From Indigenous Peoples in Brazil
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News
Índios mantêm detidos em Rondônia representante da ONU e procurador da República
09/12/2007
Autor: Juliana Cézar Nunes
Fonte: Radiobrás
Brasília - Índios da etnia Cinta Larga mantêm detidas cinco pessoas na Reserva Indígena Roosevelt, no leste de Rondônia. Entre elas o oficial do alto comissariado da Organização das Nações Unidas (ONU) em Genebra, David Martins Castro, e o procurador da República em Rondônia, Reginaldo Pereira da Trindade.
De acordo com o superintendente da Polícia Federal em Rondônia, delegado Sérgio Fontes, os dois, uma senhora (ainda não identificada), um motorista e um funcionário da Fundação Nacional do Índio (Funai) foram impedidos de deixar a reserva no sábado, após chegarem ao local para uma reunião a convite dos índios.
"Já tomamos conhecimento de uma carta com oito exigências para a liberação dos detidos. Entre elas, suspensão de processos criminais contra os índios, retirada da Polícia Federal da região, recursos para saúde e educação. Eles também se dizem contrários à regulamentação de garimpo em terra indígena, em debate no Congresso", conta Fontes.
"O momento agora é de negociação. E essa negociação é feita diretamente com a Funai. Não estamos mobilizando grupo tático, nem nada que envolva força. Acreditamos que os detidos estão sendo bem tratados e que tudo vai se resolver da melhor forma."
Segundo o delegado da Polícia Federal, o presidente da Funai, Márcio Meira, irá para a Reserva Indígena Roosevelt nesta segunda-feira (10) com o objetivo de ajudar nas negociações. Uma equipe com quase 40 policiais federais permanece na região da reserva, onde já atuava para reforçar a fiscalização do território.
O grupo tenta combater a extração ilegal de diamantes e evitar novos conflitos entre indígenas e garimpeiros, como o que ocorreu no dia 7 de abril de 2004, quando 29 garimpeiros foram assassinados na reserva.
De acordo com o superintendente da Polícia Federal em Rondônia, delegado Sérgio Fontes, os dois, uma senhora (ainda não identificada), um motorista e um funcionário da Fundação Nacional do Índio (Funai) foram impedidos de deixar a reserva no sábado, após chegarem ao local para uma reunião a convite dos índios.
"Já tomamos conhecimento de uma carta com oito exigências para a liberação dos detidos. Entre elas, suspensão de processos criminais contra os índios, retirada da Polícia Federal da região, recursos para saúde e educação. Eles também se dizem contrários à regulamentação de garimpo em terra indígena, em debate no Congresso", conta Fontes.
"O momento agora é de negociação. E essa negociação é feita diretamente com a Funai. Não estamos mobilizando grupo tático, nem nada que envolva força. Acreditamos que os detidos estão sendo bem tratados e que tudo vai se resolver da melhor forma."
Segundo o delegado da Polícia Federal, o presidente da Funai, Márcio Meira, irá para a Reserva Indígena Roosevelt nesta segunda-feira (10) com o objetivo de ajudar nas negociações. Uma equipe com quase 40 policiais federais permanece na região da reserva, onde já atuava para reforçar a fiscalização do território.
O grupo tenta combater a extração ilegal de diamantes e evitar novos conflitos entre indígenas e garimpeiros, como o que ocorreu no dia 7 de abril de 2004, quando 29 garimpeiros foram assassinados na reserva.
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