From Indigenous Peoples in Brazil
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News
Em MS, fome, medo e protesto
13/01/2006
Fonte: OESP, Nacional, p.A4
Em MS, fome, medo e protesto
Expulsos, caiovás fazem passeata e prometem ocupações
Com fome e medo, cerca de 800 índios guarani-caiovás têm promovido protestos em Dourados (MS) e ameaçam ocupar a sede local do Ministério Público Federal na semana que vem. O movimento é uma reação à decisão da Justiça, que ordenou sua retirada de uma área de 9.300 hectares localizada na cidade de Antônio João, extremo sul do Estado, no início de dezembro.
O despejo foi realizado pela Polícia Federal, após liminar concedida pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Nelson Jobim, em favor dos proprietários das três fazendas que compõem a área. Eles contestam a homologação das terras como reserva dos caiovás, assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Os índios estão acampados desde o dia 12 de dezembro nas margens da rodovia que liga os municípios de Bela Vista e Antônio João. Depois que foram despejados, eles se deslocam uma vez por semana até Dourados, principal cidade da região, para protestar e exigir a devolução da área em que estavam.
A coordenação da Funai em Mato Grosso do Sul considera muito grave a situação dos caiovás. E adverte que no grupo há crianças muito desnutridas, que correm risco de vida.
Em 24 de dezembro, três ou quatro homens numa caminhonete atiraram nas barracas, matando o índio Dorvalino Rocha, de 42 anos. A PF indiciou o segurança de um dos fazendeiros, João Carlos Gimenez de Brito, como autor do crime.
OESP, 13/01/2006, p. A4
Expulsos, caiovás fazem passeata e prometem ocupações
Com fome e medo, cerca de 800 índios guarani-caiovás têm promovido protestos em Dourados (MS) e ameaçam ocupar a sede local do Ministério Público Federal na semana que vem. O movimento é uma reação à decisão da Justiça, que ordenou sua retirada de uma área de 9.300 hectares localizada na cidade de Antônio João, extremo sul do Estado, no início de dezembro.
O despejo foi realizado pela Polícia Federal, após liminar concedida pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Nelson Jobim, em favor dos proprietários das três fazendas que compõem a área. Eles contestam a homologação das terras como reserva dos caiovás, assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Os índios estão acampados desde o dia 12 de dezembro nas margens da rodovia que liga os municípios de Bela Vista e Antônio João. Depois que foram despejados, eles se deslocam uma vez por semana até Dourados, principal cidade da região, para protestar e exigir a devolução da área em que estavam.
A coordenação da Funai em Mato Grosso do Sul considera muito grave a situação dos caiovás. E adverte que no grupo há crianças muito desnutridas, que correm risco de vida.
Em 24 de dezembro, três ou quatro homens numa caminhonete atiraram nas barracas, matando o índio Dorvalino Rocha, de 42 anos. A PF indiciou o segurança de um dos fazendeiros, João Carlos Gimenez de Brito, como autor do crime.
OESP, 13/01/2006, p. A4
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