From Indigenous Peoples in Brazil
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News
Caiovás e terenas invadem outra fazenda em MS
10/02/2004
Fonte: OESP, Nacional, p. A10
Caiovás e terenas invadem outra fazenda em MS
Ocupação ocorreu no município de Dourados, em área considerada sagrada pelos índios; Funai garante que ação foi pacífica
João Naves de Oliveira
Especial para o Estado
CAMPO GRANDE - Um grupo de índios terenas e caiovás invadiu ontem a Fazenda Campo Belo, no município de Dourados (MS), a 220 quilômetros de Campo Grande. Os índios perambulavam havia cinco anos pela região sul do Estado de Mato Grosso do Sul, montando e desmontando acampamentos fora das aldeias.
Um dos proprietários do imóvel, Zenir Nascimento Chaves, informou que a sua casa não havia sido ocupada, mas a disposição dos índios era de tomar todo o imóvel. Até o fim da semana, novos grupos indígenas prometer apoiar o movimento dos terenas e caiovás.
O administrador da Fundação Nacional do Índio (Funai) em Dourados, Israel Bernardes, disse que a invasão foi pacífica e não houve problemas de maior gravidade até o fim da tarde.
O cacique Carlito Oliveira, que chefiou a invasão de ontem, foi expulso da Aldeia Bororó pelo cacique Ramão Machado no início de 1999, depois de vários desentendimentos pessoais. Dezenas de famílias da Bororó e de outras aldeias, inclusive de municípios vizinhos, resolveram acompanhar o cacique, atraídos pela promessa de que encontrariam novas terras.
Ofertas - Antes da invasão, o grupo estava em um acampamento armado nas proximidades do Rio Dourado, aguardando providências da Funai para recuperar as áreas nativas onde viviam. Conforme informações do órgão, foram feitas várias ofertas para fixar os índios, todas rejeitadas. Eles alegaram que as áreas eram pequenas ou distantes de rios.
Para Carlito Oliveira, o objetivo sempre foi conquistar a Fazenda Campo Belo, que considera ter sido o berço de seus antepassados. No início da tarde de anteontem, Carlito fez reunião com seus líderes e resolveu mandar uma comissão verificar a fazenda.
A orientação foi para que o grupo, de 50 a 100 índios, cortasse parte da cerca e iniciasse a montagem de barracas sob as árvores mais frondosas da propriedade. Ontem, o restante da tribo entrou de vez no local, considerando "terras indígenas recuperadas", não invadidas.
OESP, 10/02/2004, Nacional, p. A10
Ocupação ocorreu no município de Dourados, em área considerada sagrada pelos índios; Funai garante que ação foi pacífica
João Naves de Oliveira
Especial para o Estado
CAMPO GRANDE - Um grupo de índios terenas e caiovás invadiu ontem a Fazenda Campo Belo, no município de Dourados (MS), a 220 quilômetros de Campo Grande. Os índios perambulavam havia cinco anos pela região sul do Estado de Mato Grosso do Sul, montando e desmontando acampamentos fora das aldeias.
Um dos proprietários do imóvel, Zenir Nascimento Chaves, informou que a sua casa não havia sido ocupada, mas a disposição dos índios era de tomar todo o imóvel. Até o fim da semana, novos grupos indígenas prometer apoiar o movimento dos terenas e caiovás.
O administrador da Fundação Nacional do Índio (Funai) em Dourados, Israel Bernardes, disse que a invasão foi pacífica e não houve problemas de maior gravidade até o fim da tarde.
O cacique Carlito Oliveira, que chefiou a invasão de ontem, foi expulso da Aldeia Bororó pelo cacique Ramão Machado no início de 1999, depois de vários desentendimentos pessoais. Dezenas de famílias da Bororó e de outras aldeias, inclusive de municípios vizinhos, resolveram acompanhar o cacique, atraídos pela promessa de que encontrariam novas terras.
Ofertas - Antes da invasão, o grupo estava em um acampamento armado nas proximidades do Rio Dourado, aguardando providências da Funai para recuperar as áreas nativas onde viviam. Conforme informações do órgão, foram feitas várias ofertas para fixar os índios, todas rejeitadas. Eles alegaram que as áreas eram pequenas ou distantes de rios.
Para Carlito Oliveira, o objetivo sempre foi conquistar a Fazenda Campo Belo, que considera ter sido o berço de seus antepassados. No início da tarde de anteontem, Carlito fez reunião com seus líderes e resolveu mandar uma comissão verificar a fazenda.
A orientação foi para que o grupo, de 50 a 100 índios, cortasse parte da cerca e iniciasse a montagem de barracas sob as árvores mais frondosas da propriedade. Ontem, o restante da tribo entrou de vez no local, considerando "terras indígenas recuperadas", não invadidas.
OESP, 10/02/2004, Nacional, p. A10
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