From Indigenous Peoples in Brazil
News
Vítimas falam das horas de tensão na aldeia
16/02/2001
Autor: Shirley Cruz
Fonte: Jornal do Tocantins - Palmas - TO
Os seis homens foram detidos às 10 horas da última quarta-feira por decisão de seis caciques Xerente das Aldeias de Paraíso, Aldeinha, Bom Jardim, Baixa Funda, Rio Preto e Santa Fé como forma de fazer a Investco, construtora da Usina Luis Eduardo Magalhães, a arcar com os custos da elaboração do Programa de Gestão Territorial Xerente que se subdivide em 16 projetos, com três eixos temáticos que vão propor ações de compensação aos prejuízos ambientais que a construção da usina trará ao povo Xerente que está à juzante (abaixo) de onde será feito o represamento do rio.
Tranqüilos, eles homens afirmaram que não sofreram nenhuma agressão e que passaram quarta e quinta-feira tomando café e comendo goiabas. Evidente que a gente se sente incomodado com o sagrado direito de ir e vir, disse o cientista George Caldas, que estava triste por não ter ligado parabenizando sua filha mais nova, que fazia aniversário na quarta-feira.
Todos os demais disseram estar mesmo preocupados com a reação das famílias e pediram à reportagem do Jornal do Tocantins que ligasse para suas esposas e mães em Palmas para tranquilizá-las.
Isso foi feito, tendo o jornal comprovado que realmente as famílias estavam bastantes apreensivas pois a primeira notícia que haviam recebido é de que eles estariam amarrados. A história foi desmentida por todos eles e pelo geólogo Adriano Silva Leite, também consultor da Unesco à serviço da Funai, e único contato exterior dos homens retidos, tendo inclusive levado alimentos e redes para que os sequestrados passassem a noite de quarta para quinta na aldeia Baixa Funda, para onde foram levados por volta das 22 horas, quando terminou a reunião na Aldeinha, a 45 quilômetros de Tocantínia, e ficaram até serem libertados. (S.C.)
Reféns
Eduardo Rezende Queiróz, técnico do Laboratório de Análises Clínicas Ambientais do Naturatins
Juarez Pereira da Silva, engenheiro ambiental da Ecossistêmica a serviço da Investco
Augusto Almeida, biólogo da Ecossistêmica a serviço da Investco
José Assunção, motorista da Ecossistêmica, a serviço da Investco,
Ozorito Ulisses, técnico de contabilidade da Funai
George Caldas, cientista e consultor da Unesco em trabalho para a Funai
Tranqüilos, eles homens afirmaram que não sofreram nenhuma agressão e que passaram quarta e quinta-feira tomando café e comendo goiabas. Evidente que a gente se sente incomodado com o sagrado direito de ir e vir, disse o cientista George Caldas, que estava triste por não ter ligado parabenizando sua filha mais nova, que fazia aniversário na quarta-feira.
Todos os demais disseram estar mesmo preocupados com a reação das famílias e pediram à reportagem do Jornal do Tocantins que ligasse para suas esposas e mães em Palmas para tranquilizá-las.
Isso foi feito, tendo o jornal comprovado que realmente as famílias estavam bastantes apreensivas pois a primeira notícia que haviam recebido é de que eles estariam amarrados. A história foi desmentida por todos eles e pelo geólogo Adriano Silva Leite, também consultor da Unesco à serviço da Funai, e único contato exterior dos homens retidos, tendo inclusive levado alimentos e redes para que os sequestrados passassem a noite de quarta para quinta na aldeia Baixa Funda, para onde foram levados por volta das 22 horas, quando terminou a reunião na Aldeinha, a 45 quilômetros de Tocantínia, e ficaram até serem libertados. (S.C.)
Reféns
Eduardo Rezende Queiróz, técnico do Laboratório de Análises Clínicas Ambientais do Naturatins
Juarez Pereira da Silva, engenheiro ambiental da Ecossistêmica a serviço da Investco
Augusto Almeida, biólogo da Ecossistêmica a serviço da Investco
José Assunção, motorista da Ecossistêmica, a serviço da Investco,
Ozorito Ulisses, técnico de contabilidade da Funai
George Caldas, cientista e consultor da Unesco em trabalho para a Funai
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