From Indigenous Peoples in Brazil
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News
Xavantes utilizarão mandalas para ter produção sustentável..
28/09/2004
Fonte: GM, Rede Gazeta do Brasil, p. B13
Xavantes utilizarão mandalas para ter produção sustentável..
Objetivo é acabar com a fome e miséria em aldeias com baixo Índice Desenvolvimento Humano no Mato Grosso. A direção nacional do Sebrae levou um grupo de índios Xavantes, de Mato Grosso, para mostrar os resultados do sistema de agricultura familiar sustentável de mandalas, aplicado no Sítio Cacimbas, na cidade de Cabaceiras, sertão da Paraíba. Os Xavantes pretendem implantar a metodologia nas aldeias São Pedro, Onça Preta e Parinaia.
O ator Marcos Palmeira, que apóia a causa indígena, acompanhou o grupo composto por representantes do Sistema Sebrae, da Fundação Banco do Brasil e da Agência Mandala, responsável pela criação e desenvolvimento do projeto. As mandalas são conhecidas como sistemas permaculturais para subsistência de famílias, principalmente, em regiões com baixo índice de desenvolvimento humano, como, por exemplo, o Cariri paraibano, castigado pela seca e marcado pela pobreza.
A metodologia das mandalas já foi aplicada pelo Sebrae em nove estados:MS, MG, PB, AL, RO, CE, SE, PI e MA. Segundo o ator Marcos Palmeira, o objetivo de implantar a mandala nas aldeias é acabar com a fome e miséria dessas populações. "Quando se fala de sobrevivência, qualquer dificuldade inicial é ultrapassada. Essa é a primeira vez que lido com um projeto que tem a cara dos índios pela sua simplicidade" afirmou o ator.
A implantação das mandalas faz parte de um projeto do Sebrae em parceria com a Fundação Banco do Brasil e o Ministério da Integração Nacional. Ao todo, serão instaladas 1.090 mandalas em 12 estados, com investimento de R$ 6,4 milhões. A expectativa é de que as mandalas gerem 6,5 mil postos de trabalho. Para Juarez de Paula, gerente da Unidade de Desenvolvimento do Sebrae Nacional, essa é uma possibilidade de promover o desenvolvimento de regiões carentes e ainda trabalhar o excedente de produção das mandalas visando à comercialização.
"Com certeza teremos condições de voltar para a aldeia e levar o que aprendemos aqui para nossa comunidade. Temos como manter uma mandala", disse Isaías Prowe Tseredzawe, cacique Xavante da aldeia São Pedro, localizada a 800 quilômetros de Cuiabá (MT).
Ele diz que com as mandalas será possível plantar cebola, cará, alho, batata, entre outras culturas consumidas diariamente pela população. "Espero que também sem-terra e os posseiros possam se beneficiar de alternativas de combate à fome e à miséria."
De uma paisagem seca e quente para um trecho de terra cultivável, verde e produtivo. É assim que as mandalas transformam o dia-a-dia de localidades marcadas pela seca. É um sistema de irrigação circular de baixo custo que facilita a produção de alimentos de subsistência. A mandala possui um tanque, com dois metros de profundidade por seis de diâmetro e capacidade para até 30 mil litros de água, e é abastecido por cisterna ou açude.
GM, 28/09/2004, Rede Gazeta do Brasil, p. B13
Objetivo é acabar com a fome e miséria em aldeias com baixo Índice Desenvolvimento Humano no Mato Grosso. A direção nacional do Sebrae levou um grupo de índios Xavantes, de Mato Grosso, para mostrar os resultados do sistema de agricultura familiar sustentável de mandalas, aplicado no Sítio Cacimbas, na cidade de Cabaceiras, sertão da Paraíba. Os Xavantes pretendem implantar a metodologia nas aldeias São Pedro, Onça Preta e Parinaia.
O ator Marcos Palmeira, que apóia a causa indígena, acompanhou o grupo composto por representantes do Sistema Sebrae, da Fundação Banco do Brasil e da Agência Mandala, responsável pela criação e desenvolvimento do projeto. As mandalas são conhecidas como sistemas permaculturais para subsistência de famílias, principalmente, em regiões com baixo índice de desenvolvimento humano, como, por exemplo, o Cariri paraibano, castigado pela seca e marcado pela pobreza.
A metodologia das mandalas já foi aplicada pelo Sebrae em nove estados:MS, MG, PB, AL, RO, CE, SE, PI e MA. Segundo o ator Marcos Palmeira, o objetivo de implantar a mandala nas aldeias é acabar com a fome e miséria dessas populações. "Quando se fala de sobrevivência, qualquer dificuldade inicial é ultrapassada. Essa é a primeira vez que lido com um projeto que tem a cara dos índios pela sua simplicidade" afirmou o ator.
A implantação das mandalas faz parte de um projeto do Sebrae em parceria com a Fundação Banco do Brasil e o Ministério da Integração Nacional. Ao todo, serão instaladas 1.090 mandalas em 12 estados, com investimento de R$ 6,4 milhões. A expectativa é de que as mandalas gerem 6,5 mil postos de trabalho. Para Juarez de Paula, gerente da Unidade de Desenvolvimento do Sebrae Nacional, essa é uma possibilidade de promover o desenvolvimento de regiões carentes e ainda trabalhar o excedente de produção das mandalas visando à comercialização.
"Com certeza teremos condições de voltar para a aldeia e levar o que aprendemos aqui para nossa comunidade. Temos como manter uma mandala", disse Isaías Prowe Tseredzawe, cacique Xavante da aldeia São Pedro, localizada a 800 quilômetros de Cuiabá (MT).
Ele diz que com as mandalas será possível plantar cebola, cará, alho, batata, entre outras culturas consumidas diariamente pela população. "Espero que também sem-terra e os posseiros possam se beneficiar de alternativas de combate à fome e à miséria."
De uma paisagem seca e quente para um trecho de terra cultivável, verde e produtivo. É assim que as mandalas transformam o dia-a-dia de localidades marcadas pela seca. É um sistema de irrigação circular de baixo custo que facilita a produção de alimentos de subsistência. A mandala possui um tanque, com dois metros de profundidade por seis de diâmetro e capacidade para até 30 mil litros de água, e é abastecido por cisterna ou açude.
GM, 28/09/2004, Rede Gazeta do Brasil, p. B13
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