From Indigenous Peoples in Brazil
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News
Cinegrafista indígena registra ataque de pistoleiros encapuzados em Surumu
06/05/2008
Fonte: CIR
O cinegrafista indígena Aldenir Kadete, registrou em imagem digital, o ataque aos índios na comunidade Renascer, terra indígena Raposa Serra do Sol. Ele faz parte do projeto audiovisual do Conselho Indígena e foi convidado pelas comunidades para acompanhar a construção das casas.
As imagens registraram o exato momento em que os disparados eram efetuados por homens encapuzados que são empregados da fazenda Depósito. Um deles jogou uma bomba sobre o grupo.
Após ajudar a socorrer as vítimas em Surumu, Aldenir Kadete deslocou-se para Boa Vista e entregou a filmagem para o delegado da Polícia Federal que investiga o caso.
Dez indígenas foram baleados, sendo três em estado grave. A tragédia não foi maior porque os disparos foram efetuados a uma distância aproximada de 15 metros e os chumbo das espingardas espalharam-se antes de atingir as vítimas, Depois de receber atendimento, a maioria passa bem.
O rizicultor Paulo César Quartieiro assumiu que os seus empregados ‘abriram fogo’ contra o grupo de indígenas, mas alegou legítima defesa num suposto confronto.
Segundo Júlio Macuxi, coordenador de programas sustentáveis do CIR, as imagens demonstram que não houve confronto e a tentativa de um massacre. "Como pode haver confronto se eles já chegaram atirando, se só tem vítimas de um lado", afirma.
O Conselho Indígena solicitou que a Polícia Federal desarmasse os empregados de Quartieiro. No final da tarde de hoje, os agentes entraram na fazenda. Segundo informações repassadas ao CIR, os empregados enfrentaram os agentes federais e houve várias prisões. Não se tem informações de feridos.
O Ministro da Justiça, Tarso Genro, esteve no local do conflito no início da tarde. Ele comunicou aos coordenadores da Operação Upatakon 3 que o Supremo Tribunal Federal havia autorizado a ação da PF a investigar as agressões. Tarso pediu que os indígenas saíssem do cercado da fazenda Depósito para facilitar o trabalho da PF.
As imagens registraram o exato momento em que os disparados eram efetuados por homens encapuzados que são empregados da fazenda Depósito. Um deles jogou uma bomba sobre o grupo.
Após ajudar a socorrer as vítimas em Surumu, Aldenir Kadete deslocou-se para Boa Vista e entregou a filmagem para o delegado da Polícia Federal que investiga o caso.
Dez indígenas foram baleados, sendo três em estado grave. A tragédia não foi maior porque os disparos foram efetuados a uma distância aproximada de 15 metros e os chumbo das espingardas espalharam-se antes de atingir as vítimas, Depois de receber atendimento, a maioria passa bem.
O rizicultor Paulo César Quartieiro assumiu que os seus empregados ‘abriram fogo’ contra o grupo de indígenas, mas alegou legítima defesa num suposto confronto.
Segundo Júlio Macuxi, coordenador de programas sustentáveis do CIR, as imagens demonstram que não houve confronto e a tentativa de um massacre. "Como pode haver confronto se eles já chegaram atirando, se só tem vítimas de um lado", afirma.
O Conselho Indígena solicitou que a Polícia Federal desarmasse os empregados de Quartieiro. No final da tarde de hoje, os agentes entraram na fazenda. Segundo informações repassadas ao CIR, os empregados enfrentaram os agentes federais e houve várias prisões. Não se tem informações de feridos.
O Ministro da Justiça, Tarso Genro, esteve no local do conflito no início da tarde. Ele comunicou aos coordenadores da Operação Upatakon 3 que o Supremo Tribunal Federal havia autorizado a ação da PF a investigar as agressões. Tarso pediu que os indígenas saíssem do cercado da fazenda Depósito para facilitar o trabalho da PF.
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