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Um mês depois de se mudarem para novas terras, indígenas do Paraná perdem casas e têm escola destruída por temporal
23/09/2025
Autor: Mayala Fernandes
Fonte: G1 - https://g1.globo.com/
Um mês depois de se mudarem para novas terras, indígenas do Paraná perdem casas e têm escola destruída por temporal
Segundo cacique, famílias perderam móveis, roupas e alimentos. Temporal atingiu área recém-adquirida pela Itaipu e concedida aos indígenas. Itaipu, Funai e prefeituras prestam ajuda emergencial.
Comunidades indígenas Avá-Guarani perderam casas, roupas e alimentos após o temporal que atingiu o oeste do Paraná. Os danos foram registrados entre domingo (21) e segunda-feira (22), em Terra Roxa e Guaíra. Veja no vídeo acima.
Nesta terça (23), 44 famílias estão desabrigadas, segundo Celso Japoty, coordenador da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) na região.
Ainda segundo a coordenação regional da Funai, os danos atingiram as três aldeias localizadas em áreas recém-adquiridas com recursos da Itaipu Binacional e cedidas aos indígenas. Outras comunidades localizadas nas duas cidades também tiveram estragos.
"As comunidades começaram a construir e a chuva levou tudo. Perderam casas, roupas e cama", disse Japoty.
As terras onde vivem três comunidades fazem parte de um acordo, homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que prevê reparação aos povos Avá-Guarani pelos impactos da construção da usina de Itaipu. A mudança das famílias começou em 7 de agosto deste ano.
A área de 220 hectares, conhecida como Fazenda Brilhante, vai abrigar 60 famílias.
A Itaipu informou que está ciente dos estragos e vai adquirir lonas para as comunidades e auxiliar no possível as atividades da Defesa Civil de Terra Roxa e integrar esforços junto à Funai.
A prefeitura de Guaíra forneceu lonas para que a Funai fizesse a distribuição emergencial às famílias com casas destelhadas.
A prefeitura de Terra Roxa distribuiu 360 metros de lona e enviou caminhão-pipa com água potável para seis famílias.
A prefeitura de Guaíra informou que as escolas municipais, estaduais e particulares não tiveram as aulas interrompidas.
Escola indígena destruída
Na aldeia Yvyju Avary, em Guaíra, os ventos destruíram a escola da comunidade. O cacique Bernardo Rodrigues Diegro disse que o teto foi arrancado, as carteiras levadas e alimentos estragaram.
"Além da escola, casas também foram destruídas", afirmou.
Na aldeia Tekoha Koenju, em Terra Roxa, localizada em área comprada pela Itaipu em agosto deste ano, o cenário se repetiu. Moradias foram derrubadas e pertences arrastados pela ventania.
Na segunda-feira (22), a rede municipal de ensino de Terra Roxa suspendeu as aulas devido à falta de energia na região.
https://g1.globo.com/pr/oeste-sudoeste/noticia/2025/09/23/um-mes-depois-de-se-mudarem-para-novas-terras-indigenas-do-parana-perdem-casas-e-tem-escola-destruida-por-temporal.ghtml
Segundo cacique, famílias perderam móveis, roupas e alimentos. Temporal atingiu área recém-adquirida pela Itaipu e concedida aos indígenas. Itaipu, Funai e prefeituras prestam ajuda emergencial.
Comunidades indígenas Avá-Guarani perderam casas, roupas e alimentos após o temporal que atingiu o oeste do Paraná. Os danos foram registrados entre domingo (21) e segunda-feira (22), em Terra Roxa e Guaíra. Veja no vídeo acima.
Nesta terça (23), 44 famílias estão desabrigadas, segundo Celso Japoty, coordenador da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) na região.
Ainda segundo a coordenação regional da Funai, os danos atingiram as três aldeias localizadas em áreas recém-adquiridas com recursos da Itaipu Binacional e cedidas aos indígenas. Outras comunidades localizadas nas duas cidades também tiveram estragos.
"As comunidades começaram a construir e a chuva levou tudo. Perderam casas, roupas e cama", disse Japoty.
As terras onde vivem três comunidades fazem parte de um acordo, homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que prevê reparação aos povos Avá-Guarani pelos impactos da construção da usina de Itaipu. A mudança das famílias começou em 7 de agosto deste ano.
A área de 220 hectares, conhecida como Fazenda Brilhante, vai abrigar 60 famílias.
A Itaipu informou que está ciente dos estragos e vai adquirir lonas para as comunidades e auxiliar no possível as atividades da Defesa Civil de Terra Roxa e integrar esforços junto à Funai.
A prefeitura de Guaíra forneceu lonas para que a Funai fizesse a distribuição emergencial às famílias com casas destelhadas.
A prefeitura de Terra Roxa distribuiu 360 metros de lona e enviou caminhão-pipa com água potável para seis famílias.
A prefeitura de Guaíra informou que as escolas municipais, estaduais e particulares não tiveram as aulas interrompidas.
Escola indígena destruída
Na aldeia Yvyju Avary, em Guaíra, os ventos destruíram a escola da comunidade. O cacique Bernardo Rodrigues Diegro disse que o teto foi arrancado, as carteiras levadas e alimentos estragaram.
"Além da escola, casas também foram destruídas", afirmou.
Na aldeia Tekoha Koenju, em Terra Roxa, localizada em área comprada pela Itaipu em agosto deste ano, o cenário se repetiu. Moradias foram derrubadas e pertences arrastados pela ventania.
Na segunda-feira (22), a rede municipal de ensino de Terra Roxa suspendeu as aulas devido à falta de energia na região.
https://g1.globo.com/pr/oeste-sudoeste/noticia/2025/09/23/um-mes-depois-de-se-mudarem-para-novas-terras-indigenas-do-parana-perdem-casas-e-tem-escola-destruida-por-temporal.ghtml
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