From Indigenous Peoples in Brazil
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News
Índios denunciam violência policial
06/10/2006
Fonte: A Tribuna
A trágica morte do Sebastião da Silva Oliveira, de 27 anos, do povo apurinã, pode estar relacionada à violência policial, denunciou ontem o Conselho Indigenista Missionário (Cimi). O corpo da vítima, que vivia na terra indígena camicuã, em Boca do Acre (AM), foi encontrado em 8 de setembro.
Segundo testemunhas, na tarde de domingo (3 de setembro), Sebastião e outros três indígenas atravessaram o Purus para assistir a um comício em Boca do Acre. Por volta das 20 horas, quando caminhavam pelo bairro da Praia do Gado, eles foram surpreendidos por seis policiais militares, que teriam abordado de maneira violenta o grupo, sem solicitar identificação.
Assustado, o grupo correu e se dispersou, mas os policiais os seguiram. O relato das testemunhas foi transcrito no Memorando 49/PIN-Boca do Acre (AM) e encaminhado à administração regional da Funai. Segundo informações do chefe de posto da Funai em Boca do Acre, Francisco Barroso da Silva, o capitão Hidelberto de Barros Santos lhe relatou que a polícia recebera um chamado para solucionar uma briga, envolvendo um homem que trajava camisa branca e calção preto e armado com um terçado. Ao responder a esse chamado, o capitão e sua equipe encontraram Sebastião, que, naquela noite, trajava camisa branca e calção preto. Após a abordagem equivocada, os policiais perseguiram o indígena, que correu para fugir.
Ainda segundo Francisco Barroso, o capitão Hidelberto lhe afirmou que, durante a perseguição, novos disparos foram feitos pela polícia. A família da vítima, no entanto, teme que tenha havido execução. O corpo de Sebastião Apurinã desapareceu nas águas do Rio Purus e só foi encontrado cinco dias depois.
Segundo testemunhas, na tarde de domingo (3 de setembro), Sebastião e outros três indígenas atravessaram o Purus para assistir a um comício em Boca do Acre. Por volta das 20 horas, quando caminhavam pelo bairro da Praia do Gado, eles foram surpreendidos por seis policiais militares, que teriam abordado de maneira violenta o grupo, sem solicitar identificação.
Assustado, o grupo correu e se dispersou, mas os policiais os seguiram. O relato das testemunhas foi transcrito no Memorando 49/PIN-Boca do Acre (AM) e encaminhado à administração regional da Funai. Segundo informações do chefe de posto da Funai em Boca do Acre, Francisco Barroso da Silva, o capitão Hidelberto de Barros Santos lhe relatou que a polícia recebera um chamado para solucionar uma briga, envolvendo um homem que trajava camisa branca e calção preto e armado com um terçado. Ao responder a esse chamado, o capitão e sua equipe encontraram Sebastião, que, naquela noite, trajava camisa branca e calção preto. Após a abordagem equivocada, os policiais perseguiram o indígena, que correu para fugir.
Ainda segundo Francisco Barroso, o capitão Hidelberto lhe afirmou que, durante a perseguição, novos disparos foram feitos pela polícia. A família da vítima, no entanto, teme que tenha havido execução. O corpo de Sebastião Apurinã desapareceu nas águas do Rio Purus e só foi encontrado cinco dias depois.
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