From Indigenous Peoples in Brazil
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News
Tarso cogita uso das Forças Armadas para retirar arrozeiros de reserva indígena em RR
07/04/2008
Fonte: O Globo Online
O ministro da Justiça, Tarso Genro, afirmou nesta segunda-feira que se for necessário recorrerá às Forças Armadas para retirar arrozeiros e outros não índios que exploram atividades econômicas dentro da reserva Raposa Serra do Sol, em Roraima. Segundo o ministro, as terras indígenas pertecem à União e, portanto, devem ser protegidas, mesmo que o governo tenha que usar a força. Está previsto para esta quarta o início da Operação Upatakon 3 para retirar cinco grandes arrozeiros e 53 famílias de pequenos agricultores.
- O território nacional é defendido pela autoridade do Estado. Quando necessário, pela Força Nacional de Segurança Pública e, se necessário, também pelas Forças Armadas - disse Tarso.
A operação de desintrusão será conduzida inicialmente pela Polícia Federal com a ajuda da Força Nacional. As Forças Armadas seriam chamadas numa segunda etapa, em caso de agravamento dos embates entre grupos favoráveis e contra a saída dos arrozeiros da reserva. O ministro reconhece a possibilidade do uso da força policial, mas sustenta que não haverá choques entre policiais e invasores. Ele argumenta que o acordo para a retirada dos não índios da reserva foi negociado há três anos.
- Não haverá tumulto. A PF está tomando uma série de medidas preventivas. Nós acreditamos na maturidade das pessoas que estão lá envolvidas nesse processo de resistência. As pessoas sabem que o que está chegando lá é o estado de direito. E o estado de direito às vezes chega com a força - disse o ministro.
Tarso Genro afirmou ainda que não acredita no nacionalismo professado pelos arrozeiros para permanecer na área indígena. Os fazendeiros argumentam que ficar na Raposa Serra do Sol é uma forma de ocupar uma importante região de fronteira e, com isso, impedir uma futura invasão da Amazônia por estrangeiros. Para o ministro, o viés nacionalista que os arrozeiros e alguns políticos de Roraima querem dar ao movimento contrário a desinstrusão é falacioso.
- As pessoas que estão fazendo resistência chegaram a manifestar publicamente que estavam buscando apoio do governo Chávez para sustentar seus interesses - disse Tarso.
- O território nacional é defendido pela autoridade do Estado. Quando necessário, pela Força Nacional de Segurança Pública e, se necessário, também pelas Forças Armadas - disse Tarso.
A operação de desintrusão será conduzida inicialmente pela Polícia Federal com a ajuda da Força Nacional. As Forças Armadas seriam chamadas numa segunda etapa, em caso de agravamento dos embates entre grupos favoráveis e contra a saída dos arrozeiros da reserva. O ministro reconhece a possibilidade do uso da força policial, mas sustenta que não haverá choques entre policiais e invasores. Ele argumenta que o acordo para a retirada dos não índios da reserva foi negociado há três anos.
- Não haverá tumulto. A PF está tomando uma série de medidas preventivas. Nós acreditamos na maturidade das pessoas que estão lá envolvidas nesse processo de resistência. As pessoas sabem que o que está chegando lá é o estado de direito. E o estado de direito às vezes chega com a força - disse o ministro.
Tarso Genro afirmou ainda que não acredita no nacionalismo professado pelos arrozeiros para permanecer na área indígena. Os fazendeiros argumentam que ficar na Raposa Serra do Sol é uma forma de ocupar uma importante região de fronteira e, com isso, impedir uma futura invasão da Amazônia por estrangeiros. Para o ministro, o viés nacionalista que os arrozeiros e alguns políticos de Roraima querem dar ao movimento contrário a desinstrusão é falacioso.
- As pessoas que estão fazendo resistência chegaram a manifestar publicamente que estavam buscando apoio do governo Chávez para sustentar seus interesses - disse Tarso.
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