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Um dia após invasão da Zona Azul da COP30, Belém enfrenta manhã de protestos
12/11/2025
Autor: Ernesto Neves
Fonte: Revista Veja - https://veja.abril.com.br/
Um dia após invasão da Zona Azul da COP30, Belém enfrenta manhã de protestos
Mais de 150 embarcações coloriram as águas do rio Guamá, em Belém, na manhã desta quarta-feira (12), no que se tornou um dos atos mais simbólicos até agora da COP30.
A "barqueata" reuniu movimentos indígenas, ribeirinhos, quilombolas e representantes de organizações ambientais de mais de 60 países, que chegaram à capital para protestar contra o avanço do desmatamento e cobrar justiça climática dos governos.
A mobilização marcou a abertura da Cúpula dos Povos, evento paralelo à conferência da ONU, organizado por redes da sociedade civil e sediado na Universidade Federal do Pará (UFPA).
As embarcações partiram de diferentes portos da capital e se encontraram no campus da universidade, onde milhares de participantes, cerca de 5 000, segundo os organizadores, deram início a uma série de debates, manifestações culturais e plenárias que ocorrerão ao longo da semana.
Durante o confronto, o portão principal foi danificado e quatro seguranças ficaram feridos. O grupo protestava contra a presença de representantes da indústria de combustíveis fósseis e acusava a conferência de privilegiar interesses corporativos em detrimento das populações amazônicas.
Os protestos em Belém são interpretados como um sinal da vitalidade democrática da COP30.
Ao contrário das últimas conferências - realizadas em Baku (Azerbaijão), Dubai (Emirados Árabes Unidos) e Sharm el-Sheikh (Egito), todas sediadas em países de regime autoritário -, o Brasil volta a oferecer espaço para a livre expressão de movimentos sociais e ambientais.
Nas edições anteriores, a repressão a atos públicos e a limitação ao acesso de ativistas foram amplamente criticadas. Em Belém, a presença das ruas na conferência é interpretada como prova de que a sociedade civil tem voz no debate climático global.
https://veja.abril.com.br/agenda-verde/um-dia-apos-invasao-da-zona-azul-da-cop30-belem-enfrenta-manha-de-protestos/#google_vignette
Mais de 150 embarcações coloriram as águas do rio Guamá, em Belém, na manhã desta quarta-feira (12), no que se tornou um dos atos mais simbólicos até agora da COP30.
A "barqueata" reuniu movimentos indígenas, ribeirinhos, quilombolas e representantes de organizações ambientais de mais de 60 países, que chegaram à capital para protestar contra o avanço do desmatamento e cobrar justiça climática dos governos.
A mobilização marcou a abertura da Cúpula dos Povos, evento paralelo à conferência da ONU, organizado por redes da sociedade civil e sediado na Universidade Federal do Pará (UFPA).
As embarcações partiram de diferentes portos da capital e se encontraram no campus da universidade, onde milhares de participantes, cerca de 5 000, segundo os organizadores, deram início a uma série de debates, manifestações culturais e plenárias que ocorrerão ao longo da semana.
Durante o confronto, o portão principal foi danificado e quatro seguranças ficaram feridos. O grupo protestava contra a presença de representantes da indústria de combustíveis fósseis e acusava a conferência de privilegiar interesses corporativos em detrimento das populações amazônicas.
Os protestos em Belém são interpretados como um sinal da vitalidade democrática da COP30.
Ao contrário das últimas conferências - realizadas em Baku (Azerbaijão), Dubai (Emirados Árabes Unidos) e Sharm el-Sheikh (Egito), todas sediadas em países de regime autoritário -, o Brasil volta a oferecer espaço para a livre expressão de movimentos sociais e ambientais.
Nas edições anteriores, a repressão a atos públicos e a limitação ao acesso de ativistas foram amplamente criticadas. Em Belém, a presença das ruas na conferência é interpretada como prova de que a sociedade civil tem voz no debate climático global.
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