From Indigenous Peoples in Brazil
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News
CIR diz que arrozeiros só não saem se não houver policial macho
02/04/2008
Fonte: Folha de Boa Vista
A ganância de agricultores brancos é a razão apontada pelo Conselho Indígena de Roraima (CIR) para o agravamento da disputa entre índios e arrozeiros na Terra Indígena Raposa Serra do Sol. Segundo o coordenador-geral do CIR, índio macuxi Dionito José de Souza, desde a homologação da Terra Indígena em maio de 2005, os índios representados pelo CIR aguardam ansiosos a retirada dos brancos. Uma espera que já dura três anos e gera uma súplica para que a Polícia Federal não recue da operação de desintrusão.
- Se ela (a PF) veio para fazer o trabalho, com o dinheiro da nação empenhado, e o Estado brasileiro reconheceu o direito dos povos indígenas, vai ter que cumprir esse papel.
Agora os arrozeiros, acrescentou Souza, só não saem da Raposa Serra do Sol \"se não tiver policial macho no Brasil\". Mas independentemente da ação da PF, o representante do CIR avisa que os índios saberão reagir diante de qualquer agressão por parte daqueles que insistem em permanecer n área homologada.
- Agüentamos muito tempo com paciência, mas não vamos aceitar ver índio tombar de graça.
Segundo o conselho, vivem na área de 1,7 milhão de hectares 18.992 índios divididos em 194 aldeias. Mas nem todos defendem a retirada dos arrozeiros. Aproximadamente um terço deles, pelos cálculos do CIR, participam de associações dissidentes ligadas aos agricultores.
- Se ela (a PF) veio para fazer o trabalho, com o dinheiro da nação empenhado, e o Estado brasileiro reconheceu o direito dos povos indígenas, vai ter que cumprir esse papel.
Agora os arrozeiros, acrescentou Souza, só não saem da Raposa Serra do Sol \"se não tiver policial macho no Brasil\". Mas independentemente da ação da PF, o representante do CIR avisa que os índios saberão reagir diante de qualquer agressão por parte daqueles que insistem em permanecer n área homologada.
- Agüentamos muito tempo com paciência, mas não vamos aceitar ver índio tombar de graça.
Segundo o conselho, vivem na área de 1,7 milhão de hectares 18.992 índios divididos em 194 aldeias. Mas nem todos defendem a retirada dos arrozeiros. Aproximadamente um terço deles, pelos cálculos do CIR, participam de associações dissidentes ligadas aos agricultores.
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