From Indigenous Peoples in Brazil
News
Taxa de alfabetização de indígenas no Amazonas é a maior do que média do Brasil
19/12/2024
Fonte: A Critica - https://www.acritica.com
No Amazonas, a taxa de alfabetização geral das pessoas com 15 anos ou mais (93,1%) está acima da média da Região Norte (91,8%) e ligeiramente acima da média nacional (93,0%). Com um total de 2.866.187 pessoas nessa faixa etária, o estado conta com 2.667.211 indivíduos alfabetizados, destacando um desempenho educativo acima da média regional. A taxa de alfabetização indígena no estado (85,94%) também é superior à da Região Norte (84,73%) e do Brasil (84,95%), com 275.025 indígenas alfabetizados entre 320.027. Esses dados evidenciam uma ligeira vantagem em relação à inclusão educacional indígena no Amazonas.
Ao analisar os três municípios do Amazonas com maior população indígena, Manaus apresenta os melhores índices gerais e indígenas, com taxas de alfabetização de 97,0% e 94,26%, respectivamente. São Gabriel da Cachoeira, com uma expressiva proporção de população indígena, tem taxas de alfabetização indígena (89,97%) e geral (90,6%) ligeiramente inferiores à média estadual, mas acima da média regional. Tabatinga apresenta os menores índices entre os três municípios, com taxa de alfabetização indígena de 86,12% e geral de 90,5%, sugerindo desafios locais para a educação, especialmente entre os indígenas.
População
Considerando apenas a população de 15 anos ou mais de idade. No Amazonas, em 2022, a população indígena de 15 anos ou mais totalizou 320.027 pessoas. Os três grupos etários com maior proporção foram os de 25 a 34 anos (22,4%), 35 a 44 anos (18,2%) e 20 a 24 anos (14,2%), representando um segmento majoritariamente jovem-adulto. Mostrando relevância das faixas economicamente ativas na composição populacional indígena do estado.
Entre os seis municípios com maior presença indígena, os destaques por grupos etários são: em Autazes, as faixas de 25 a 34 anos (22,2%) e 35 a 44 anos (17,8%) foram mais representativas. Em Manaus, os grupos de 25 a 34 anos (21,1%) e 35 a 44 anos (21,1%) se destacaram igualmente. Em São Gabriel da Cachoeira, prevaleceram os de 25 a 34 anos (22%) e 35 a 44 anos (16,9%). Em São Paulo de Olivença, as maiores proporções foram nos grupos de 25 a 34 anos (23,3%) e 35 a 44 anos (17,3%). Para Tabatinga, os destaques foram as faixas de 25 a 34 anos (23,7%) e 20 a 24 anos (15,9%). Já em Tefé, os grupos de 25 a 34 anos (22,5%) e 35 a 44 anos (18,3%) tiveram as maiores proporções. Demonstrando o predomínio de jovens-adultos em todos os municípios analisados.
Registro de Nascimento
No Brasil, em 2022, entre as 206.667 crianças indígenas de até 5 anos, 94% tinham registro de nascimento, sendo 89,1% em cartório e 5% pelo Registro Administrativo de Nascimento Indígena (RANI). No Amazonas, com um total de 71.125 crianças nessa faixa etária, 94,1% tinham registro, sendo 87% em cartório e 7,1% pelo RANI, enquanto 5,5% estavam sem registro e 0,3% não sabiam ou não declararam. Proporcionalmente, o Amazonas apresentou indicadores similares à média nacional, mas com maior uso do RANI devido à presença significativa de comunidades indígenas.
Nos cinco municípios amazonenses com maior número de indígenas, São Gabriel da Cachoeira teve 89,9% das crianças com registro, 87,6% em cartório e 2,4% pelo RANI, enquanto 9,5% estavam sem registro. Em São Paulo de Olivença, 96,8% tinham registro, com 82,7% em cartório e 14,1% pelo RANI, e apenas 2,6% sem registro. Em Tabatinga, 96,4% tinham registro, 91,7% em cartório e 4,7% pelo RANI, e 3,3% estavam sem registro. Em Autazes, 97,7% tinham registro, 88,9% em cartório e 8,8% pelo RANI, enquanto 2,2% estavam sem registro. Em Tefé, 96,3% tinham registro, predominantemente em cartório (95,8%), e 3,7% estavam sem registro. Esses dados refletem avanços no registro de nascimento, mas destacam desafios em localidades mais remotas, onde o uso do RANI é mais frequente.
