From Indigenous Peoples in Brazil
The printable version is no longer supported and may have rendering errors. Please update your browser bookmarks and please use the default browser print function instead.
Noticias
Com apoio da Funai, indígenas Yanomami participam de formação para retomar a plantação de roças no território
24/03/2025
Fonte: Funai - https://www.gov.br
Para promover a retomada da plantação de roças e possibilitar que os Yanomami voltem a produzir o próprio alimento, um total de 10 lideranças jovens do povo Yanomami, do estado de Roraima, participaram de um intercâmbio sobre agroecologia, conservação de recursos genéticos e segurança alimentar. Trata-se da 10ª edição do curso "Diálogos Agroecológicos com Povos Indígenas" que ocorreu no período de 11 a 15 de março em Brasília, com apoio da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai). As lideranças são das regiões de Alto Mucajaí, Baixo Mucajaí, Auaris/Olomai e Surucucu, da Terra Indígena Yanomami (TIY).
O treinamento foi promovido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) em parceria com a Funai, o Ministério dos Povos Indígenas (MPI), o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e a Secretaria de Segurança Alimentar e Nutricional (Sesan), do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS).
Além de fortalecer a colaboração entre instituições, a iniciativa visa subsidiar ações do Plano de Segurança Alimentar do povo Yanomami, promovendo a integração entre saberes tradicionais e tecnologia e conservação de sementes nativas.
Segurança alimentar indígena
O curso foi previamente elaborado com as organizações indígenas e a Funai em formato de diálogo para facilitar a troca de conhecimentos entre os indígenas e os pesquisadores e técnicos da Embrapa sobre a Terra Indígena Yanomami, os desafios de segurança alimentar, entre outros.
A programação incluiu visitas a três unidades da Embrapa em Brasília para os indígenas conhecerem bancos de germoplasma, viveiros de plantas nativas e áreas de produção agroecológica. Em cada unidade aconteceram círculos de diálogos com os pesquisadores e técnicos.
Um dos dias da programação foi dedicado à visita a uma chácara no entorno de Brasília, onde a agroecologia e a produção orgânica são práticas comuns. A última atividade da oficina foi a visita guiada por Brasília, denominada "visita cidadã", para apresentar Ministérios, Câmara e Senado Federal para os indígenas participantes conhecerem o funcionamento de instituições públicas do Estado Brasileiro.
Para os organizadores, no contexto dos diálogos interculturais, o curso fortalece o diagnóstico e a reflexão participativa sobre a situação da agricultura indígena e as ameaças à manutenção das práticas e à conservação das sementes tradicionais. Isso contribui para fortalecer o orgulho da herança cultural dos agricultores indígenas em serem considerados guardiões da biodiversidade.
"Os participantes retornaram às suas aldeias e vão compartilhar a experiência com outros indígenas de se manterem como os guardiões das sementes tradicionais. O objetivo do curso é promover a multiplicação e distribuição para a retomada das roças tradicionalmente plantadas e, assim, dar suporte à alimentação dos membros da comunidade, além da troca e distribuição para outras aldeias dentro do território", explicou o coordenador-geral de Promoção ao Etnodesenvolvimento da Funai, Jefferson Fernandes do Nascimento.
Diálogos Agroecológicos
Desde 2015, a Embrapa organiza os "Diálogos Agroecológicos" como um espaço de intercâmbio de conhecimentos entre povos indígenas e pesquisadores. O conteúdo é organizado em parceria com a Funai e organizações indígenas. Ao longo de nove edições, mais de 200 agricultores participaram das formações, entre professores e lideranças dos povos como Krahô, Canela, Apinajé, Kayapó, Paresi, Xavante e povos do Parque do Tumukumaque.
