From Indigenous Peoples in Brazil
News
Caiovás fazem família de MS refém por 7 horas
13/01/2004
Fonte: OESP, Nacional, p. A10
Caiovás fazem família de MS refém por 7 horas
JOSÉ MARIA TOMAZELA
O fazendeiro José Maria Varago, sua mulher, Aparecida Conceição, e a nora do casal, Márcia Ana Varago, foram tomados ontem como reféns, por índios caiovás-guarani, quando passavam por uma estrada rural no município de Iguatemi, na fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai. Varago é dono da Fazenda São José, invadida pelos índios, e tentava se aproximar da propriedade com os familiares para ver a situação do gado e das lavouras. Os reféns foram soltos 7 horas depois por iniciativa dos próprios índios.
Armados com bordunas, arcos, flechas e facões, os caiovás bloquearam a estrada, obrigando a parada da caminhonete na qual viajava o fazendeiro.
Falando por telefone ao Estado, ainda como refém dos índios, ele disse que os caiovás queriam obrigá-lo a ligar a energia elétrica da fazenda, cortada desde a invasão, em 22 de dezembro. Também diziam que só iriam libertá-lo com a presença da Polícia Federal.
A delegacia da PF de Naviraí informou que havia deslocado uma equipe para o local. Mas antes da chegada da polícia, os três reféns foram soltos.
Segundo Varago, o telefonema dado pela reportagem provocou a libertação. Ele disse aos índios que o contato tinha sido feito pela polícia.
Hoje, o juiz federal Odilon de Oliveira reúne-se com os fazendeiros no Fórum de Dourados, numa nova tentativa de acordo para resolver o conflito. Os caiovás ocupam oito fazendas e seis pequenas propriedades nos municípios de Iguatemi e Japorã.
OESP, 13/01/2004, Nacional, p. A10
JOSÉ MARIA TOMAZELA
O fazendeiro José Maria Varago, sua mulher, Aparecida Conceição, e a nora do casal, Márcia Ana Varago, foram tomados ontem como reféns, por índios caiovás-guarani, quando passavam por uma estrada rural no município de Iguatemi, na fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai. Varago é dono da Fazenda São José, invadida pelos índios, e tentava se aproximar da propriedade com os familiares para ver a situação do gado e das lavouras. Os reféns foram soltos 7 horas depois por iniciativa dos próprios índios.
Armados com bordunas, arcos, flechas e facões, os caiovás bloquearam a estrada, obrigando a parada da caminhonete na qual viajava o fazendeiro.
Falando por telefone ao Estado, ainda como refém dos índios, ele disse que os caiovás queriam obrigá-lo a ligar a energia elétrica da fazenda, cortada desde a invasão, em 22 de dezembro. Também diziam que só iriam libertá-lo com a presença da Polícia Federal.
A delegacia da PF de Naviraí informou que havia deslocado uma equipe para o local. Mas antes da chegada da polícia, os três reféns foram soltos.
Segundo Varago, o telefonema dado pela reportagem provocou a libertação. Ele disse aos índios que o contato tinha sido feito pela polícia.
Hoje, o juiz federal Odilon de Oliveira reúne-se com os fazendeiros no Fórum de Dourados, numa nova tentativa de acordo para resolver o conflito. Os caiovás ocupam oito fazendas e seis pequenas propriedades nos municípios de Iguatemi e Japorã.
OESP, 13/01/2004, Nacional, p. A10
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