte, mas também a cultura e a identidade dos povos indígenas do Estado.
Desde que passou a integrar o projeto, "Grazi" já conquistou diversas medalhas em campeonatos nacionais e internacionais, incluindo dois ouros nos Jogos Sul-Americanos 2018, na Bolívia, e uma prata no Grand Prix do México desse ano, para citar os mais recentes. Ela também participou do mundial de Tiro com Arco, que ocorreu em junho na Holanda.
Equipe e treinos
Desde a última quinta-feira, 1, Graziela e a equipe brasileira estão em solo peruano. A seleção é formada por um total de 11 pessoas, sendo seis atletas de Tiro com Arco recurvo - três homens e três mulheres -, dois atletas de Arco composto, dois técnicos e um chefe de equipe.
https://amazonas1.com.br/esportes/indigena-amazonense-estreia-nesta-quarta-7-no-pan-americano/
A indígena amazonense do tiro com arco Graziela Santos, a "Yaci", da etnia Karapãna, faz sua estreia nesta quarta-feira, 7, nos jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru. A jovem de apenas 23 anos desponta como um dos maiores nomes da modalidade no País e é a primeira indígena da história a defender a bandeira brasileira num Pan.
"É a primeira vez que eu estou participando de um Pan e é a primeira vez que uma atleta indígena do Brasil participa também. Estou me sentindo extremamente feliz como mulher indígena, como nortista. A gente não tem muito atleta de Tiro com Arco no Amazonas e mesmo sendo tão pouco nós estamos entre os melhores do Brasil. É um destaque muito grande para o Amazonas", comemorou.
Yaci se classificou em primeiro lugar entre os atletas da seleção brasileira de Tiro com Arco para disputar o Pan-Americano 2019, além de ter no currículo uma trajetória quase invejável pelo tempo de atuação.
O início
Nascida de uma família de indígenas da etnia Karapãna, em uma comunidade dentro de uma Unidade de Conservação nos arredores de Manaus, ela e os irmãos, desde pequenos, dominavam o tradicional arco e flecha usado pelos antepassados como instrumento de caça.
Da habilidade adquirida entre gerações, a arqueira e os irmãos receberam apoio e incentivo para se tornarem atletas de ponta do Tiro com Arco - nome oficial da modalidade olímpica - por meio do Projeto Arquearia Indígena, desenvolvido pela Fundação Amazonas Sustentável (FAS), em parceria com a Federação Amazonense de Tiro com Arco (Fatarco) e a Secretaria de Estado de Juventude, Esporte e Lazer (Sejel), e que tem objetivo de valorizar não só o esporte, mas também a cultura e a identidade dos povos indígenas do Estado.
Desde que passou a integrar o projeto, "Grazi" já conquistou diversas medalhas em campeonatos nacionais e internacionais, incluindo dois ouros nos Jogos Sul-Americanos 2018, na Bolívia, e uma prata no Grand Prix do México desse ano, para citar os mais recentes. Ela também participou do mundial de Tiro com Arco, que ocorreu em junho na Holanda.
Equipe e treinos
Desde a última quinta-feira, 1, Graziela e a equipe brasileira estão em solo peruano. A seleção é formada por um total de 11 pessoas, sendo seis atletas de Tiro com Arco recurvo - três homens e três mulheres -, dois atletas de Arco composto, dois técnicos e um chefe de equipe.
https://amazonas1.com.br/esportes/indigena-amazonense-estreia-nesta-quarta-7-no-pan-americano/
As notícias publicadas no site Povos Indígenas no Brasil são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos .Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.