From Indigenous Peoples in Brazil
News
Índios de Roraima defendem segurança reforçada em retorno de Quartiero
15/05/2008
Autor: Marco Antônio Soalheiro
Fonte: Agência Brasil
Brasília - A liberdade provisória concedida pela Justiça ao líder dos arrozeiros de Roraima e Prefeito de Pacaraima, Paulo César Quartiero, foi recebida com certo temor pelos índios, que querem a demarcação da Terra Indígena Raposa Serra do Sol em área contínua e a saída dos produtores de lá. Eles se dizem preocupados com possíveis agressões, a partir do retorno do arrozeiro ao estado e consideram necessário que Polícia Federal redobre a atenção na área.
"Ele [Quartiero] nesse pedaço sempre foi e sempre será um risco. É importante reforçar, fazer melhor essa organização de vigilância, para que não volte a ocorrer o que aconteceu com as comunidades indígenas", afirmou à Agência Brasil o coordenador geral do Conselho Indígena de Roraima (CIR), Dionito José de Souza, referindo-se ao episódio em que dez índios, que ocupavam uma fazenda de Quartiero, foram baleados por funcionários do arrozeiro.
De sua parte, os índios prometem não voltar a entrar na propriedade de Quartiero até o julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) das ações que contestam a demarcação da reserva, previsto para junho. Garantem também estar totalmente liberado o trânsito dos arrozeiros na estrada RR 319, que tinha sido bloqueada por duas comunidades.
"É mentira dizer que ainda tem bloqueio. Ninguém está nem sabendo o que está passando, se tem arma, se tem bomba ou fertilizante. Está livre [a estrada] e os indígenas estão na comunidade, dentro da aldeia", disse Souza.
O dirigente do CIR informou que dedicará os próximos dias a esclarecer as comunidades sobre o estágio das discussões da demarcação na Justiça. Mas há uma posição intransigente: " Não aceitamos demarcação em ilhas", avisou Dionito.
"Ele [Quartiero] nesse pedaço sempre foi e sempre será um risco. É importante reforçar, fazer melhor essa organização de vigilância, para que não volte a ocorrer o que aconteceu com as comunidades indígenas", afirmou à Agência Brasil o coordenador geral do Conselho Indígena de Roraima (CIR), Dionito José de Souza, referindo-se ao episódio em que dez índios, que ocupavam uma fazenda de Quartiero, foram baleados por funcionários do arrozeiro.
De sua parte, os índios prometem não voltar a entrar na propriedade de Quartiero até o julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) das ações que contestam a demarcação da reserva, previsto para junho. Garantem também estar totalmente liberado o trânsito dos arrozeiros na estrada RR 319, que tinha sido bloqueada por duas comunidades.
"É mentira dizer que ainda tem bloqueio. Ninguém está nem sabendo o que está passando, se tem arma, se tem bomba ou fertilizante. Está livre [a estrada] e os indígenas estão na comunidade, dentro da aldeia", disse Souza.
O dirigente do CIR informou que dedicará os próximos dias a esclarecer as comunidades sobre o estágio das discussões da demarcação na Justiça. Mas há uma posição intransigente: " Não aceitamos demarcação em ilhas", avisou Dionito.
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