https://www.acritica.com/educacao/taxa-de-alfabetizac-o-de-indigenas-no-amazonas-e-a-maior-do-que-media-do-brasil-1.360169
Ao analisar os três municípios do Amazonas com maior população indígena, Manaus apresenta os melhores índices gerais e indígenas, com taxas de alfabetização de 97,0% e 94,26%, respectivamente. São Gabriel da Cachoeira, com uma expressiva proporção de população indígena, tem taxas de alfabetização indígena (89,97%) e geral (90,6%) ligeiramente inferiores à média estadual, mas acima da média regional. Tabatinga apresenta os menores índices entre os três municípios, com taxa de alfabetização indígena de 86,12% e geral de 90,5%, sugerindo desafios locais para a educação, especialmente entre os indígenas.
População
Considerando apenas a população de 15 anos ou mais de idade. No Amazonas, em 2022, a população indígena de 15 anos ou mais totalizou 320.027 pessoas. Os três grupos etários com maior proporção foram os de 25 a 34 anos (22,4%), 35 a 44 anos (18,2%) e 20 a 24 anos (14,2%), representando um segmento majoritariamente jovem-adulto. Mostrando relevância das faixas economicamente ativas na composição populacional indígena do estado.
Entre os seis municípios com maior presença indígena, os destaques por grupos etários são: em Autazes, as faixas de 25 a 34 anos (22,2%) e 35 a 44 anos (17,8%) foram mais representativas. Em Manaus, os grupos de 25 a 34 anos (21,1%) e 35 a 44 anos (21,1%) se destacaram igualmente. Em São Gabriel da Cachoeira, prevaleceram os de 25 a 34 anos (22%) e 35 a 44 anos (16,9%). Em São Paulo de Olivença, as maiores proporções foram nos grupos de 25 a 34 anos (23,3%) e 35 a 44 anos (17,3%). Para Tabatinga, os destaques foram as faixas de 25 a 34 anos (23,7%) e 20 a 24 anos (15,9%). Já em Tefé, os grupos de 25 a 34 anos (22,5%) e 35 a 44 anos (18,3%) tiveram as maiores proporções. Demonstrando o predomínio de jovens-adultos em todos os municípios analisados.
Registro de Nascimento
No Brasil, em 2022, entre as 206.667 crianças indígenas de até 5 anos, 94% tinham registro de nascimento, sendo 89,1% em cartório e 5% pelo Registro Administrativo de Nascimento Indígena (RANI). No Amazonas, com um total de 71.125 crianças nessa faixa etária, 94,1% tinham registro, sendo 87% em cartório e 7,1% pelo RANI, enquanto 5,5% estavam sem registro e 0,3% não sabiam ou não declararam. Proporcionalmente, o Amazonas apresentou indicadores similares à média nacional, mas com maior uso do RANI devido à presença significativa de comunidades indígenas.
Nos cinco municípios amazonenses com maior número de indígenas, São Gabriel da Cachoeira teve 89,9% das crianças com registro, 87,6% em cartório e 2,4% pelo RANI, enquanto 9,5% estavam sem registro. Em São Paulo de Olivença, 96,8% tinham registro, com 82,7% em cartório e 14,1% pelo RANI, e apenas 2,6% sem registro. Em Tabatinga, 96,4% tinham registro, 91,7% em cartório e 4,7% pelo RANI, e 3,3% estavam sem registro. Em Autazes, 97,7% tinham registro, 88,9% em cartório e 8,8% pelo RANI, enquanto 2,2% estavam sem registro. Em Tefé, 96,3% tinham registro, predominantemente em cartório (95,8%), e 3,7% estavam sem registro. Esses dados refletem avanços no registro de nascimento, mas destacam desafios em localidades mais remotas, onde o uso do RANI é mais frequente.
https://www.acritica.com/educacao/taxa-de-alfabetizac-o-de-indigenas-no-amazonas-e-a-maior-do-que-media-do-brasil-1.360169
The news items published by the Indigenous Peoples in Brazil site are researched daily from a variety of media outlets and transcribed as presented by their original source. ISA is not responsible for the opinios expressed or errors contained in these texts. Please report any errors in the news items directly to the source