From Indigenous Peoples in Brazil
News
Duas crianças indígenas morrem no MS
30/03/2006
Fonte: Radiobrás-Brasília-DF
Duas crianças indígenas morreram na última segunda-feira no acampamento dos índios Guarani-Kaiowá, localizado às margens da BR 384, entre os municípios de Antônio João e Bela Vista, no Mato Grosso do Sul.
Celiandra Peralta tinha um ano e um mês e Osvaldo Barbosa, 15 dias. Com a morte deles, chega a quatro o número de crianças mortas desde que o acampamento foi montado, há cerca de 100 dias. A causa foi, provavelmente, desnutrição e diarréia.
"Para gente é uma coisa muito triste porque já perdemos cinco pessoas, quatro crianças e um adulto. A gente está morrendo aos poucos. O que se chamava de Justiça está trazendo isso pra gente", lamentou o professor Isaias Sanches Martins, uma das lideranças indígenas.
Os Guarani-Kaiowá foram despejados por ordem judicial da terra Nhande Ru Marangatu em dezembro, duas semanas depois de o Supremo Tribunal Federal (STF) cancelar a homologação da área. A assessoria de imprensa do STF informou que ainda não há previsão para julgamento do processo.
De acordo com a Fundação Nacional do Índio (Funai), o que resolveria o problema dos Guarani-Kaiowá seria o retorno dos índios às suas terras. Segundo informou a assessoria de imprensa do órgão, a razão principal dos problemas enfrentados pelos índios à beira da estrada é a precariedade do local, que não conta com saneamento básico.
A Fundação Nacional de Saúde (Funasa), por meio de assessoria, afirmou que os índios acampados recebem assistência média quase que diariamente. Três vezes por semana um médico da Funasa vai ao acampamento.
A prefeitura de Antônio João tem disponibilizado médicos para acompanhar os índios duas vezes por semana. Além disso, a Funasa fornece aos Guarani-Kaiowá cestas básicas duas vezes por mês. O órgão, no entanto, reconhece que essas medidas são paliativas diante das péssimas condições vividas pelos índios desde que tiveram que sair da terra Nhande Ru Marangatu.
Celiandra Peralta tinha um ano e um mês e Osvaldo Barbosa, 15 dias. Com a morte deles, chega a quatro o número de crianças mortas desde que o acampamento foi montado, há cerca de 100 dias. A causa foi, provavelmente, desnutrição e diarréia.
"Para gente é uma coisa muito triste porque já perdemos cinco pessoas, quatro crianças e um adulto. A gente está morrendo aos poucos. O que se chamava de Justiça está trazendo isso pra gente", lamentou o professor Isaias Sanches Martins, uma das lideranças indígenas.
Os Guarani-Kaiowá foram despejados por ordem judicial da terra Nhande Ru Marangatu em dezembro, duas semanas depois de o Supremo Tribunal Federal (STF) cancelar a homologação da área. A assessoria de imprensa do STF informou que ainda não há previsão para julgamento do processo.
De acordo com a Fundação Nacional do Índio (Funai), o que resolveria o problema dos Guarani-Kaiowá seria o retorno dos índios às suas terras. Segundo informou a assessoria de imprensa do órgão, a razão principal dos problemas enfrentados pelos índios à beira da estrada é a precariedade do local, que não conta com saneamento básico.
A Fundação Nacional de Saúde (Funasa), por meio de assessoria, afirmou que os índios acampados recebem assistência média quase que diariamente. Três vezes por semana um médico da Funasa vai ao acampamento.
A prefeitura de Antônio João tem disponibilizado médicos para acompanhar os índios duas vezes por semana. Além disso, a Funasa fornece aos Guarani-Kaiowá cestas básicas duas vezes por mês. O órgão, no entanto, reconhece que essas medidas são paliativas diante das péssimas condições vividas pelos índios desde que tiveram que sair da terra Nhande Ru Marangatu.
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