From Indigenous Peoples in Brazil
News
PMs não participam de reconstituição da morte de índio
07/03/2008
Fonte: Última Hora News
A reconstituição do episódio que levou à morte o líder indígena Ramão Machado, atingido no peito por dois tiros de pistola calibre ponto 40, na madrugada de domingo, aconteceu na manhã de hoje sem a participação dos policiais militares suspeitos de terem disparado os projéteis. Deve acontecer outra reconstituição, desta vez só com os policiais militares, mas não foi divulgada a hora e o dia que será realizada.
Participaram da simulação de hoje alguns membros da família da vítima, que estavam presentes no momento em que Ramão Machado morreu, além da delegada Aline Sinoti, do delegado José Eduardo Rochal, da promotora Letícia Rossana Ferreira, dos represetantes da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) Antônio Carlos Klein e Wilson Moraes.
O advogado Wilson Moraes, que pediu a reconstituição, afirmou que ausência de partes envolvidas no episódio original pode fazer com que haja relatos divergentes e que qualquer uma das partes pode pedir uma nova reconstituição, com todos os elementos atores do fato. Neste caso, o pedido tem que ser feito diretamente ao juiz que for designado para cuidar do caso.
O delegado José Eduardo Rocha chegou a dizer para a imprensa que "existem pontos divergentes nos depoimentos" e que acredita que pode analisar melhor os fatos ocorridos com a ajuda da reconstituição.
Dezenas de populares ficaram a margem da linha de isolamento, e não entendiam o fato de não haver a presença dos policiais. Os repórteres puderam trabalhar, mas havia uma segunda linha limite, que impedia a aproximação da imprensa. Não houve a presença maciça de índigenas, como temiam alguns setores da sociedade, tampouco houve protestos em rodovias.
Participaram da simulação de hoje alguns membros da família da vítima, que estavam presentes no momento em que Ramão Machado morreu, além da delegada Aline Sinoti, do delegado José Eduardo Rochal, da promotora Letícia Rossana Ferreira, dos represetantes da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) Antônio Carlos Klein e Wilson Moraes.
O advogado Wilson Moraes, que pediu a reconstituição, afirmou que ausência de partes envolvidas no episódio original pode fazer com que haja relatos divergentes e que qualquer uma das partes pode pedir uma nova reconstituição, com todos os elementos atores do fato. Neste caso, o pedido tem que ser feito diretamente ao juiz que for designado para cuidar do caso.
O delegado José Eduardo Rocha chegou a dizer para a imprensa que "existem pontos divergentes nos depoimentos" e que acredita que pode analisar melhor os fatos ocorridos com a ajuda da reconstituição.
Dezenas de populares ficaram a margem da linha de isolamento, e não entendiam o fato de não haver a presença dos policiais. Os repórteres puderam trabalhar, mas havia uma segunda linha limite, que impedia a aproximação da imprensa. Não houve a presença maciça de índigenas, como temiam alguns setores da sociedade, tampouco houve protestos em rodovias.
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