From Indigenous Peoples in Brazil
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Noticias
Produtor critica valores pagos pela Funai para indenizações
04/06/2002
Autor: Ana Cristina Oliveira
Fonte: A Tarde-Salvador-BA
DEFASAGEM Os valores pagos pela Funai não acompanham os preços de mercado
O produtor rural Gildásio Eduvirgens Ferreira criticou os valores que a Funai está pagando
pelas benfeitorias realizadas pelos produtores nas fazendas que estão sendo retomadas pelos
índios. Segundo o produtor, a tabela da Funai está defasada e um alqueirão, equivalente a 44
tarefas, com cacau, capim, cercas e casas, não passa de R$ 10 mil, enquanto o preço de
mercado fica entre R$ 30 mil e R$ 40 mil.
Segundo Gildásio Ferreira, o produtor, em média, tem que vender três alqueirões para poder
comprar um em outras áreas. Para ele, a Ceplac deveria acompanhar todo o trabalho de
levantamento de campo, os cálculos e determinação de valores. "Eu prefiro entregar logo as
terras a receber uma ninharia por propriedades que levaram 40 e 50 anos para serem
construídas", diz ele.
O produtor revelou que na conversa com os fazendeiros que aceitaram negociar os técnicos da
Funai disseram que todos iriam receber pelas benfeitorias realizadas nas propriedades.
"Entretanto, construções que não estão totalmente conservadas não entram na avaliação", diz
o produtor, lembrando que muitas sedes e casas de trabalhadores estão há algum tempo
fechadas, por conta da crise, que desempregou muitos trabalhadores. O conflito com os índios
ampliou a crise, gerando desvalorização.
Segundo técnicos da Funai de Brasília, que estão trabalhando no levantamento de benfeitorias
nas propriedades, 260 fazendeiros assinaram acordo e permitiram o trabalho de campo. Eles
estimam que na área de 54,1 mil hectares reclamada pelos índios, entre os municípios de Pau
Brasil, Camacan e Itaju do Colônia, existam cerca de 400 propriedades, a maioria em torno de
20 e 30 hectares.
Segundo informações, no próximo dia 15 a Funai estará liberando mais R$ 1,5 milhão para
pagar a um grupo de produtores. O problema é que cerca de 25 produtores, que detêm a maior
parte das terras da reserva Caramuru-Catarina-Paraguaçu, não querem negociar. "Esses
fazendeiros pediram reintegração de posse na Justiça e exigem receber indenização também
O produtor rural Gildásio Eduvirgens Ferreira criticou os valores que a Funai está pagando
pelas benfeitorias realizadas pelos produtores nas fazendas que estão sendo retomadas pelos
índios. Segundo o produtor, a tabela da Funai está defasada e um alqueirão, equivalente a 44
tarefas, com cacau, capim, cercas e casas, não passa de R$ 10 mil, enquanto o preço de
mercado fica entre R$ 30 mil e R$ 40 mil.
Segundo Gildásio Ferreira, o produtor, em média, tem que vender três alqueirões para poder
comprar um em outras áreas. Para ele, a Ceplac deveria acompanhar todo o trabalho de
levantamento de campo, os cálculos e determinação de valores. "Eu prefiro entregar logo as
terras a receber uma ninharia por propriedades que levaram 40 e 50 anos para serem
construídas", diz ele.
O produtor revelou que na conversa com os fazendeiros que aceitaram negociar os técnicos da
Funai disseram que todos iriam receber pelas benfeitorias realizadas nas propriedades.
"Entretanto, construções que não estão totalmente conservadas não entram na avaliação", diz
o produtor, lembrando que muitas sedes e casas de trabalhadores estão há algum tempo
fechadas, por conta da crise, que desempregou muitos trabalhadores. O conflito com os índios
ampliou a crise, gerando desvalorização.
Segundo técnicos da Funai de Brasília, que estão trabalhando no levantamento de benfeitorias
nas propriedades, 260 fazendeiros assinaram acordo e permitiram o trabalho de campo. Eles
estimam que na área de 54,1 mil hectares reclamada pelos índios, entre os municípios de Pau
Brasil, Camacan e Itaju do Colônia, existam cerca de 400 propriedades, a maioria em torno de
20 e 30 hectares.
Segundo informações, no próximo dia 15 a Funai estará liberando mais R$ 1,5 milhão para
pagar a um grupo de produtores. O problema é que cerca de 25 produtores, que detêm a maior
parte das terras da reserva Caramuru-Catarina-Paraguaçu, não querem negociar. "Esses
fazendeiros pediram reintegração de posse na Justiça e exigem receber indenização também
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