From Indigenous Peoples in Brazil
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News
Indígenas fecham rodovia de acesso entre Dourados a Itaporã
10/06/2008
Autor: Flávio Verão
Fonte: Dourados Agora - www.douradosagora.com.br
Indígenas liderados pelo cacique-capitão Renato de Souza fecharam a rodovia MS 156 de acesso entre Dourados e Itaporã. Na região de Dourados os bloqueios estão previstos, também, no trecho que liga ao município de Ponta Porã. Estão passando apenas veículos que prestam serviços essenciais, como ambulância, bombeiros e a polícia. Eles exigem a presença da chefe da Funai em Dourados, Margarida Nicoletti.
Conforme já havia anunciado hoje cedo o Douradosagora, eles cumpriram promessa feita ontem, durante entrevista ao jornal O PROGRESSO e ao site. De acordo com Renato, o bloqueio tem o apoio de guaranis e caiuás de 27 aldeias da região sul do Estado, que prometem bloquear a partir de hoje vários trechos de rodovias estaduais e federais.
O motivo seria a revogação de um documento assinado pelo presidente da Funai na quinta-feira que daria direito ao policial militar indígena, Waldison Cândido Francisco, atuar em conjunto como interlocutor na administração do órgão em Dourados. O documento revogado foi apresentado na manhã de ontem pela Funai, momento em que os indígenas iriam apresentar o interlocutor à atual administradora, Margarida Nicoletti.
Segundo o capitão-cacique, Renato de Souza, o presidente da Funai, Márcio Meira, "não tem o direito de revogar o documento assinado em acordo com os líderes das 27 aldeias sem dar explicações". Os indígenas estiveram por 15 dias em Brasília em reunião com a Funai, pedindo inclusive, a exoneração de Margarida do cargo. Em contrapartida, Meira definiu que o indígena Waldison iria atuar apenas como interlocutor no órgão.
O conhecimento da revogação do documento produziu revolta entre as lideranças indígenas, gerando protesto em frente a Funai na manhã de ontem. Em reunião, eles decidiram - como forma de cobrar explicações de Márcio Meira - o bloqueio de vários trechos de rodovias.
"Não podemos se calar diante de um documento que revoga a atuação de um indígena na Funai sem explicações", disse o cacique Renato de Souza. Ele diz que a indicação do indígena para atuar como interlocutor é uma conquista das 27 aldeias. "Percorremos todas as aldeias com o policial militar Waldison. Tivemos o apoio de todas as lideranças. Ele é uma pessoa que poderá trabalhar por nós", enfatiza.
A reportagem entrou em contato com a assessoria do presidente da Funai, mas não conseguiu informações sobre o motivo que teria levado à revogação do documento. Segundo Margarida, o caso estaria relacionado ao descuprimento dos indígenas quanto ao acordo firmado a Marcio Meira, onde eles estariam promovendo manifesto para tirá-la da administração à força. O documento previa apenas o trabalho de interlocução do indígena e não a substituição de Margarida do cargo.
A Funai em Dourados tem sido alvo de reclamações de indígenas que fizeram vários manifestos pedindo a substituição de Margarida do cargo. "Ela não tem diálogo com a gente, não respeita as opiniões dos índios", diz Renato. Margarida contesta e afirma que sempre manteve reuniões com todas as 27 aldeias.
Conforme já havia anunciado hoje cedo o Douradosagora, eles cumpriram promessa feita ontem, durante entrevista ao jornal O PROGRESSO e ao site. De acordo com Renato, o bloqueio tem o apoio de guaranis e caiuás de 27 aldeias da região sul do Estado, que prometem bloquear a partir de hoje vários trechos de rodovias estaduais e federais.
O motivo seria a revogação de um documento assinado pelo presidente da Funai na quinta-feira que daria direito ao policial militar indígena, Waldison Cândido Francisco, atuar em conjunto como interlocutor na administração do órgão em Dourados. O documento revogado foi apresentado na manhã de ontem pela Funai, momento em que os indígenas iriam apresentar o interlocutor à atual administradora, Margarida Nicoletti.
Segundo o capitão-cacique, Renato de Souza, o presidente da Funai, Márcio Meira, "não tem o direito de revogar o documento assinado em acordo com os líderes das 27 aldeias sem dar explicações". Os indígenas estiveram por 15 dias em Brasília em reunião com a Funai, pedindo inclusive, a exoneração de Margarida do cargo. Em contrapartida, Meira definiu que o indígena Waldison iria atuar apenas como interlocutor no órgão.
O conhecimento da revogação do documento produziu revolta entre as lideranças indígenas, gerando protesto em frente a Funai na manhã de ontem. Em reunião, eles decidiram - como forma de cobrar explicações de Márcio Meira - o bloqueio de vários trechos de rodovias.
"Não podemos se calar diante de um documento que revoga a atuação de um indígena na Funai sem explicações", disse o cacique Renato de Souza. Ele diz que a indicação do indígena para atuar como interlocutor é uma conquista das 27 aldeias. "Percorremos todas as aldeias com o policial militar Waldison. Tivemos o apoio de todas as lideranças. Ele é uma pessoa que poderá trabalhar por nós", enfatiza.
A reportagem entrou em contato com a assessoria do presidente da Funai, mas não conseguiu informações sobre o motivo que teria levado à revogação do documento. Segundo Margarida, o caso estaria relacionado ao descuprimento dos indígenas quanto ao acordo firmado a Marcio Meira, onde eles estariam promovendo manifesto para tirá-la da administração à força. O documento previa apenas o trabalho de interlocução do indígena e não a substituição de Margarida do cargo.
A Funai em Dourados tem sido alvo de reclamações de indígenas que fizeram vários manifestos pedindo a substituição de Margarida do cargo. "Ela não tem diálogo com a gente, não respeita as opiniões dos índios", diz Renato. Margarida contesta e afirma que sempre manteve reuniões com todas as 27 aldeias.
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