From Indigenous Peoples in Brazil
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Superintendente da Funai diz que índios têm respaldo legal para ocupação
02/08/2007
Fonte: Folha de Boa Vista
O superintendente da Funai (Fundação Nacional do Índio) em Roraima, Gonçalo Teixeira, explicou que o pecuarista Raimundo Curica foi convocado por meio de edital para receber a indenização das duas fazendas que possui na região da Raposa e não compareceu para efetuar o processo.
"O seu Raimundo não concordou com os valores das indenizações e entrou com um advogado para questionar as avaliações. Essa ação não tramita no Supremo Tribunal Federal e não impede a realização do processo de desintrusão, já que ele pode fazer a contestação mesmo estando fora da área", frisou.
Gonçalo enfatizou que não existe mais nenhuma liminar que garanta a permanência de nenhum branco na terra indígena Raposa Serra do Sol, nem mesmo dos arrozeiros que ainda estão instalados na área. "Na verdade, nada impede a ocupação e permanência dos índios na Raposa", declarou.
Ele disse também que já teve conhecimento do movimento de ocupação na fazenda União e que estaria viajando ontem à noite para Brasília com um grupo de índios ligados ao CIR, Sociedade de Defesa dos Índios Unidos do Norte de Roraima (Sodiur) e da Aliança de Integração e Desenvolvimento das Comunidades Indígenas de Roraima (Alidicir), para tratar do processo final de desintrusão da Raposa.
POLÍCIA FEDERAL - O delegado da Polícia Federal (PF), Ivan Herrera, informou que a filha do pecuarista Raimundo Curica, Sâmara Cardoso, esteve prestando queixa na terça-feira (31) pela manhã, na superintendência da instituição e que ele teria aberto inquérito para apurar os fatos.
Ele disse também que esteve reunido no mesmo dia por mais três horas com lideranças indígenas ligadas ao CIR e que elas teriam afirmado que não usariam de força e que não expulsariam ninguém da fazenda União.
"Não temos ainda previsão de destacar uma equipe para o local, até porque já fizemos o que deveria ser feito, ou seja, ouvimos as partes envolvidas e abrimos inquérito policial. Estamos agindo com diplomacia como a questão requer", acrescentou.
"O seu Raimundo não concordou com os valores das indenizações e entrou com um advogado para questionar as avaliações. Essa ação não tramita no Supremo Tribunal Federal e não impede a realização do processo de desintrusão, já que ele pode fazer a contestação mesmo estando fora da área", frisou.
Gonçalo enfatizou que não existe mais nenhuma liminar que garanta a permanência de nenhum branco na terra indígena Raposa Serra do Sol, nem mesmo dos arrozeiros que ainda estão instalados na área. "Na verdade, nada impede a ocupação e permanência dos índios na Raposa", declarou.
Ele disse também que já teve conhecimento do movimento de ocupação na fazenda União e que estaria viajando ontem à noite para Brasília com um grupo de índios ligados ao CIR, Sociedade de Defesa dos Índios Unidos do Norte de Roraima (Sodiur) e da Aliança de Integração e Desenvolvimento das Comunidades Indígenas de Roraima (Alidicir), para tratar do processo final de desintrusão da Raposa.
POLÍCIA FEDERAL - O delegado da Polícia Federal (PF), Ivan Herrera, informou que a filha do pecuarista Raimundo Curica, Sâmara Cardoso, esteve prestando queixa na terça-feira (31) pela manhã, na superintendência da instituição e que ele teria aberto inquérito para apurar os fatos.
Ele disse também que esteve reunido no mesmo dia por mais três horas com lideranças indígenas ligadas ao CIR e que elas teriam afirmado que não usariam de força e que não expulsariam ninguém da fazenda União.
"Não temos ainda previsão de destacar uma equipe para o local, até porque já fizemos o que deveria ser feito, ou seja, ouvimos as partes envolvidas e abrimos inquérito policial. Estamos agindo com diplomacia como a questão requer", acrescentou.
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