From Indigenous Peoples in Brazil
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Noticias
Em protesto, indígenas fecham trecho da Transamazônica em Rondônia
04/10/2006
Autor: Thaís Brianezi
Fonte: Radiobrás
Brasília - Cerca de mil índios estão bloqueando a rodovia Transamazônica (BR-230) na altura do quilômetro 145, que fica na terra indígena Tenharim do Marmelo, no município de Manicoré (sul do Amazonas).
O chefe do posto da Fundação Nacional do Índio (Funai) e liderança indígena, Valmir Parintintin, disse hoje (4) que o protesto começou na segunda feira (2) e só vai terminar quando o Ministério da Justiça liberar R$ 1 milhão para as atividades da administração do órgão em Rondônia, que incluem também o sul do Amazonas.
O movimento indígena está tentando salvar a Funai, que hoje está em situação precária, em nível nacional. Em Rondônia, a administração praticamente não recebeu recursos neste ano e está com uma dívida na praça de R$ 700 mil, afirmou. As atividades de fiscalização, apoio à produção, atendimento e assistência aos indígenas que vêm à capital estão paradas. Não há dinheiro para comprar passagem, pagar combustível ou manter os veículos.
Segundo ele, os três escritórios da Funai sob administração de Rondônia - em Jiparaná e Porto Velho (RO) e em Humaitá (AM) - estão com as portas fechadas. As lideranças paralisaram todas as atividades, mandaram os funcionários desocupar as salas e fechar tudo, contou Parintintin. A área sob responsabilidade da Funai de Rondônia abriga cerca de 9 mil indígenas de 45 etnias (entre elas os povos Parintintin, Tenharim, Pirarã, Apurinã, Mura e Mundurucu).
Eles bloquearam também a rodovia do Estanho que sai do quilômetro 150 da BR-230 e vai até o Mato Grosso. Ontem [3] estive no Tenharim e a situação estava tensa. Houve um conflito com militares que foram trabalhar nas eleições. Eles queriam forçar a passagem e os indígenas derrubaram a ponte.
De acordo com Parintintin, representantes dos índios se reuniram ontem com representantes do Comando Geral do Exército. Ficou acordado que hoje esses militares vão construir uma ponte provisória para seguir viagem. Mas os caminhoneiros terão de permanecer no local. Só passam os casos de emergência.
A assessoria de imprensa da Polícia Rodoviária Federal em Rondônia informou que uma equipe de Porto Velho está sendo deslocada para onde estão os bloqueios.
Parintintin informou que sete caciques formaram uma comissão e viajaram ontem para Brasília, com o objetivo de se reunir hoje com representantes do Ministério da Justiça e do Planejamento. Assim que eles liberarem o dinheiro, a rodovia será desbloqueada.
A Radiobrás entrou em contato com a Funai em Brasília para confirmar o encontro, mas, até o momento, não obteve a informação.
O chefe do posto da Fundação Nacional do Índio (Funai) e liderança indígena, Valmir Parintintin, disse hoje (4) que o protesto começou na segunda feira (2) e só vai terminar quando o Ministério da Justiça liberar R$ 1 milhão para as atividades da administração do órgão em Rondônia, que incluem também o sul do Amazonas.
O movimento indígena está tentando salvar a Funai, que hoje está em situação precária, em nível nacional. Em Rondônia, a administração praticamente não recebeu recursos neste ano e está com uma dívida na praça de R$ 700 mil, afirmou. As atividades de fiscalização, apoio à produção, atendimento e assistência aos indígenas que vêm à capital estão paradas. Não há dinheiro para comprar passagem, pagar combustível ou manter os veículos.
Segundo ele, os três escritórios da Funai sob administração de Rondônia - em Jiparaná e Porto Velho (RO) e em Humaitá (AM) - estão com as portas fechadas. As lideranças paralisaram todas as atividades, mandaram os funcionários desocupar as salas e fechar tudo, contou Parintintin. A área sob responsabilidade da Funai de Rondônia abriga cerca de 9 mil indígenas de 45 etnias (entre elas os povos Parintintin, Tenharim, Pirarã, Apurinã, Mura e Mundurucu).
Eles bloquearam também a rodovia do Estanho que sai do quilômetro 150 da BR-230 e vai até o Mato Grosso. Ontem [3] estive no Tenharim e a situação estava tensa. Houve um conflito com militares que foram trabalhar nas eleições. Eles queriam forçar a passagem e os indígenas derrubaram a ponte.
De acordo com Parintintin, representantes dos índios se reuniram ontem com representantes do Comando Geral do Exército. Ficou acordado que hoje esses militares vão construir uma ponte provisória para seguir viagem. Mas os caminhoneiros terão de permanecer no local. Só passam os casos de emergência.
A assessoria de imprensa da Polícia Rodoviária Federal em Rondônia informou que uma equipe de Porto Velho está sendo deslocada para onde estão os bloqueios.
Parintintin informou que sete caciques formaram uma comissão e viajaram ontem para Brasília, com o objetivo de se reunir hoje com representantes do Ministério da Justiça e do Planejamento. Assim que eles liberarem o dinheiro, a rodovia será desbloqueada.
A Radiobrás entrou em contato com a Funai em Brasília para confirmar o encontro, mas, até o momento, não obteve a informação.
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