From Indigenous Peoples in Brazil
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Noticias
Índios voltam a acusar Funasa por óbitos ocorridos nas aldeias
20/03/2007
Autor: Aurelio Carvalho
Fonte: Jornal Pequeno On Line (MA)
NOVELA SEM FIM...
Índios denunciam a falta de assistência à saúde na região de Arame. Segundo o índio guajajara Uirauchene Alves Soares, representante de seis aldeias da região, em 2007 já foram registrados seis óbitos por falta de cuidados médicos. Ele acusou a Federação Nacional de Saúde (Funasaa) pelo descaso com os índios. O coordenador regional da Funasa, Marconi José Carvalho Ramos, negou as acusações e afirmou que existem 80 profissionais da saúde que trabalham exclusivamente nas aldeias representadas por Uirauchene Soares.
De acordo com o índio Uirauchene, os óbitos foram de Luís Carlos Santos (Aldeia São Romão), Benevides Guajajara (Aldeia José Leal), Alcimar Guajajara (Aldeia Mangueira), três recém-nascidos (sendo dois gêmeos) e um índio da Aldeia Jacarú. "E se continuar o descaso da Funasa, mais mortes irão ocorrer. Já faz quatro semanas que os médicos não atuam nas aldeias, deixando de atender gestantes, que precisam de ultrassonagrafia, por exemplo. Além disso, não existem postos de saúde nem enfermarias construídos pela Funasa. Há ainda o problema de que nenhuma vacina foi feita em 2007. Então, nossa situação é crítica. A Funasa está gastando muito dinheiro para pagar locação de veículos e o que sobra não dá para prestar assistência médica à população indígena", disse Uirauchene Soares.
Funasa - O coordenador regional da Funasa, Marconi José Carvalho, explicou que foram retirados dez carros da saúde, sendo um de cada aldeia. Isso teria ocorrido porque estava sendo gasto cerca de R$ 1 milhão com aluguel de carros para prestar assistência aos índios. "Recebemos denúncias de que havia índios alugando carros para benefício próprio. Para se ter uma idéia, um único veículo estava registrando mensalmente 26 mil quilômetros rodados por hora. Isso é inadmissível. Então, já estava no momento disso acabar. Agora, existem sim, veículos disponíveis nas aldeias, nós só fizemos reduzir a frota".
O coordenador também disse que 86 profissionais, sendo 80 da saúde (um médico, dois odontólogos, dois enfermeiros, 22 auxiliares de enfermagem, sete auxiliares administrativos, 38 agentes de saúde e oito agentes indígenas de saneamento) continuam cuidando dos índios com problemas de baixa complexidade. Os casos de média e alta complexidade são encaminhados para São Luís.
"Isso significa dizer que existe um médico para 1.800 indígenas, um odontólogo e um enfermeiro para cada 900 indígenas, e um auxiliar de enfermagem para cada 81 indígenas. Então, existem recursos humanos disponíveis, inclusive, muito acima dos parâmetros do Programa de Saúde da Família, que cuida do restante da população", disse o coordenador da Funasa.
Quanto aos óbitos, Marconi José Carvalho informou que os óbitos ocorridos em 2007 foram em decorrência de pneumonia, falência múltipla dos órgãos e broncopeneumonia; e que nenhum deles morreu em decorrência de falta de assistência médica, como acusou o índio Uirauchene Soares.
Índios denunciam a falta de assistência à saúde na região de Arame. Segundo o índio guajajara Uirauchene Alves Soares, representante de seis aldeias da região, em 2007 já foram registrados seis óbitos por falta de cuidados médicos. Ele acusou a Federação Nacional de Saúde (Funasaa) pelo descaso com os índios. O coordenador regional da Funasa, Marconi José Carvalho Ramos, negou as acusações e afirmou que existem 80 profissionais da saúde que trabalham exclusivamente nas aldeias representadas por Uirauchene Soares.
De acordo com o índio Uirauchene, os óbitos foram de Luís Carlos Santos (Aldeia São Romão), Benevides Guajajara (Aldeia José Leal), Alcimar Guajajara (Aldeia Mangueira), três recém-nascidos (sendo dois gêmeos) e um índio da Aldeia Jacarú. "E se continuar o descaso da Funasa, mais mortes irão ocorrer. Já faz quatro semanas que os médicos não atuam nas aldeias, deixando de atender gestantes, que precisam de ultrassonagrafia, por exemplo. Além disso, não existem postos de saúde nem enfermarias construídos pela Funasa. Há ainda o problema de que nenhuma vacina foi feita em 2007. Então, nossa situação é crítica. A Funasa está gastando muito dinheiro para pagar locação de veículos e o que sobra não dá para prestar assistência médica à população indígena", disse Uirauchene Soares.
Funasa - O coordenador regional da Funasa, Marconi José Carvalho, explicou que foram retirados dez carros da saúde, sendo um de cada aldeia. Isso teria ocorrido porque estava sendo gasto cerca de R$ 1 milhão com aluguel de carros para prestar assistência aos índios. "Recebemos denúncias de que havia índios alugando carros para benefício próprio. Para se ter uma idéia, um único veículo estava registrando mensalmente 26 mil quilômetros rodados por hora. Isso é inadmissível. Então, já estava no momento disso acabar. Agora, existem sim, veículos disponíveis nas aldeias, nós só fizemos reduzir a frota".
O coordenador também disse que 86 profissionais, sendo 80 da saúde (um médico, dois odontólogos, dois enfermeiros, 22 auxiliares de enfermagem, sete auxiliares administrativos, 38 agentes de saúde e oito agentes indígenas de saneamento) continuam cuidando dos índios com problemas de baixa complexidade. Os casos de média e alta complexidade são encaminhados para São Luís.
"Isso significa dizer que existe um médico para 1.800 indígenas, um odontólogo e um enfermeiro para cada 900 indígenas, e um auxiliar de enfermagem para cada 81 indígenas. Então, existem recursos humanos disponíveis, inclusive, muito acima dos parâmetros do Programa de Saúde da Família, que cuida do restante da população", disse o coordenador da Funasa.
Quanto aos óbitos, Marconi José Carvalho informou que os óbitos ocorridos em 2007 foram em decorrência de pneumonia, falência múltipla dos órgãos e broncopeneumonia; e que nenhum deles morreu em decorrência de falta de assistência médica, como acusou o índio Uirauchene Soares.
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