From Indigenous Peoples in Brazil
The printable version is no longer supported and may have rendering errors. Please update your browser bookmarks and please use the default browser print function instead.
News
Operação Munduruku avança no combate ao garimpo ilegal e entra em nova fase
31/01/2025
Fonte: Agência GOV- https://agenciagov.ebc.com.br/
Operação Munduruku avança no combate ao garimpo ilegal e entra em nova fase
Em quase três meses de atuação, a operação causou um prejuízo de R$ 112,3 milhões às atividades ilícitas
A primeira fase da Operação de Desintrusão da Terra Indígena Munduruku (OD-TIMU), no Pará, foi concluída nesta semana, consolidando uma das maiores investidas do Governo Federal contra o garimpo ilegal na Amazônia. Em quase três meses de atuação, a operação causou um prejuízo de R$ 112,3 milhões às atividades ilícitas, com a destruição de equipamentos e a interrupção da logística que sustenta a mineração ilegal na região.
Coordenada pela Casa Civil, a OD-TIMU mobilizou uma força-tarefa composta por diversos órgãos federais, incluindo os Ministérios da Justiça e Segurança Pública, da Defesa e dos Povos Indígenas, além do Exército Brasileiro, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Força Nacional de Segurança Pública, IBAMA, ICMBio, FUNAI, AGU, ABIN, Censipam, SECOM, ANAC, ANTT e ANP.
A operação foi realizada com base na ADPF 709, ação movida no Supremo Tribunal Federal (STF) para garantir a proteção de povos indígenas contra invasões e impactos ambientais, incluindo o avanço do garimpo ilegal. A decisão da Corte determinou a retirada de invasores de terras indígenas, reforçando a necessidade de ações como a OD-TIMU para a preservação dos territórios protegidos.
Desde o início da operação, em novembro de 2024, foram realizadas 523 ações de fiscalização e repressão, resultando na inutilização de 90 acampamentos, 15 embarcações, 27 máquinas pesadas, 224 motores e 96.130 litros de óleo diesel, além da apreensão de mercúrio e ouro ilegal. Multas aplicadas somaram R$ 24,2 milhões.
As ações das forças de segurança desarticularam importantes bases de apoio ao garimpo, dificultando a manutenção das atividades clandestinas e forçando muitos invasores a deixarem a área.
Além das ações de desintrusão, a Polícia Federal intensificou a repressão ao comércio ilegal de ouro, com operações que resultaram na apreensão de grandes quantidades do minério, desarticulação de redes criminosas e cumprimento de mandados de prisão e busca em diversos estados. As investigações indicam que o ouro extraído ilegalmente na Amazônia abasteceu um mercado clandestino estruturado para burlar a fiscalização.
Com o encerramento da primeira fase, a Operação Munduruku continuará em novas etapas para garantir a completa retirada dos invasores e impedir o retorno das atividades ilegais na Terra Indígena Munduruku. Ainda nesta sexta-feira (31) será realizada uma reunião geral na base operacional de Jacareacanga, onde os resultados da primeira fase serão apresentados às lideranças indígenas e às instituições envolvidas. Já no dia 1o de fevereiro, uma coletiva de imprensa será realizada na sede do ICMBio, em Itaituba, para divulgar os avanços e os próximos passos da operação.
O Governo Federal reforça que a desintrusão da Terra Indígena Munduruku seguirá de forma contínua e estratégica, com monitoramento aéreo, novas incursões e investigações para desarticular completamente a estrutura do garimpo ilegal na região. As forças de segurança e fiscalização permanecerão em atuação para garantir que as áreas protegidas sejam efetivamente preservadas e que os responsáveis pelas infrações sejam responsabilizados.
https://agenciagov.ebc.com.br/noticias/202501/operacao-munduruku-avanca-no-combate-ao-garimpo-ilegal-e-entra-em-nova-fase-de-acao-1
Em quase três meses de atuação, a operação causou um prejuízo de R$ 112,3 milhões às atividades ilícitas
A primeira fase da Operação de Desintrusão da Terra Indígena Munduruku (OD-TIMU), no Pará, foi concluída nesta semana, consolidando uma das maiores investidas do Governo Federal contra o garimpo ilegal na Amazônia. Em quase três meses de atuação, a operação causou um prejuízo de R$ 112,3 milhões às atividades ilícitas, com a destruição de equipamentos e a interrupção da logística que sustenta a mineração ilegal na região.
Coordenada pela Casa Civil, a OD-TIMU mobilizou uma força-tarefa composta por diversos órgãos federais, incluindo os Ministérios da Justiça e Segurança Pública, da Defesa e dos Povos Indígenas, além do Exército Brasileiro, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Força Nacional de Segurança Pública, IBAMA, ICMBio, FUNAI, AGU, ABIN, Censipam, SECOM, ANAC, ANTT e ANP.
A operação foi realizada com base na ADPF 709, ação movida no Supremo Tribunal Federal (STF) para garantir a proteção de povos indígenas contra invasões e impactos ambientais, incluindo o avanço do garimpo ilegal. A decisão da Corte determinou a retirada de invasores de terras indígenas, reforçando a necessidade de ações como a OD-TIMU para a preservação dos territórios protegidos.
Desde o início da operação, em novembro de 2024, foram realizadas 523 ações de fiscalização e repressão, resultando na inutilização de 90 acampamentos, 15 embarcações, 27 máquinas pesadas, 224 motores e 96.130 litros de óleo diesel, além da apreensão de mercúrio e ouro ilegal. Multas aplicadas somaram R$ 24,2 milhões.
As ações das forças de segurança desarticularam importantes bases de apoio ao garimpo, dificultando a manutenção das atividades clandestinas e forçando muitos invasores a deixarem a área.
Além das ações de desintrusão, a Polícia Federal intensificou a repressão ao comércio ilegal de ouro, com operações que resultaram na apreensão de grandes quantidades do minério, desarticulação de redes criminosas e cumprimento de mandados de prisão e busca em diversos estados. As investigações indicam que o ouro extraído ilegalmente na Amazônia abasteceu um mercado clandestino estruturado para burlar a fiscalização.
Com o encerramento da primeira fase, a Operação Munduruku continuará em novas etapas para garantir a completa retirada dos invasores e impedir o retorno das atividades ilegais na Terra Indígena Munduruku. Ainda nesta sexta-feira (31) será realizada uma reunião geral na base operacional de Jacareacanga, onde os resultados da primeira fase serão apresentados às lideranças indígenas e às instituições envolvidas. Já no dia 1o de fevereiro, uma coletiva de imprensa será realizada na sede do ICMBio, em Itaituba, para divulgar os avanços e os próximos passos da operação.
O Governo Federal reforça que a desintrusão da Terra Indígena Munduruku seguirá de forma contínua e estratégica, com monitoramento aéreo, novas incursões e investigações para desarticular completamente a estrutura do garimpo ilegal na região. As forças de segurança e fiscalização permanecerão em atuação para garantir que as áreas protegidas sejam efetivamente preservadas e que os responsáveis pelas infrações sejam responsabilizados.
https://agenciagov.ebc.com.br/noticias/202501/operacao-munduruku-avanca-no-combate-ao-garimpo-ilegal-e-entra-em-nova-fase-de-acao-1
The news items published by the Indigenous Peoples in Brazil site are researched daily from a variety of media outlets and transcribed as presented by their original source. ISA is not responsible for the opinios expressed or errors contained in these texts. Please report any errors in the news items directly to the source