From Indigenous Peoples in Brazil
News
Polícia apura assassinato de adolescente em aldeia
06/08/2002
Autor: Flávio Paes
Fonte: Campo Grande News-Campo Grande-MS
A Polícia Civil de Antônio João está investigando a denúncia do pai de uma adolescente guarani-kaiwá- de 13 anos,que vítima de violência sexual, teria suicidado o conforme se suspeita, teria sido assassinada. O pai da vítima, Daniel Nunes em seu depoimento acusou Augusto Villalba, filho do capitão da aldeia, Loredito Fernando Villalba, de ter estuprado e matado sua filha adolescente, Isadora Nunes.
De acordo com ele, no início de julho Augusto teria raptado sua filha que só foi localizada morta quatro dias depois, aparentemente, se degolando com um cinto. Segundo o delegado Valdir Benetti, que comanda o inquérito, Daniel está convencido de que a adolescente foi vítima de um homicídio. Ele acusa o capitão da aldeia de estar acobertando o filho.
Ele disse que no dia 02 do mês passado sua filha saiu de casa para estudar. Foi abordada no meio do caminho pelo filho do capitão que tentou agarrá-la a força, chegando até a rasgar suas roupas. Ela teria então voltado em casa, trocado de roupa e saído com destino à escola. Desta vez não retornou mais. Apareceu morta quatro dias depois. Todos os envolvidos moram numa área de conflito na Fazenda Fronteira, que é da família do prefeito de Antonio João, mas é reivindicada pelos índios.
De acordo com ele, no início de julho Augusto teria raptado sua filha que só foi localizada morta quatro dias depois, aparentemente, se degolando com um cinto. Segundo o delegado Valdir Benetti, que comanda o inquérito, Daniel está convencido de que a adolescente foi vítima de um homicídio. Ele acusa o capitão da aldeia de estar acobertando o filho.
Ele disse que no dia 02 do mês passado sua filha saiu de casa para estudar. Foi abordada no meio do caminho pelo filho do capitão que tentou agarrá-la a força, chegando até a rasgar suas roupas. Ela teria então voltado em casa, trocado de roupa e saído com destino à escola. Desta vez não retornou mais. Apareceu morta quatro dias depois. Todos os envolvidos moram numa área de conflito na Fazenda Fronteira, que é da família do prefeito de Antonio João, mas é reivindicada pelos índios.
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