From Indigenous Peoples in Brazil
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Raposa Serra do Sol - Parlamentares querem explicações sobre a retirada de arrozeiros
23/07/2007
Autor: Neuraci Soares
Fonte: Folha de Boa Vista
Os deputados federais Neudo Campos (PP) e Urzeni Rocha (PSDB) em entrevista ao programa Agenda da Semana da Rádio Folha 1020, apresentado pelo economista Getúlio Cruz, neste domingo, falaram sobre as providências que a bancada federal de Roraima tomou após a veiculação da informação sobre uma possível operação de guerra montada pela Polícia Federal para retirar os arrozeiros da Terra Indígena Raposa Serra do Sol.
Para os parlamentares, a notícia ainda não foi bem explicada, pois, segundo eles, enquanto nega a realização da operação, o superintendente da PF em Roraima, Cláudio Lima de Souza, afirma que irá abrir inquérito para apurar como vazaram as informações.
Mesmo sem a confirmação dessa informação, os parlamentares afirmaram que irão agendar reunião com o ministro de Relações Institucionais e com o Exército para averiguar o que está sendo planejado sobre a retirada dos arrozeiros.
O senador Mozarildo Cavalcanti foi quem anunciou a realização da possível operação, no último dia 15, também durante o programa Agenda da Semana, e juntamente com os demais parlamentares da bancada do Estado buscou informações junto ao Governo Federal para confirmar o fato.
"O próprio superintendente da PF teria falado sobre a saída dos arrozeiros, mesmo que à força. Nós não concordamos com o uso da força de forma exagerada. Não temos ainda a confirmação desta operação, mas temos informações extra-oficiais que estariam sendo destacados para Roraima, cerca de 500 policiais federais e que a ação ainda não teria acontecido devido à realização dos Jogos do Pan, no Rio de Janeiro, onde a PF teve que concentrar um grande número de policiais", explicou Campos.
O parlamentar destacou que a falta de compromisso do Governo Federal deixa margem para que os produtores não saiam da T.I. Segundo Campos, os produtores não podem sair das terras antes de receberem as indenizações e serem reassentados.
Outro ponto destacado pelos parlamentares foi a questão judicial. Urzeni Rocha destaca que o Governo Federal não está acima das leis e precisa se atentar que os arrozeiros têm uma ação tramitando no Supremo Tribunal Federal e enquanto não for julgada, não podem ser retirados da Raposa.
Combustível - Neudo Campos informou ainda durante a entrevista que participou de duas audiências com o presidente da Petrobras, na última sexta-feira, dia 20, sobre a importação de combustível da Venezuela para Roraima. Para o deputado, esse assunto ainda não morreu, pois ele ainda vê possibilidades para a negociação.
"O presidente da Petrobras também sinalizou com possibilidades, me deixando mais esperançoso. Para estas audiências, levei várias informações sobre o consumo do produto no Estado e sobre os índices de contrabando e tive como resposta, que a Petrobras irá fazer uma análise sobre os dados", ressaltou.
Para os parlamentares, a notícia ainda não foi bem explicada, pois, segundo eles, enquanto nega a realização da operação, o superintendente da PF em Roraima, Cláudio Lima de Souza, afirma que irá abrir inquérito para apurar como vazaram as informações.
Mesmo sem a confirmação dessa informação, os parlamentares afirmaram que irão agendar reunião com o ministro de Relações Institucionais e com o Exército para averiguar o que está sendo planejado sobre a retirada dos arrozeiros.
O senador Mozarildo Cavalcanti foi quem anunciou a realização da possível operação, no último dia 15, também durante o programa Agenda da Semana, e juntamente com os demais parlamentares da bancada do Estado buscou informações junto ao Governo Federal para confirmar o fato.
"O próprio superintendente da PF teria falado sobre a saída dos arrozeiros, mesmo que à força. Nós não concordamos com o uso da força de forma exagerada. Não temos ainda a confirmação desta operação, mas temos informações extra-oficiais que estariam sendo destacados para Roraima, cerca de 500 policiais federais e que a ação ainda não teria acontecido devido à realização dos Jogos do Pan, no Rio de Janeiro, onde a PF teve que concentrar um grande número de policiais", explicou Campos.
O parlamentar destacou que a falta de compromisso do Governo Federal deixa margem para que os produtores não saiam da T.I. Segundo Campos, os produtores não podem sair das terras antes de receberem as indenizações e serem reassentados.
Outro ponto destacado pelos parlamentares foi a questão judicial. Urzeni Rocha destaca que o Governo Federal não está acima das leis e precisa se atentar que os arrozeiros têm uma ação tramitando no Supremo Tribunal Federal e enquanto não for julgada, não podem ser retirados da Raposa.
Combustível - Neudo Campos informou ainda durante a entrevista que participou de duas audiências com o presidente da Petrobras, na última sexta-feira, dia 20, sobre a importação de combustível da Venezuela para Roraima. Para o deputado, esse assunto ainda não morreu, pois ele ainda vê possibilidades para a negociação.
"O presidente da Petrobras também sinalizou com possibilidades, me deixando mais esperançoso. Para estas audiências, levei várias informações sobre o consumo do produto no Estado e sobre os índices de contrabando e tive como resposta, que a Petrobras irá fazer uma análise sobre os dados", ressaltou.
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