From Indigenous Peoples in Brazil
The printable version is no longer supported and may have rendering errors. Please update your browser bookmarks and please use the default browser print function instead.
News
Índios afirmam que funcionários da Funasa estão em aldeia para campanha de vacinação
14/05/2007
Autor: Amanda Mota
Fonte: Radiobrás
A direção da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab) contestou, em nota oficial, a denúncia de que indígenas da etnia Tenharim seqüestraram servidores da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) em Manicoré (AM). Segundo a Coiab, os três servidores citados pela Funasa estão no local para uma campanha de vacinação.
"Falei ainda pouco com o pessoal da Aldeia Estirão Grande", disse o coordenador-geral da Coiab, Jecinaldo Sateré-Mawé, à Agência Brasil. "Eles me informaram que os funcionários da Funasa estão na aldeia para realizar uma campanha de vacinação. Eles conversaram com os representantes da Funasa para reivindicar mais atenção à saúde indígena em Manicoré, mas não prenderam, nem fizeram ninguém refém."
O coordenador da Funasa do Amazonas, Francisco Ayres, afirmou hoje (14) à Polícia Federal (PF) em Manaus que índios da etnia Tenharin seqüestraram a nutricionista Camila Noveletto, o odontólogo Djalma Quirino e o técnico em patologia Silva Filho, funcionários do órgão federal..
Em sua nota, a Coiab negou que os Tenharin tenham agido de maneira agressiva e violenta contra os funcionários da Funasa. Afirmou, no entanto, que os três permanecem na aldeia como uma forma de mostrar ao governo e à sociedade o descaso com a saúde indígena em Manicoré.
Pelo entendimento da Coiab, o coordenador regional da Funasa, Francisco Ayres, precipitou-se em divulgar que os Tenharin promoveram um um seqüestro. "Em claro momento de confusão e sem conhecimento de causa, o que deveria ser um critério primordial para um órgão que detém a responsabilidade de executar o programa de saúde indígena, a coordenação regional da Funasa destoa totalmente do que prega a política nacional voltada para o setor, desenvolvida pelo Ministério da Saúde", diz o texto.
De acordo com a Coiab, existem inúmeras reivindicações por parte dos índios tenharin. Entre elas estariam a realização de reuniões dos conselhos locais e a garantia de hospedagem para os indígenas (casas de apoio) em tratamento de saúde na sede municipal.
"Falei ainda pouco com o pessoal da Aldeia Estirão Grande", disse o coordenador-geral da Coiab, Jecinaldo Sateré-Mawé, à Agência Brasil. "Eles me informaram que os funcionários da Funasa estão na aldeia para realizar uma campanha de vacinação. Eles conversaram com os representantes da Funasa para reivindicar mais atenção à saúde indígena em Manicoré, mas não prenderam, nem fizeram ninguém refém."
O coordenador da Funasa do Amazonas, Francisco Ayres, afirmou hoje (14) à Polícia Federal (PF) em Manaus que índios da etnia Tenharin seqüestraram a nutricionista Camila Noveletto, o odontólogo Djalma Quirino e o técnico em patologia Silva Filho, funcionários do órgão federal..
Em sua nota, a Coiab negou que os Tenharin tenham agido de maneira agressiva e violenta contra os funcionários da Funasa. Afirmou, no entanto, que os três permanecem na aldeia como uma forma de mostrar ao governo e à sociedade o descaso com a saúde indígena em Manicoré.
Pelo entendimento da Coiab, o coordenador regional da Funasa, Francisco Ayres, precipitou-se em divulgar que os Tenharin promoveram um um seqüestro. "Em claro momento de confusão e sem conhecimento de causa, o que deveria ser um critério primordial para um órgão que detém a responsabilidade de executar o programa de saúde indígena, a coordenação regional da Funasa destoa totalmente do que prega a política nacional voltada para o setor, desenvolvida pelo Ministério da Saúde", diz o texto.
De acordo com a Coiab, existem inúmeras reivindicações por parte dos índios tenharin. Entre elas estariam a realização de reuniões dos conselhos locais e a garantia de hospedagem para os indígenas (casas de apoio) em tratamento de saúde na sede municipal.
The news items published by the Indigenous Peoples in Brazil site are researched daily from a variety of media outlets and transcribed as presented by their original source. ISA is not responsible for the opinios expressed or errors contained in these texts. Please report any errors in the news items directly to the source