From Indigenous Peoples in Brazil
News
Índios são acusados de invadir fazenda e destruir casas
29/02/2008
Fonte: Última Hora News
Indígenas guarani-ñhandeva da Aldeia Porto Lindo e da área ocupada denominada Ivy-Katu em Japorã estão sendo acusados de invadir uma fazenda, desmanchar duas casas e furtar toda a madeira das casas.
Segundo informações da vítima, o produtor rural Edison Alves de 75 anos, que reside no Paraná, à ação dos indígenas na Fazenda Guaçuri, situada às margens do Rio Iguatemi, na divisa entre os municípios de Japorã e Iguatemi, aconteceu na semana passada. Os prejuízos são estimados em pelo menos R$ 150 mil.
Furto
De acordo com o produtor rural, o desmanche da sede e o furto da madeira por parte dos indígenas foi a gota d’água, de uma luta que vem acontecendo há pelo menos quatro anos, quando indígenas invadiram várias propriedades rurais na região.
São constantes denúncias de produtores rurais sobre abate de gado, destruição de cercas e danos ao patrimônio praticados por indígenas na região sem que nenhuma atitude seja tomada pelas autoridades competentes, afirma Edílson.
"Minha propriedade tem 250 alqueires e era toda produtiva. Após a invasão da área essa produção foi reduzindo mês a mês por conta dos atos de vandalismo e criminosos praticados pelos indígenas. Devido essa situação não conseguimos se quer funcionários para trabalhar na fazenda, pois todos temem pela própria segurança", disse o produtor rural ao relatar que nos últimos dois anos funcionários da fazenda, além de arcarem prejuízos com os freqüentes furtos praticados pelos indígenas, chegaram a ser agredidos fisicamente pelos índios.
"Tudo isso está registrado nas delegacias de Polícia Civil de Mundo Novo e Iguatemi, mas o estado é omisso e não toma nenhuma atitude para identificar e punir os invasores" desabafou o produtor rural. Jaime Filho
Ocupação
A região onde se encontra a Fazenda Guaçuri foi ocupada por indígenas guarani-ñhandeva no final do ano de 2003, que usavam como pretexto para a ocupação, relatos de indígenas mais antigos que diziam que no passado a região pertencia à tribo, apesar de todas as áreas invadidas serem legalmente documentadas como terras particulares pelo Governo Federal e parte da área ocupada inclusive havia sido distribuída a pequenos produtores pelo próprio Governo através de programa de reforma agrária desenvolvido pelo Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária). Hoje, a região é considerada um "barril de pólvora" preste a explodir.
Segundo informações da vítima, o produtor rural Edison Alves de 75 anos, que reside no Paraná, à ação dos indígenas na Fazenda Guaçuri, situada às margens do Rio Iguatemi, na divisa entre os municípios de Japorã e Iguatemi, aconteceu na semana passada. Os prejuízos são estimados em pelo menos R$ 150 mil.
Furto
De acordo com o produtor rural, o desmanche da sede e o furto da madeira por parte dos indígenas foi a gota d’água, de uma luta que vem acontecendo há pelo menos quatro anos, quando indígenas invadiram várias propriedades rurais na região.
São constantes denúncias de produtores rurais sobre abate de gado, destruição de cercas e danos ao patrimônio praticados por indígenas na região sem que nenhuma atitude seja tomada pelas autoridades competentes, afirma Edílson.
"Minha propriedade tem 250 alqueires e era toda produtiva. Após a invasão da área essa produção foi reduzindo mês a mês por conta dos atos de vandalismo e criminosos praticados pelos indígenas. Devido essa situação não conseguimos se quer funcionários para trabalhar na fazenda, pois todos temem pela própria segurança", disse o produtor rural ao relatar que nos últimos dois anos funcionários da fazenda, além de arcarem prejuízos com os freqüentes furtos praticados pelos indígenas, chegaram a ser agredidos fisicamente pelos índios.
"Tudo isso está registrado nas delegacias de Polícia Civil de Mundo Novo e Iguatemi, mas o estado é omisso e não toma nenhuma atitude para identificar e punir os invasores" desabafou o produtor rural. Jaime Filho
Ocupação
A região onde se encontra a Fazenda Guaçuri foi ocupada por indígenas guarani-ñhandeva no final do ano de 2003, que usavam como pretexto para a ocupação, relatos de indígenas mais antigos que diziam que no passado a região pertencia à tribo, apesar de todas as áreas invadidas serem legalmente documentadas como terras particulares pelo Governo Federal e parte da área ocupada inclusive havia sido distribuída a pequenos produtores pelo próprio Governo através de programa de reforma agrária desenvolvido pelo Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária). Hoje, a região é considerada um "barril de pólvora" preste a explodir.
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