Neste ano, o evento integra o Plano de Trabalho do TED Embrapa x MDS voltado para a revitalização de práticas agrícolas tradicionais e a proteção da biodiversidade. A edição de 2025 teve como foco o território Yanomami, com destaque para os desafios de segurança alimentar e conservação de sementes nativas.
https://www.gov.br/funai/pt-br/assuntos/noticias/2025/com-apoio-da-funai-indigenas-yanomami-participam-de-formacao-para-retomar-a-plantacao-de-rocas-no-territorio
O treinamento foi promovido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) em parceria com a Funai, o Ministério dos Povos Indígenas (MPI), o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e a Secretaria de Segurança Alimentar e Nutricional (Sesan), do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS).
Além de fortalecer a colaboração entre instituições, a iniciativa visa subsidiar ações do Plano de Segurança Alimentar do povo Yanomami, promovendo a integração entre saberes tradicionais e tecnologia e conservação de sementes nativas.
Segurança alimentar indígena
O curso foi previamente elaborado com as organizações indígenas e a Funai em formato de diálogo para facilitar a troca de conhecimentos entre os indígenas e os pesquisadores e técnicos da Embrapa sobre a Terra Indígena Yanomami, os desafios de segurança alimentar, entre outros.
A programação incluiu visitas a três unidades da Embrapa em Brasília para os indígenas conhecerem bancos de germoplasma, viveiros de plantas nativas e áreas de produção agroecológica. Em cada unidade aconteceram círculos de diálogos com os pesquisadores e técnicos.
Um dos dias da programação foi dedicado à visita a uma chácara no entorno de Brasília, onde a agroecologia e a produção orgânica são práticas comuns. A última atividade da oficina foi a visita guiada por Brasília, denominada "visita cidadã", para apresentar Ministérios, Câmara e Senado Federal para os indígenas participantes conhecerem o funcionamento de instituições públicas do Estado Brasileiro.
Para os organizadores, no contexto dos diálogos interculturais, o curso fortalece o diagnóstico e a reflexão participativa sobre a situação da agricultura indígena e as ameaças à manutenção das práticas e à conservação das sementes tradicionais. Isso contribui para fortalecer o orgulho da herança cultural dos agricultores indígenas em serem considerados guardiões da biodiversidade.
"Os participantes retornaram às suas aldeias e vão compartilhar a experiência com outros indígenas de se manterem como os guardiões das sementes tradicionais. O objetivo do curso é promover a multiplicação e distribuição para a retomada das roças tradicionalmente plantadas e, assim, dar suporte à alimentação dos membros da comunidade, além da troca e distribuição para outras aldeias dentro do território", explicou o coordenador-geral de Promoção ao Etnodesenvolvimento da Funai, Jefferson Fernandes do Nascimento.
Diálogos Agroecológicos
Desde 2015, a Embrapa organiza os "Diálogos Agroecológicos" como um espaço de intercâmbio de conhecimentos entre povos indígenas e pesquisadores. O conteúdo é organizado em parceria com a Funai e organizações indígenas. Ao longo de nove edições, mais de 200 agricultores participaram das formações, entre professores e lideranças dos povos como Krahô, Canela, Apinajé, Kayapó, Paresi, Xavante e povos do Parque do Tumukumaque.
Neste ano, o evento integra o Plano de Trabalho do TED Embrapa x MDS voltado para a revitalização de práticas agrícolas tradicionais e a proteção da biodiversidade. A edição de 2025 teve como foco o território Yanomami, com destaque para os desafios de segurança alimentar e conservação de sementes nativas.
https://www.gov.br/funai/pt-br/assuntos/noticias/2025/com-apoio-da-funai-indigenas-yanomami-participam-de-formacao-para-retomar-a-plantacao-de-rocas-no-territorio
Las noticias publicadas en el sitio Povos Indígenas do Brasil (Pueblos Indígenas del Brasil) son investigadas en forma diaria a partir de fuentes diferentes y transcriptas tal cual se presentan en su canal de origen. El Instituto Socioambiental no se responsabiliza por las opiniones o errores publicados en esos textos. En el caso en el que Usted encuentre alguna inconsistencia en las noticias, por favor, póngase en contacto en forma directa con la fuente mencionada.