From Indigenous Peoples in Brazil
News
Denuncia em rede nacional provoca MPF
23/12/2006
Fonte: O Progresso
A desativação da "Operação Sucuri", cujo trabalho era desenvolvido por membros da Fundação Nacional do Índio (Funai) de Brasília, está causando uma mobilização intensa das lideranças indígenas com a crescente onda de violência registradas recentemente nas aldeias Bororó e Jaguapiru. Para agravar ainda mais a situação , foi divulgado anteontem à noite, pela rede Record de Televisão denúncia de prostituição infantil.
Em razão desses fatos, o Ministério Público Federal (MPF), através do procurador da república (promotor federal), Charles Estavan, aproveitou a visita de dois representantes da Funai em Brasília para discutir o assunto com os líderes (caciques) Luciano Arévalo, da aldeia Bororó, e Renato de Souza, da aldeia Jaguapiru.
Assim, pela manhã o procurador Charles dirigiu-se até a aldeia para deliberarem sobre o assunto, mas houve noco conflito, desta vez, sobre o local onde seria a reunião. Charles, de forma democrática, agendou a reunião para as 16h, na sede do Ministério Público Federal, através da Procuradoria da República no município.
Na pauta deliberativa constavam a insegurança nas aldeias - omissão da União - e principalmente sobre denúncias de prostituição infantil.
O líder Renato de Souza portava em mãos documentos que versavam sobre mais de mil assinaturas de mães de índias com idades de nove a 15 anos, que estavam sendo aliciadas por duas mulheres residentes em uma casa localizada na reserva, à margem da rodovia. Nesse local, supostamente as crianças estariam ingerindo bebidas alcoólicas e drogas, para depois serem exploradas sexualmente.
Até o fechamento dessa edição a reunião aonda não tinha sido finalizada. Porém, quanto à falta de assistência das aldeias, Charles Estevan ja havia oficiado à Funai em Brasília para que fosse incluído no orçamento plurianual da União, o necessário para a continuidade do grupo que integrava a "Operação Sucuri".
Quando a denúncia realizada em rede nacional de televisão, retratando a possível exploração sexual infantil de crianças indígenas, segundo fontes, será realizado um trabalho de investigação para apurar a veracidade da informação e consequentemente uma operação repressiva em caráter de urgência para coibir esse tipo de crime. (J.D.)
Em razão desses fatos, o Ministério Público Federal (MPF), através do procurador da república (promotor federal), Charles Estavan, aproveitou a visita de dois representantes da Funai em Brasília para discutir o assunto com os líderes (caciques) Luciano Arévalo, da aldeia Bororó, e Renato de Souza, da aldeia Jaguapiru.
Assim, pela manhã o procurador Charles dirigiu-se até a aldeia para deliberarem sobre o assunto, mas houve noco conflito, desta vez, sobre o local onde seria a reunião. Charles, de forma democrática, agendou a reunião para as 16h, na sede do Ministério Público Federal, através da Procuradoria da República no município.
Na pauta deliberativa constavam a insegurança nas aldeias - omissão da União - e principalmente sobre denúncias de prostituição infantil.
O líder Renato de Souza portava em mãos documentos que versavam sobre mais de mil assinaturas de mães de índias com idades de nove a 15 anos, que estavam sendo aliciadas por duas mulheres residentes em uma casa localizada na reserva, à margem da rodovia. Nesse local, supostamente as crianças estariam ingerindo bebidas alcoólicas e drogas, para depois serem exploradas sexualmente.
Até o fechamento dessa edição a reunião aonda não tinha sido finalizada. Porém, quanto à falta de assistência das aldeias, Charles Estevan ja havia oficiado à Funai em Brasília para que fosse incluído no orçamento plurianual da União, o necessário para a continuidade do grupo que integrava a "Operação Sucuri".
Quando a denúncia realizada em rede nacional de televisão, retratando a possível exploração sexual infantil de crianças indígenas, segundo fontes, será realizado um trabalho de investigação para apurar a veracidade da informação e consequentemente uma operação repressiva em caráter de urgência para coibir esse tipo de crime. (J.D.)
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