From Indigenous Peoples in Brazil
The printable version is no longer supported and may have rendering errors. Please update your browser bookmarks and please use the default browser print function instead.
News
Chefe da Funai em Dourados é afastado
25/07/2002
Fonte: Correio do Estado-Campo Grande-MS
Depois de uma semana ocupando o prédio do núcleo da Funai em Dourados, um grupo de mais de cem índios caiuás e guaranis conseguiu que suas reivindicações fossem atendidas. O chefe do órgão na cidade, Jonas Rosa, foi afastado do cargo, deve ser exonerado e, enquanto não é nomeado alguém para seu lugar, assume por 15 dias a funcionária Telma Maria Minoguchi. Durante esse período, ela será acompanhada por Isaque de Souza e Esaú Mamede, que foram indicados pelo grupo para ocupar a chefia do núcleo.
A situação definiu-se por volta das 20h30min de terça-feira depois de várias horas de negociação, intermediada pelos procuradores do Ministério Público Federal, Charles Stevan e Ramiro Hockembach, e com a participação do advogado Vilmar Martins, o Vilmar Guarani, da Funai de Brasília.
Na terça-feira os índios tomaram conhecimento de que o representante da Funai de Brasília, Vilmar Guarani, já estaria em Dourados e não os procurou para conversar sobre o assunto. Diante disso, considerando que estava havendo descaso da Funai, decidiram interditar a Rua Antônio Emílio de Figueiredo, que passa em frente do órgão, no centro da cidade.
Ontem pela manhã, a decisão foi oficializada e encaminhada para a presidência da Funai. Às 14h de ontem, o núcleo foi reaberto e os índios prometeram novo protesto caso não seja nomeado um novo chefe neste prazo de 15 dias. A Funai, segundo Vilmar Guarani, deve enviar para Dourados um grupo de trabalho para iniciar diversas ações, inclusive a transformação do núcleo em administração regional.
O fato que gerou todo o problema foi uma declaração de Jonas Rosa a um jornal da cidade, em maio deste ano, na qual comentou a questão da presença dos indígenas no lixão, deixando a entender que revirar lixo faria parte dos costumes dos índios. Rosa defendeu-se dizendo que o jornalista autor da matéria interpretou mal sua colocação, mas a comunidade não aceitou a justificativa, entendendo que a declaração atingiu os índios de maneira geral.
A situação definiu-se por volta das 20h30min de terça-feira depois de várias horas de negociação, intermediada pelos procuradores do Ministério Público Federal, Charles Stevan e Ramiro Hockembach, e com a participação do advogado Vilmar Martins, o Vilmar Guarani, da Funai de Brasília.
Na terça-feira os índios tomaram conhecimento de que o representante da Funai de Brasília, Vilmar Guarani, já estaria em Dourados e não os procurou para conversar sobre o assunto. Diante disso, considerando que estava havendo descaso da Funai, decidiram interditar a Rua Antônio Emílio de Figueiredo, que passa em frente do órgão, no centro da cidade.
Ontem pela manhã, a decisão foi oficializada e encaminhada para a presidência da Funai. Às 14h de ontem, o núcleo foi reaberto e os índios prometeram novo protesto caso não seja nomeado um novo chefe neste prazo de 15 dias. A Funai, segundo Vilmar Guarani, deve enviar para Dourados um grupo de trabalho para iniciar diversas ações, inclusive a transformação do núcleo em administração regional.
O fato que gerou todo o problema foi uma declaração de Jonas Rosa a um jornal da cidade, em maio deste ano, na qual comentou a questão da presença dos indígenas no lixão, deixando a entender que revirar lixo faria parte dos costumes dos índios. Rosa defendeu-se dizendo que o jornalista autor da matéria interpretou mal sua colocação, mas a comunidade não aceitou a justificativa, entendendo que a declaração atingiu os índios de maneira geral.
The news items published by the Indigenous Peoples in Brazil site are researched daily from a variety of media outlets and transcribed as presented by their original source. ISA is not responsible for the opinios expressed or errors contained in these texts. Please report any errors in the news items directly to the source